terça-feira, janeiro 29, 2008

Óptima iniciativa para o próximo sábado (de Carnaval)

É um espectáculo para toda a família com Gregor Wollny. Pela apresentação, "a coisa" promete. É mais um atractivo para quem for a Resende passar o Carnaval.
Este comediante multifacetado de Berlim, arrisca-se a ir onde mais nenhum homem esteve antes. É homem de poucas palavras, mas tem muito a dizer, sendo que as palavras são de prata, mas o silêncio é de ouro. Portanto, quando ele transforma réguas de madeira em animais, ele não está apenas sem palavras, está a transmitir ideias e pensamentos.
Este artista é um criativo e tem como objectivo principal ser diferente. Ele revela a grandeza das coisas através da sua simplicidade. O comediante oscila entre a anarquia infantil e o charme de um artista bon vivant antiquado. Ele luta com a perversidade dos objectos inanimados, como qualquer palhaço, através de uma música ambiente kitsch e com um sorriso desarmante.
O prazer exuberante de Wollny no processo de criação do espectáculo é algo a não perder. Muito divertido, mesmo!
Data2008-02-02
LocalAuditório Municipal de Resende
Horário17:00 horas

segunda-feira, janeiro 28, 2008

À memória do Sr. Artur

Morreu recentemente Artur Pinto (o Sr. Artur), natural da Talhada, que veio com 12 anos, por morte dos pais, como criado de servir para a Eira Velha. Foi um trabalhador incansável e extremamente dedicado na casa onde serviu. Estou a vê-lo e a imaginá-lo a passar à frente da nossa casa com um grande molho de erva para o gado...
Para nós era como se fosse uma pessoa de família. Quantas horas bem passadas no alambique, onde pontificava a partir de Outubro, tendo o cuidado de nos mimar com aguardente muito pouca graduada (era mais água que outra coisa)…
A amizade e a sua memória continuarão. Infelizmente, não o tornaremos a ver a caminho do café Sem Limites.

domingo, janeiro 27, 2008

Trabalho

Alguns afirmam ser incansáveis a trabalhar. Quanto a mim, sou cansável, respeito as pausas e gosto do descanso e dos tempos livres.

sábado, janeiro 26, 2008

"A aposta de Pascal e a existência solidária"

No quadro do saber científico, não se pode demonstrar nem que Deus existe nem que Deus não existe. Também o descrente não pode provar a não existência de Deus.
Eis um excerto da reflexão de Anselmo Borges no DN de hoje, que pode ler aqui na íntegra.

sexta-feira, janeiro 25, 2008

Aquisição do "Douro-Memórias das Caldas de Aregos"

O livro Douro-Memórias das Caldas de Aregos poderá ser adquirido nas unidades hoteleiras de Caldas de Aregos e através do Clube Náutico da localidade (telefones: 254 875 823/966 648 970).
No próximo dia 23 de Fevereiro, pelas 19h30, ocorrerá a sessão de lançamento de uma 2.ª edição deste livro na FNAC de Santa Catarina, no Porto, tendo como objectivo a sua divulgação a nível nacional.

quinta-feira, janeiro 24, 2008

Chula de Paus

Oiça e veja aqui a chula de Paus, dançada e cantada pelo Rancho de Paus, aqui pela Ronda dos Quatro Caminhos e um cheirinho aqui pelo Grupo Folclórico Vasco da Gama (Santos/Brasil). E , finalmente, aqui uns toques pela Brigada Victor Jara.
Esta é a nossa obra prima.

terça-feira, janeiro 22, 2008

Rancho Folclórico e Etnográfico de Cárquere*

O folclore é verdade e só verdade./É cultura. É cultura do passado./É cultura de um tempo respeitado./Que marca bem a nossa identidade.
Estes versos, retirados do livro de sonetos “Resende e o Douro”, da autoria do Dr. Albino Brito de Matos, fundador e presidente do rancho, constituem o “imperativo categórico” da determinação em continuar a preservar e a divulgar
os usos, os costumes e as tradições da freguesia e do concelho.

Introdução/Nota pessoal
Após marcação telefónica do encontro, dirigi-me para a sua casa, situada no lugar da Casa Nova/Tulhas, onde me recebeu, pelas 10h, no seu escritório. Nunca tinha cumprimentado ou tido qualquer contacto anterior com o Dr. Brito de Matos. Conhecia-o apenas de vista. Depois de referir ao que vinha, não se alargou em muitos pormenores nem se deteve em possíveis peripécias sobre a fundação do rancho, preferindo habilitar-me com a documentação sintética distribuída aquando das actuações do mesmo. A conversa não fluiu de modo a possibilitar a recolha de possíveis factos curiosos ocorridos em deslocações ou noutras situações. Quando, não sei a que propósito, lhe falei dos seus livros de poesia, uma expressão de satisfação percorreu-lhe o rosto. Levantou-se, foi buscar um exemplar do livro “Resende e o Douro”, que posteriormente me ofereceu com uma simpática dedicatória, sentou-se ao meu lado, lendo-me vários sonetos, começando por um dedicado a Paus. Deixou transparecer alguma emoção na leitura dos vários poemas e uma ligação muito grande a tudo o que respeita ao concelho. Não é em vão que se é presidente da Câmara durante 25 anos. Nunca falou sobre política. Embora afável, mostrou-se um homem reservado, experimentado e seguro na gestão daquilo que pretende dizer.

Pesquisa e recolha etnográficas
Embora fundado em 10 de Março de 1981, o rancho de Cárquere só em 1983 iniciou um trabalho profundo de recolhas etnográficas, sob a orientação da Federação de Folclore Português, na qual está filiado desde 10 de Novembro de 1989. Tal como muitos outros, também é herdeiro do movimento surgido após o 25 de Abril em defesa da chamada cultura popular, muitas vezes mascarada de determinados objectivos políticos. Após esta deriva, muitos destes grupos, que pouco tinham a ver com a preservação e divulgação das tradições genuinamente populares, foram posteriormente direccionados e enquadrados para este objectivo. Foi o que aconteceu em Cárquere com a acção do Dr. Brito de Matos e da sua afilhada Prof. Ana da Conceição Correia.
Através de um trabalho metódico, inteiraram-se dos levantamentos já efectuados sobre danças e cantares, usos e costumes do concelho e da região e contactaram com as pessoas mais antigas com o objectivo de conseguirem captar o quotidiano dos seus antepassados que viveram nos finais do século XIX e princípios do século XX. Foi-lhes pedido que reproduzissem danças e cantares, que emprestassem ou cedessem trajes e fotografias antigas e até artefactos. Este trabalho também não esqueceu lendas, contos populares, rezas e aforismos como instrumento de enquadramento explicativo das mundividências de então. Conseguiu-se assim um retrato vivo e fiel da vida daquela época que importava preservar, salvaguardar e divulgar através do rancho.

Danças mais representativas
O rancho folclórico e etnográfico de Cárquere tem um repertório com uma duração de hora e meia, embora o tempo normal de actuação de cada grupo em festivais seja de 15 minutos. Nas suas deslocações procura transmitir as danças da região mais distintivas, consideradas o seu bilhete de identidade artístico, que caracterizamos resumidamente a seguir.
-Chula Rabela. É considerada a dança “ex-libris” do Douro e a única na região que se dançava em fila. Era acompanhada pela “rabeca chuleira” (semelhante ao violino) e cantada ao desafio por um homem e uma mulher. Compõe-se de três partes essenciais que se alternam diversas vezes, tornando esta dança muito demorada e cansativa, pelo que só os dançadores mais exímios se atreviam a dançá-la.

-Ó rapaz aperta a faixa. Dança que se usava antigamente nas festas e romarias e que se dançava também nas eiras e terreiros, depois dos trabalhos agrícolas.
-Sete estrelas.
Dança de roda que se usava principalmente nas festas e romarias.
-Se eu fosse ladrão roubava. Dança de roda, na qual os rapazes tentam roubar as moças, rivalizando entre si para melhor ganharem a atenção das raparigas. Mas, por vezes, a sua ousadia causava alguns problemas…
-Malhão. Dança com uma marcação muito rápida, reflectindo a vida rude das gentes da encosta da serra do Montemuro.

Trajes e artesanato
Os trajes são uma amostra rigorosa da maneira de vestir, abarcando os trajes de trabalho, pobres e simples, relacionados com os trabalhos do campo e com alguns artesãos, e os trajes de festa e de romaria, mais coloridos e vistosos, como os dos noivos e o do lavrador abastado. Na primeira categoria, são apresentados figurantes representando trabalhadores rurais, o podador, o vindimador do Douro, o ceifeiro, o moleiro, o “pegoreiro” (pastor), a tecedeira e a cesteira.
Nas suas actuações, exibe alguns utensílios de trabalho usados no tempo dos nossos avós e peças do nosso artesanato no âmbito da cestaria, tecelagem, chapelaria de palha e tamancaria.
Refira-se que o rancho conseguiu reunir um conjunto de peças diversificadas e únicas, há muito tempo sem qualquer uso no dia a dia, como ferramentas, utensílios e objectos vários, que permitem dar a conhecer e caracterizar modos de vida de outros tempos.

Actividades desenvolvidas
Todo o trabalho tem sido orientado no sentido de dar continuidade às pesquisas e recolhas etnográficas na freguesia de Cárquere, concelho e região, com vista à sua preservação, à sua salvaguarda e difusão, permitindo desta forma levar a cultura e o nome de Resende a todo o país e ao estrangeiro.
A actividade de maior relevo tem sido a realização anual, no 3.º domingo de Agosto, de um festival de folclore, quase sempre internacional, na sequência de mecanismos de permuta, o que revela um grande esforço e dinamismo, na medida em que implica a participação deste rancho em festivais congéneres. No presente ano, realizou o XX Festival, que teve a participação de 6 ranchos, tendo constituído um assinalável sucesso pela qualidade e pela afluência de público.
Merece destaque especial a sua participação nos seguintes eventos: Festival Mundial de Folclore, em França, XVII Festival de Folclore do Algarve, transmitido em directo pela televisão para todo o mundo, e vários festivais na ilha da Sardenha, Itália. Foi o representante do folclore duriense num programa da RTL 4, gravado na Quinta das Carvalhas. Participou na produção luso-brasileira “Rio do Ouro”, integrando parte da respectiva banda sonora uma das suas cantigas. E tomou parte em diversos programas da Rádio Renascença e da Antena 1, onde teve oportunidade de dar a conhecer usos e costumes do concelho e exibir directamente parte do seu repertório.
Pelos excelentes serviços prestados em favor da preservação e divulgação do património cultural e das tradições do concelho de Resende, foi-lhe atribuída, em 2001, a Medalha Municipal de Mérito, grau ouro. Pelo mesmo motivo, também os Bombeiros Voluntários de Resende, por ocasião das comemorações do seu cinquentenário, lhe atribuíram a respectiva Medalha e o Diploma de Honra.

Perguntas e Respostas

Por quantos elementos é constituído o rancho?
O rancho consegue apresentar em palco cerca de cinquenta pessoas. Algumas permanecem desde o início. Embora ocorram desistências por motivos de ordem pessoal, profissional, familiar e outros, tem sido relativamente fácil até à presente data preencher as vagas que vão surgindo.

Além do folclore e etnografia, desenvolve outras actividades?
Sim, principalmente no âmbito da formação musical dos jovens, embora não esteja formalmente constituída uma escola de música. Tem desenvolvido também iniciativas de carácter lúdico-recreativo, como convívios, festas e jogos tradicionais.
Refira-se que o rancho constitui a secção cultural do Grupo Cultural e Desportivo de Santa Maria de Cárquere, pelo que as actividades desportivas, como o futebol, são levadas a efeito por este.

Onde é a sede do rancho?
Os ensaios têm decorrido na da Junta de Freguesia, onde dispõe de uma sala para o efeito. Contudo, já foi iniciada a construção de sede própria, que tem passado por vicissitudes várias, e em cuja garagem se encontram já guardados todos os objectos de carácter etnográfico recolhidos na região.

Contacto:

Rancho Folclórico e Etnográfico de Santa Maria de Cárquere

4660-061 Cárquere

Telefone: 254 877 115 E-mail: carquere@hotmail.com
Site:http://ranchocarquere.com.sapo.pt
*Apontamento escrito para o Jornal de Resende (Setembro de 2007)

Desmanchando a feira




Arrumando as tralhas e varrendo o lixo no final da feira em Resende.

segunda-feira, janeiro 21, 2008

Internet sem fios em Felgueiras

Desde o princípio deste mês, Felgueiras possui acesso à internet sem fios (ligação "wireless"), sendo a primeira freguesia do concelho a disponibilizar esta tecnologia. A respectiva Junta está a instalar antenas em locais estratégicos de modo a garantir a cobertura total das várias localidades.
Esperamos que a Junta/Câmara Municipal de Resende façam o mesmo para a vila o mais rapidamente possível. Ligarmo-nos à net a partir da esplanada do Sangens é um imperativo.

sábado, janeiro 19, 2008

"Mentira e direito à verdade"

Em Portugal, quando se olha para as promessas incumpridas dos políticos, jogos obscuros na banca, subterfúgios à procura da localização de aeroportos, uma política de saúde que fecha maternidades e urgências e descura pobres e velhos, o caos na justiça, um leque salarial gritantemente indecoroso, previsões inverdadeiras da inflação e outras infindas manobras com corrupção activa e passiva à mistura, tem-se a sensação de que se avança em terreno minado pela mentira, com uma democracia perplexa, triste e quase impotente. Quando os portugueses têm direito à verdade.
Anselmo Borges
finaliza desta forma o seu artigo no DN de hoje, que pode ler aqui.

Após este aperitivo, vale a pena ler o discurso que Bento XVI tencionava partilhar com a comunidade académica da Universidade La Sapienza. É uma reflexão sobre a natureza e o papel da razão e da verdade. Chama a atenção para a importância do reconhecimento da experiência e da demonstração que atravessa as gerações e dos fundamentos da sabedoria como sinais de racionalidade e de significação perene. No quadro de uma racionalidade anti-histórica, adverte que a sabedoria da humanidade, onde se inclui a tradição histórica das grandes religiões, pode ser lançada impunemente para o caixote do lixo da história das ideias.
Compartilha o perigo de, face à grandeza do saber e do poder do ocidente, se pôr de parte a questão da verdade. O que pode e parece estar a acontecer é a razão estar a curvar-se perante as pressões dos interesses e a atracção da utilidade, deixando de erigir a verdade como critério último. Assim, a filosofia pode degradar-se em positivismo e a teologia, cuja mensagem se dirige à razão, pode confinar-se à esfera privada de um grupo mais ou menos numeroso. O Papa conclui que uma razão preocupada em demasia com a laicidade, confinada à auto-construção sobre a base do círculo dos seus próprios argumentos e limitada à reflexão exclusiva sobre o que acontece no momento destrói as raízes que a deveriam fazer viver.
Pode ler aqui na íntegra o discurso vertido em francês, já que o site do Vaticano o disponibiliza em alemão e italiano.
Há mentecaptos que dizem e escrevem as maiores barbaridades sobre Bento XVI, apesar de nunca terem lido um capítulo de um livro de sua autoria, uma encíclica ou um seu discurso.

quinta-feira, janeiro 17, 2008

Convívio do NADEA (ex-alunos do Externato)

De acordo com os resultados de uma votação, o convívio do próximo dia 2 de Fevereiro será dominado por um torneio de futsal, seguido de arraial nocturno. A ficha de inscrição e regulamento do torneio deverão ser solicitados por e-mail (nadea.externato@gmail.com), conforme indicações do respectivo blogue (linkado aqui ao lado). Dúvidas ou informações deverão ser canalizadas para os telefs: 917 138 395/914 444 869

Rebanho em Felgueiras

Quem vai de Resende a Bigorne, ainda se depara com alguns rebanhos de ovelhas (um na zona de Bigorne e um outro em Gosende, em zona fora do nosso concelho). Em Feirão, aparece na estrada um ou outro ente pecuário a atrapalhar. Em Felgueiras, nas fraldas do Montemuro, junto à estrada, ainda pasta tranquilo um rebanho. Para delícia dos transeuntes.

terça-feira, janeiro 15, 2008

Douro ao sol e à chuva

O Douro vinhateiro é resultado do esforço inimaginável do homem, que dos declives acentuados e das formações xistosas fez brotar uma paisagem única de vinhedos. Esta gesta heróica envolveu e moldou as gentes do nosso concelho, estando na origem de parte do nosso folclore e das nossas tradições. A saga de transformação das encostas e vales continua. Quem demanda estas paragens depara-se com um Douro mágico, cujos vinhedos se espraiam de forma crescentemente esplendorosa a partir de Barrô.
Num dos dias de Agosto passado, esta simpática família (ela, portuguesa, e ele, italiano), presentemente a viver na Suíça, puderam admirar a imponente paisagem da Régua ao Pinhão sob os contrastes de sol intenso e de chuva.

segunda-feira, janeiro 14, 2008

"Amor"

É a nova peça teatral do Teatro de Montemuro, escrita e encenada por Eduardo Correia, actor deste grupo e natural de Campo Benfeito. É um espectáculo fortemente visual, utilizando o recurso à técnica de máscaras, construído de sentimentos, que emociona e cria boa disposição.
Está em digressão pelo país, deslocando-se nos dias 25 e 26 de Janeiro ao Teatro Sá da Bandeira (Porto). Como aqui vive muita gente da região, é uma oportunidade de fruir a criatividade "bem disposta" e de estar com os nossos vizinhos da serra de Montemuro.
Nos dias 13, 14 e 15 de Março, virá ao Museu dos Transportes, Coimbra, cuja actuação não perderei.

domingo, janeiro 13, 2008

Dia de inverno rigoroso

Ontem, esteve um dia sereno. De recolhimento, próprio para estar à lareira. Foi o que fiz a partir da tarde na companhia do Ricardo (aqui em cima). O inverno também tem o seu encanto. Contudo, durante a noite, o tempo alterou-se e apresentava-se hoje muito chuvoso e ventoso. De manhã, resolvi ir a pé tomar café ao "Sem Limites" de Cantim, o que me valeu uma grande molha.
As valetas das estradas camarárias (quando as há) não estão preparadas nem se encontram limpas para fazer frente à chuva. E o resultado são charcos e pequenas inundações e até restos de árvores levadas pelo vento.
Pelas 17h, atravessei o Montemuro, sempre com chuva, deixando para trás o meu mundo.

Dragões de Resende celebram tradições

A Casa de Resende do Futebol Clube do Porto levou a cabo, ontem pelas 20h00, mais uma noite de convívio, apresentando como repasto as tradicionais "papas": caldo de hortaliça, engrossado com farinha de milho. Ontem, foi adicionada carne em vinha de alho.
Esta iniciativa teve grande adesão . Para o próximo dia 17 de Fevereiro, estão previstos rojões para a ementa.
A Casa de cima, do Benfica, vive dias mornos, não havendo qualquer iniciativa de realce prevista, embora a direcção reúna na próxima semana para ponderar.

sábado, janeiro 12, 2008

"Repensar Deus: o ateísmo de Deus"

"Repensar Deus e O Ateísmo de Deus foram os títulos que dois jornalistas deram a declarações minhas na quadra natalícia. E, claro, não faltou quem se escandalizasse."
Anselmo Borges inicia, assim, a sua reflexão no DN de hoje, que pode ler aqui.

sexta-feira, janeiro 11, 2008

Joaquim "Pinto's Cabeleireiros" no Jornal de Resende

Joaquim Pinto, natural de S. Martinho de Mouros, é actualmente um dos cabeleireiros mais famosos do país. O seu salão, em Lisboa, é disputado pela classe política, por jornalistas, advogados famosos e a nata empresarial. O actual Presidente da República, Prof. Cavaco Silva, é um dos seus clientes.
Ostenta com orgulho as suas origens humildes (de guardador de gado e trabalhador rural) e não perde uma oportunidade para divulgar o nosso concelho.
Esta fascinante personalidade irá ser objecto de uma reportagem no Jornal de Resende deste mês. Foi um trabalho que me deu imenso prazer, onde serão dadas a conhecer facetas curiosas deste nosso conterrâneo. A não perder.
Clicar na imagem para ampliar.

quinta-feira, janeiro 10, 2008

Anselmo Borges debate "Polaridades na Igreja"

Há já vários anos que o Mosteiro do Lumiar organiza mensalmente, uma série de conferências, aos segundos sábados, de Outubro a Maio. As deste ano têm como tema geral «Pensar e viver as polaridades».

Para enquadrar esta opção, os responsáveis pela iniciativa referem no site da Ordem de São Domingos/Dominicanos(www.dominicanos.com.pt) o seguinte: "(...) polaridade é a "tensão existente no sentido da atracção ou da repulsa, entre duas forças que intervêm no mesmo processo físico ou vital". A palavra que vem de pólo sugere simultaneamente as duas coisas, a atracção e a repulsa, como em pólo positivo e pólo negativo. Aqui, aliás, consideramos não qualquer processo físico, mas social: encontramos esta realidade das polaridades, dos antagonismos, que podem conduzir à violência, em todas as dimensões da existência social. Bem as podemos pensar, vamos seguramente continuar a viver com elas.

A conferência do próximo sábado, dia12, será proferida por Anselmo Borges, com início às 15h30. Tem como o tema Polaridades na Igreja e realizar-se-á no Mosteiro do Lumiar (link).

Endereço do Mosteiro: Travessa do Corpo Santo,32 - 1200-131 Lisboa Telef. 21 342 32 08

E-mail: provinciaportuguesa@dominicanos.com.pt

quarta-feira, janeiro 09, 2008

"Xaile"

Ai linda! Ai linda! As nossas "Spice Girls" com pitada de esquerda. Para ouvir aqui.
Uma das canções do seu reportório (Minha Circunstância- link) parece também ser cantada, numa versão aproximada, pel' O Grupo de Danças e Cantares "Os Moleiros" , de Cárquere. Embora duro de ouvido, guardo esta impressão da actuação deste grupo no Largo da Feira, em Agosto passado.

terça-feira, janeiro 08, 2008

Santa Maria de Barrô*

Contrastando com o figurino habitual de missa e procissão solenes, antecedidas de arraiais nocturnos animados por bandas musicais, a Junta de Freguesia e o Rancho de Barrô organizaram uma semana cultural, enobrecendo os festejos em honra da sua padroeira. Espera-se que esta iniciativa possa constituir um novo modelo a seguir por outras freguesias e povoações, dando oportunidade aos residentes e emigrantes de usufruir de representações teatrais, conhecer trabalhos escolares, ouvir música de qualidade ou relembrar lendas e factos históricos locais.

Devoção a Santa Maria
O nome de Santa Maria, dado à igreja e à freguesia, evidencia a existência de uma comunidade cristã muito primitiva, remontando ao século VI. Por volta de 570, já se encontrava constituída a diocese de Lamego, sinal da cristianização destas terras, sendo então comum a escolha de Santa Maria para titular dos templos. É natural que Barrô começasse por ser uma pequena e fervorosa comunidade cristã que reunia num templo modesto, dando origem mais tarde a uma paróquia. De meados do século VIII até meados do século XI, esteve sob domínio muçulmano, tendo sido libertada em 1057/58. Ao longo da Idade Média e Moderna, foi uma importante comenda da Ordem Hospitalar/Ordem de Malta para a qual revertiam os dízimos da paróquia e outros rendimentos.
Ao longo dos séculos, mesmo sob domínio muçulmano, a devoção a Santa Maria sob a invocação de Nossa Senhora da Assunção, que nos séculos VI e VII já era uma das principais festas da Igreja do Ocidente, nunca esmoreceu, tendo-se fortalecido com a reconquista cristã. A edificação da igreja de Barrô nos inícios do século XIII, revestida de tamanha imponência e beleza, é reveladora da força da fé cristã na região e da importância da devoção das suas gentes a Santa Maria, cujo testemunho foi sendo transmitido de geração em geração.

Dimensão religiosa e profana da festa actual
Até há relativamente poucos anos, as pessoas aproveitavam o percurso para as festas para cantar e dançar, sendo acompanhadas muitas vezes por pequenos grupos de tocadores, que actuavam também em recintos próximos das respectivas igrejas e capelas. Mas o cariz religioso mantinha-se no essencial, sendo também dado grande destaque à actuação das bandas filarmónicas, que eram objecto de escrutínio atento. Hoje em dia, contudo, as festas em honra de santos e padroeiros adquiriram uma dimensão profana autónoma, com eventos de atracção popular. E Barrô não foge à regra.
Assim, nos dias 12 e 14 deste mês, tiveram lugar dois grandes arraiais nocturnos, em que actuaram dois conjuntos musicais, respectivamente, “Raio X” e “Banda Pátria”. Mas as festividades religiosas continuam aqui ter uma grande importância . No dia 14, a partir das 9 horas, antecedendo a grande festividade, procedeu-se, como habitualmente, à recolha de 15 andores pelas várias capelas da freguesia, cujo percurso teve o acompanhamento da banda musical de Cumieira. Um dos andores é o de Nossa Senhora da Boa Viagem, cuja imagem é retirada anualmente das rochas das margens do rio Douro, como se refere seguidamente. O dia 15 começou, como de costume, com a actuação ao despique de duas bandas musicais, neste caso da Portela e da Cumieira, que empolgaram os numerosos apreciadores durante a primeira parte da manhã. Às 11 horas, teve início a missa solene com sermão. E às 16 horas, teve lugar a tradicional procissão de triunfo, considerado o acto de maior vivência emotiva e devocional, constituindo um momento de uma beleza singular, tendo em conta a participação de figuras bíblicas, o colorido dos andores, as atitudes e preces, e os registos musicais.

Andor de Nossa Senhora da Boa Viagem
Tal como em tempos remotos, embora presentemente sem marinheiros e barcos rabelos, a imagem granítica da Senhora dos Navegantes/Boa Viagem continua a ser retirada do nicho do conjunto rochoso de Piares, nas margens do Douro e colocada num barco feito andor para integrar a procissão de Santa Maria/Nossa Senhora da Assunção. É uma operação que envolve muita força e audácia, pois requer a subida por escadas, suportadas em barcos, até junto da imagem que é amarrada por cordas para facilitar a descida.
Os actuais habitantes de Barrô, herdeiros da devoção dos seus antepassados e antigos marinheiros, que cavaram no cimo da rocha um nicho para colocação de uma imagem granítica em honra da Senhora da Boa Viagem à qual se encomendavam nas travessias do rio, continuam anualmente a manter a tradição.
Como acontece em situações semelhantes, há uma explicação de natureza milagrosa para esta devoção. Segundo a mesma, no final de uma grande cheia apareceu uma imagem de Nossa Senhora na garganta rochosa de Piares, a qual foi colocada num nicho cavado na pedra pelos marinheiros, tendo ficado a partir daí a sua protectora. Os homens de Barqueiros, invejosos desta situação, roubaram por diversas vezes a imagem, mas, a mesma, por poderes misteriosos e por querer bem às gentes de Barrô, regressou sempre ao nicho primitivo. E a gratidão deste gesto permaneceu até hoje.

Nota: Sobre N. Sra. da Boa Viagem e aspectos históricos de Barrô, cf. Duarte, Joaquim Correia (1996). Resende e a sua História (Vol.2: As Freguesias). Resende: CMR

Semana cultural
Numa organização da Junta de Freguesia e do Rancho Folclórico, o programa cultural, que se estendeu de 4 a 11 de Agosto, integrou a apresentação da história de Barrô, através da projecção de slides com fotos alusivas, sessões de teatro, a actuação de grupos de dança, a leitura de lendas locais e vários espectáculos de música ( “Tom Vintém e Amigos”, Concertinas de Barrô, Noite de fado e Orquestra Ligeira da Banda de S. Cipriano “A Nova”). A semana encerrou com a realização do VI Festival de Folclore.
Esta iniciativa, com uma programação diversificada e de qualidade, merece ser assinalada por diversos motivos. Tratou e deu a conhecer temas locais. Deu oportunidade aos mais jovens/estudantes para mostrar os seus talentos. Disponibilizou trabalhos escolares. Fez a festa com a prata da casa e com artistas do concelho. Permitiu o enriquecimento da população, sedimentando a sua identidade.

Rancho Folclórico
Pelo seu papel na vida cultural da freguesia, merece destaque especial o Rancho Folclórico de Santa Maria de Barrô, que teve origem em dois grupos formados alguns anos após o 25 de Abril, em Vilarinho e Cetos.
Nasceu formalmente em 18 de Julho de 1998, com o objectivo de recuperar com autenticidade os modos de vida, usos e costumes das gentes da freguesia por alturas dos fins do séc. XIX e inícios do séc. XX. Nesta terra, cujas tradições e raízes se situam simultaneamente na zona da serra de Montemuro e no Douro vinhateiro, o rancho tem contribuído para a recuperação de cantigas e danças de roda ligadas à colheita de cereais, às noitadas de desfolhada, à vinha e ao rio Douro.
Está inscrito no INATEL, aguardando a filiação na Federação do Folclore Português. Já levou as tradições locais a muitas localidades do país e à Suíça, aonde já se deslocou por duas vezes.


Perguntas e Respostas

Quais os dados mais relevantes respeitantes ao rancho?
Tem 42 elementos, incluindo 12/14 pares dançantes. A sede tem funcionado num dos compartimentos da Junta de Freguesia, onde decorrem quinzenalmente os ensaios.
Os seus responsáveis não se têm debatido com falta de pessoas para integrar o rancho, talvez devido ao facto de esta freguesia ser constituída por vários casais jovens, não sendo das mais atingidas pela diminuição demográfica. Refira-se a propósito que, no ano lectivo passado (2006/07), frequentaram a educação pré-escolar 18 crianças e o 1.º ciclo 24.

Há alguma escola de música na freguesia?
Felizmente, desde Janeiro do presente ano, a freguesia disponibiliza a aprendizagem de vários instrumentos musicais (órgão, cavaquinho, viola e trompete) por professor especializado a 15 crianças/jovens e a 3 adultos, recebendo para o efeito uma comparticipação de 100 euros mensais da Câmara Municipal.

A semana cultural resultou de algum acordo com os mordomos da festa?
Não. Na sequência do que tem acontecido nos últimos anos, em que o Festival de Folclore tem sido realizado no fim de semana anterior ao dia 15, a Junta de Freguesia e a Direcção do Rancho resolveram este ano organizar uma semana cultural, que foi acolhida favoravelmente pelo pároco local, Sr. P. Vasco Alves, que disponibilizou para o efeito o salão paroquial.

Contacto:

Junta de Freguesia de Barrô e Rancho Folclórico de Santa Maria de Barrô
Curcial - Barrô
4660-033 Resende

Telef. 254 969 689

*Escrito originariamente para o Jornal de Resende (Agosto de 2007)

segunda-feira, janeiro 07, 2008

Dia de Reis

Terminou ontem, dia de Reis, o ciclo da quadra natalícia. Cá em casa, é dada uma importância especial ao acontecimento. É um ritual que se mantém com direito a um jantar com "rancho melhorado". O que se pretende com isto é que a época de Natal não se reduza a decorações, muitas luzes e música alusiva.
Hoje foi o desarrumar da tenda.

domingo, janeiro 06, 2008

Presépio da igreja de Paus

Padre J. Correia Duarte contra silêncio dos bispos

Na Ceia de Natal do seu Partido, o Eng. Sócrates ter-se-á congratulado com a aprovação da prática do aborto no referendo do início do ano findo, tendo afirmado que o país superou «tabus religiosos» e obteve um «avanço civilizacional». O Sr. Padre Joaquim Correia Duarte estranha que os bispos tenham deixado passar isto em claro, como pode ver aqui.

sábado, janeiro 05, 2008

"A luta pelo reconhecimento"

O Homem é habitado por uma inquietação radical: o que vale a minha vida? Que valor tem a minha existência? Afinal, as realizações pessoais, os teres e os êxitos nada são, se não valerem para alguém. É o olhar do outro que lhes confere valor.
Eis um excerto do artigo de Anselmo Borges no DN de hoje, que pode ler aqui.

sexta-feira, janeiro 04, 2008

quinta-feira, janeiro 03, 2008

Novos livros para breve

Aquando da sessão de lançamento do Douro-Memórias das Caldas de Aregos, o presidente da Câmara anunciou um primeiro semestre rico em novidades sobre publicações de livros sobre ou ligados a Resende e/ou envolvendo autores do nosso concelho. Entre eles conta-se com o Dr. Joaquim Correia Duarte, que publicará um novo romance e o livro há muito aguardado sobre casas solarengas.

quarta-feira, janeiro 02, 2008

Blogue de desporto

De autoria do conhecido e dinâmico Prof. Rui Rebelo surgiu mais um blogue em Resende. Intitula-se Desporto (so-desporto.blogspot.com) e estará a partir de hoje linkado aqui ao lado. É um blogue muito agradável que nos trará novas sobre o desporto e sobre o futsal de S. Martinho de Mouros, clube onde o autor é jogador.
Já agora parabéns à equipa de Futsal de S.Martinho de Mouros, que tantas alegrias tem dado aos seus adeptos e a todos os resendenses.

terça-feira, janeiro 01, 2008

sábado, dezembro 29, 2007

"A logoterapia de Viktor Frankl"

No nosso tempo, já não é o sexo que é reprimido, mas o que é espiritual e religioso. Daí, a falta de sentido, de orientação, e, consequentemente, o tédio e o vazio.
Termina assim o artigo de Anselmo Boges no DN de hoje, que pode ler aqui.

sexta-feira, dezembro 28, 2007

Presépio da igreja de Feirão












Tal como fiz no ano passado, volto a reproduzir fotos de alguns presépios do concelho, tiradas nos dias 23 e 24 deste mês. O primeiro é o de Feirão. A árvore ao lado da igreja parece azevinho, lembrando o Natal.

quinta-feira, dezembro 27, 2007

"Link " aos escuteiros de Resende

A partir de hoje, o Agrupamento 1096/Escuteiros de Resende está "linkado" aqui ao lado.
Este Agrupamento é objecto de um extenso apontamento no Jornal de Resende deste mês.

quarta-feira, dezembro 26, 2007

Ambiente de Natal em Resende

Transcrevo, a propósito, o comentário do Sr. P. Doutor João António Teixeira, que pode ler também aqui:
Passei, ontem, algumas horas na cidade (falo já do seu estatuto num futuro que não será muito distante) de Resende.
E o que me impressionou foi, além da hospitalidade e da amizade das pessoas (esse é um capital que vem de sempre), a ordem, a organização, o urbanismo, o planeamento. Nesta época de Natal, parece que estamos num lar: a iluminação tem uma beleza discreta, acolhedora. Depois, há uma música de fundo que percorre todo o espaço, envolvendo os habitantes e visitantes numa ambiência de paz.
Sou suspeito. Sou de Resende. Amo a minha terra. Mas ninguém ignora o óbvio: o concelho está no bom caminho. Desde há 30 anos. A contemporaneidade tem feito bem a este recanto. O desenvolvimento tem sido sereno, sem ondas nem dramas.
Apenas um senão: o não poder ir lá mais vezes. Mas há uma recompensa: Resende acompanha-me sempre
.

terça-feira, dezembro 25, 2007

Dia de Natal

Com bastante gente a trabalhar fora junto dos seus, passou mais um Natal. Com poucas missas do galo, uma das poucas excepções ocorreu na capela dedicada a S. Gonçalo, nas Quintãs de Paus, cujo celebrante foi o P. Tomás, tendo contado com a participação empenhada de 40 pessoas. Esta celebração não foi programada nem publicitada, pelo que a suposta e propalada pouca adesão de participantes não pode ser pretexto para suprimir certos actos religiosos.
Como é de tradição, a Banda de Música "A Velha" brindou com músicas natalícias os seus conterrâneos à saída da missa de hoje da igreja de S. Cipriano. No próximo dia 1 de Janeiro, é vez d'"A Nova".

segunda-feira, dezembro 24, 2007

A Luz do mundo

Sem luz eléctrica, os caminhos, os campos e os ribeiros eram alumiados pela lua, que tomava conta dos silêncios e dos mistérios da noite. Fonte de medos e simultaneamente geradora de serenidade, era nela que projectávamos os nossos sonhos e os nossos sobressaltos.
A magia da lua cheia continua, mas só na terra em que cada pedra, cada curva, cada árvore nos é familiar e nos pertence. Foi assim ontem, das 21h45 às 23h00, caminhando das Quintãs até Cantim. O vale de Paus estava transfigurado.
Hoje, foi a espera pelo nascimento do sol na serra das Meadas, cuja luz desceu calmamente do cimo de S. Cristóvão, Moumiz e penedos da Pena. Um deslumbramento.
Tal como refere Bento XVI na Spe Salvi, "O céu não está vazio. A vida não é um produto das leis e da casualidade da matéria..."

Pré-Natal

Antecipando a grande noite, realizou-se ontem, lá em casa nas Quintãs, uma ceia de Natal com todos os ingredientes, como manda a tradição.
As batatas da Vinha Velha, livres de quaisquer adubos e conservantes, como faz questão o Vítor, estavam uma delícia.

domingo, dezembro 23, 2007

Torneio de voleibol em Anreade

Decorreu, neste fim de semana, no pavilhão gimnodesportivo de Anreade, um torneio de voleibol entre as selecções de jovens de Portugal e Espanha, que compreendeu quatro jogos. A equipa portuguesa integrou um misto de jogadores da selecção nacional de cadetes masculinos e da selecção nacional de juniores masculinos. Em termos de resultados, os espanhóis ganharam os primeiros dois jogos e os nossos "pupilos" os outros dois.
Refira-se que os cadetes masculinos estão a desenvolver, sob a orientação de Juan Diaz, um estágio permanente em Resende, onde estão alojados e a estudar.
O crescimento de adeptos e a adesão dos mais jovens à prática desta modalidade deve-se, em boa medida, ao dinamismo de Fernando Almeida, professor na Escola Secundária com 3.º Ciclo de Resende e actual Vice-Presidente de Voleibol de Viseu e Presidente do Clube Náutico de Caldas de Aregos.

sábado, dezembro 22, 2007

Apresentação do "Douro-Memória das Caldas de Aregos"

A sessão de apresentação da tão aguardada obra Douro- Memória das Caldas de Aregos excedeu todas as expectativas pelo número de pessoas (gente anónima e gente de "peso", colegas, amigos e familiares dos autores) que ontem se deslocaram ao Auditório Municipal. E não deram o tempo por mal empregue.
O Dr. Joaquim Correia Duarte, que apresentou o livro, brindou a assistência com uma peça de excepcional beleza literária sobre o papel e a importância do Douro e de Caldas de Aregos no contexto da vida local, focando também dados curiosos e relevantes de natureza histórica. O Dr. Paulo Sequeira, co-autor do livro, expôs sinteticamente as motivações, os objectivos e o historial do projecto. O presidente da Câmara considerou o trabalho dos dois jovens autores (Paulo Sequeira e Pedro Ferreira) "um exemplo de exercício de cidadania" para todos os resendenses.
Pelo encanto dos 130 postais, pela curiosidade dos recortes dos jornais da época, pela agradável caminhada pela nossa história, pelo bem conseguido design, pela beleza gráfica, pela qualidade do papel...é um livro para ler, manusear e contemplar.

"Natal e católicos não praticantes"

Torna-se então claro que o Natal só tem sentido verdadeiro se for a celebração da humanidade divina de todos os seres humanos, revelada em Jesus Cristo, cujo nascimento o Natal celebra.
Este é um pequeno excerto do artigo de Anselmo Borges no DN de hoje, que pode ler aqui.

quinta-feira, dezembro 20, 2007

"Douro-Memórias das Caldas de Aregos"

Amanhã, pelas 18h, no Auditório Municipal, decorrerá a sessão de apresentação do livro Douro-Memórias das Caldas de Aregos, da autoria de Paulo Sequeira e de Pedro Ferreira, e com prefácio de António Barreto.
Como livro de recolha e divulgação de postais antigos e de textos de jornais da época sobre Caldas de Aregos é uma preciosidade e uma grande prenda de Natal para os Resendenses e para todos os que gostam da nossa terra.

quarta-feira, dezembro 19, 2007

Neve na serra de Montemuro

Embora ontem tivesse caído um nevão em Bigorne, Feirão, Panchorra e em todo o pico da serra do Montemuro, hoje já se pôde circular para Resende, via S. Cristóvão. Os vestígios da neve nas terras mais baixas já desapareceram.

Ceia de Natal em Paus

Numa organização da Junta de Freguesia de Paus, decorreu no passado sábado uma ceia de Natal, que juntou 120 pessoas. Constituiu um momento de convívio e de celebração de laços de vizinhança nesta quadra festiva.

segunda-feira, dezembro 17, 2007

"Douro-Memória das Caldas de Aregos"

Ocorrerá, na próxima sexta-feira, dia 21, pelas 18h, no Auditório Municipal, o lançamento do livro Douro-Memória das Caldas de Aregos, da autoria de Paulo Sequeira e Pedro Ferreira, e com prefácio de António Barreto, que nos dará a conhecer, através da recolha de 130 postais antigos, a vida e a história daquela que já foi a "jóia" do nosso concelho.
Será um acontecimento marcante na vida cultural de Resende no ano de 2007.
Este livro, que é também um produto estético, poderá ser adquirido e autografado na sessão de lançamento, constituindo o melhor presente deste Natal e a melhor oferta para 2008.

domingo, dezembro 16, 2007

Proximidade de Natal

Cá em casa, já se respira Natal a partir de hoje. Mais cedo do que é costume. Tal como fazia em Tomar, indo ao musgo aos Pegões e adquirindo um pinheiro no mercado, aqui, em Coimbra, mantém-se a mesma tradição. Este ano, aumentou-se a precaução em relação ao pinheiro, que teve de ser encomendado no dia 1 de Dezembro. Como sempre um pinheiro natural de grandes dimensões.
Um presépio simples, muita verdura (sinal de festa e esperança), e muita cumplicidade. Todos gostaram da obra e estão ansiosos pelo que aí vem.

sábado, dezembro 15, 2007

"Igualdade de oportunidades para todos"

O pior mesmo é ser pobre e velho. E aí está uma razão para eu me não regozijar particularmente com a notícia de que colégios católicos ficaram nos primeiros lugares no ranking das escolas. Não nego a importância da boa gestão, de professores competentes, exigentes e cumpridores. Mas, depois, o custo das propinas vai de 300 a 400 euros mensais. Quem é o pobre que pode pagar? Não devia haver um sinal cristão nesses colégios? Por exemplo, uma percentagem de alunos pobres pagos por um imposto a cobrar aos pais ricos...
Este é um excerto do artigo de Anselmo Borges, publicado hoje no DN, que pode ler aqui.

quinta-feira, dezembro 13, 2007

Talhada*

Por estas bandas, a solidão mora ao lado. As notícias e as mágoas podem ser partilhadas diariamente na antiga escola do 1.º ciclo, agora sede de uma associação local. Enquanto se toma um café ou se bebe um copo, convive-se e põe-se a conversa em dia. Quem chega para um fim de semana ou para férias sabe que tem de passar por aqui. Esta necessidade de encontro neste espaço responde também à pulsão gregarista de antanho face ao isolamento na serra e à necessidade de entreajuda face às múltiplas carências e dificuldades.

Introdução/Nota pessoal
Embora só viesse a conhecer esta aldeia por volta dos 17/18 anos, era-me já familiar por várias referências, que contribuíram para povoar a imaginação da minha infância. Pensava então que ficava nos confins do mundo, por ouvir dizer ao Sr. P. Tobias Cerveira, pároco de Paus e natural da Gralheira, que o mais difícil era chegar à Talhada, pois “daqui até à sua terra era um pulinho”. Como saía, a cavalo, às segundas-feiras e só voltava às quintas-feiras, imaginava como era longa a viagem…Pensava também que estava cercada de lobos, pois ouvia contar aos negociantes de gado e aos viajantes que era necessário ir bem armado para enfrentar esses animais perigosos, que apareciam “lá para os lados da Talhada”. E, por fim, achava que devia ser a melhor terra do mundo, onde não havia nada para fazer, pois as raparigas (chamadas moças da ceifa) vinham “cá para baixo” apanhar castanhas, onde passavam cerca de um mês a trabalhar a troco de uma saca de castanhas (às vezes, um pouco mais).

O contacto com um jovem, de nome Artur Pinto, natural da Talhada, que viera aos 12 anos por morte dos pais, como criado de servir para a casa da Eira Velha, possibilitou-me refazer a imagem desta aldeia serrana, sobretudo quando referia as difíceis condições de vida das suas gentes. Mas aguçava-me a curiosidade quando descrevia a beleza da serra, narrava as brincadeiras da neve ou referia o contraste entre as casas cobertas de colmo e de telha.
Com tantas expectativas, foi com emoção que visitei a Talhada pela primeira vez há cerca de 40 anos. Fiquei deslumbrado. Ainda agora, ao passar por lá, pressinto e adivinho-lhe o encanto de outrora.

A Talhada de ontem e de hoje
Há cinquenta anos, esta aldeia tinha cerca de quarenta fogos e cerca de cento e oitenta pessoas. Todas as famílias eram possuidoras de um “naco” de terra, de um rebanho de ovelhas e algumas vacas. A pastorícia era a actividade dominante e a principal origem do ganha pão. Havia a tradição e a liberdade de qualquer um poder apascentar os rebanhos em todos os terrenos destinados exclusivamente a tal fim, independentemente de se ser ou não o proprietário. Os mais pobres criavam gado a meias, sobretudo vacas, cujos donos (comerciantes) prosperavam sem qualquer trabalho, revertendo para eles metade das crias, do leite e da lã.
Os terrenos junto à povoação encontravam-se todos cultivados com centeio, trigo, milho, batata e produtos hortícolas. Devido à grande quantidade de cereais, duas malhadeiras passavam aqui quinze dias. Chegou a haver sete moinhos. Hoje, há dois a funcionar. Além do pão e da sopa, sobrava a carne da salgadeira, pois quase todas as famílias matavam um porco. Mas, como as bocas eram muitas, aproveitava-se a apanha das castanhas e as vindimas no Douro para guarnecer as despensas e tentar equilibrar os orçamentos. Vinho só pelo Natal e por ocasiões muito especiais, pois nunca houve por aqui tabernas nem o dinheiro abundava.
A partir dos anos sessenta, dá-se a debandada para Lisboa em busca de melhores condições de vida. Até esta data, a pouca emigração tinha como destino o Brasil. A Europa nunca exerceu qualquer fascínio por estes sítios. Mesmo actualmente, só há um jovem emigrado na Suíça. As consequências desta hemorragia de pessoal estão à vista. A escola do primeiro ciclo, que chegou a ser frequentada por cerca de vinte e cinco crianças, está há vários anos encerrada. A população residente está reduzida a 13 fogos/famílias, havendo no total 42 pessoas. Jovens até aos trinta anos são apenas sete, dedicando-se dois deles à agricultura e à pastorícia. Os outros trabalham nas redondezas na construção civil e na restauração. Crianças só há duas: uma tem um ano e seis meses e a outra frequenta o 2.º ano do 1.º ciclo na Granja/Ovadas.
A fisionomia da aldeia também se alterou. Ao contrário do passado, hoje só há 15 casas com cobertura de colmo.

Associação sócio-cultural e desportiva da Talhada
Foi fundada em Março de 1990 com a designação de Comissão de Melhoramentos da Talhada, tendo sido alterada para a actual denominação em Março de 2000. Está muito ligada à capela de Nossa Senhora da Visitação, estipulando mesmo os seus estatutos que, em caso de dissolução, os seus bens reverterão em benefício da mesma. É a associação que assume a responsabilidade pelo programa não religioso da festa da sua padroeira e protectora dos viajantes.
Até há cerca de cinco anos, organizava um torneio de futebol, em Julho e Agosto, integrando uma equipa da Talhada e mais sete de aldeias vizinhas. Hoje em dia, promove alguns jogos no Verão quando a população aumenta com a chegada dos naturais que aqui se deslocam em gozo de férias.
Actualmente, faz da promoção do convívio entre todos os residentes, particularmente dos mais idosos, a sua actividade principal. Diariamente, todos se podem encontrar ao serão na antiga escola primária e, aos fins de semana, durante todo o dia. Fazendo as honras da casa e acolhendo as pessoas, encontra-se uma simpática jovem, que acabou este ano o 12.º ano. Foi num destes serões que fiquei a saber pela D. Isabel de Jesus Almeida que a Talhada foi outrora uma terra de grande cultivo de linho e de muitos teares, cujo produto servia para a confecção de camisas, combinações e lençóis. Esta senhora combativa, após um interregno, quer reintroduzir o seu cultivo. Quem quiser saber em que consiste o tascar do linho assim como a animação que outrora lhe estava associada e outras curiosidades está convidado a subir a serra para conviver com as gentes desta associação.

Festa de Nossa Senhora da Visitação

Normalmente, realiza-se no primeiro fim de semana de Julho. Este ano, efectuou-se nos dias 6, 7 e 8 deste mês Na sexta-feira à noite, houve um arraial popular com a actuação do conjunto musical “Star Music”. No sábado à tarde, realizaram-se jogos tradicionais e, à noite, esteve em palco o conjunto musical “Banda Larga”. No dia 8, houve missa cantada e procissão, seguida de leilão. As cerimónias religiosas foram abrilhantadas pela banda de música de S. Cipriano “A Nova”, que actuou durante toda a tarde.
A vertente religiosa é assegurada por dois mordomos, cujo mandato termina por decisão dos mesmos. Quando assim o entenderem, nomeiam os dois sucessores. Deve ser das únicas festas do país em que não há peditório de porta em porta. As finanças equilibram-se com as ofertas feitas quando a banda de música dá a volta à povoação logo pela manhã de domingo e com o dinheiro de um leilão efectuado após a missa. Há muitas ofertas efectuadas pelos mais jovens, tendo também um papel preponderante os naturais da Talhada a residir e a trabalhar fora, sobretudo em Lisboa, que fazem questão de estar presentes, não deixando na altura das arrematações os seus créditos por mãos alheias.
Perguntas e Respostas

Quem é o actual presidente da associação local?
É Rafael Pinto. Nasceu em Lisboa, tendo vindo para a Talhada com um ano e tendo aqui vivido até aos dezasseis. Retornou a Lisboa com esta idade, lá permanecendo dez anos, findo os quais voltou para a sede do nosso concelho, onde reside e onde abriu a pastelaria “O Sonho”. Mas tem a Talhada no coração, onde vai duas a três vezes por semana.

Quais os dados mais relevantes da associação?
Tem cerca de duzentos sócios, muitos deles a residir em Lisboa, dos quais cento e cinquenta têm as quotas em dia. Funciona desde há sete anos, por cedência da Câmara Municipal, na antiga escola do 1.º ciclo. É proprietária do campo de futebol.

Na Talhada, o gado era apascentado por “vigias”?
Ao contrário da Gralheira e Panchorra, em que os lavradores juntavam todos os animais da aldeia num grande rebanho comunitário, sendo guardado rotativamente por um “vigia”, na Talhada, esse costume nunca vingou. Tal como no passado, as poucas ovelhas e vacas são guardadas pelos respectivos proprietários.

Há uma grande ligação à terra por parte dos que residem e trabalham fora?
Sim. Esta ligação é visível na festa de Nossa Senhora da Visitação e nas férias de Verão, em que a população triplica. Devido às características da aldeia e à interdependência na vida do dia a dia entre os seus habitantes no passado, forjou-se um sentido comunitário e criaram-se grandes elos de pertença. Ao contrário do que se verifica noutros locais, aqui ninguém se “desfaz” das suas casas. Isso seria cortar com as suas memórias.

Contacto:
Associação sócio-cultural e despotiva da Talhada
Talhada
4660 Resende
Telef. 93 487 44 95

*Artigo publicado no Jornal de Resende (edição de Julho de 2007)

quarta-feira, dezembro 12, 2007

Artigo de BB em torno de Anselmo Borges

Baptista Bastos, sob o título Questionar a Igreja, faz no DN de hoje uma reflexão em torno dos escritos e do pensamento de Anselmo Borges, que pode ler aqui.

terça-feira, dezembro 11, 2007

"Padeiro provoca acidente com 3,56 g/l de álcool"

Um indivíduo, de 40 anos, foi detido pelas autoridades por conduzir em estado alcoolizado, depois de ter sofrido um acidente bastante aparatoso em Resende.
O homem, padeiro de profissão e que estaria a fazer a distribuição do pão pela vila, despistou-se pelas 6 horas, junto do Mercado Municipal. Depois de embater numa viatura que se encontrava estacionada na via pública, derrubou uma grade de ferro e galgou um muro com cerca de quatro metros de altura, embatendo em diversos automóveis estacionados no recinto do Mercado Municipal.
Os agentes do posto da Guarda Nacional Republicana, que entretanto se deslocaram para o local, ficaram muito surpreendidos quando perceberam que o condutor conseguiu sair completamente ileso do acidente e ainda mais quando o teste de alcoolémia ao qual o homem foi sujeito revelou uma taxa de 3,56 gramas de álcool por litro de sangue. O valor mais alto até agora registado pelos militares de Resende.
Segundo as autoridades, “o homem estava bem disposto e falava sem qualquer problema, quando devia estar em coma alcoólico”.
Presente a tribunal foi condenado a pagar os estragos avultados provocados em viaturas e património municipal e várias centenas de euros de multa. Além disso não conduzirá durante os próximos oito meses.
( "Diário de Viseu" de hoje, com chamada de 1.ª página)

domingo, dezembro 09, 2007

Grande entrevista de Anselmo Borges

O tópico central da Notícias magazine, suplemento do domingo do Jornal de Notícias e do Diário de Notícias, é ocupado com uma notável entrevista com Anselmo Borges. Diferenças entre religião e fé, aspectos constitutivos do cristianismo, situação da Igreja no mundo, implicações da fé e questões éticas, fundamentalismo(s), são, entre outras, questões aprofundadas ao longo da entrevista.
É uma súmula de bem reflectir sobre o essencial, num registo de grande clareza, profundidade e convicção. A não perder.

sábado, dezembro 08, 2007

" A Igreja católica no labirinto do sexo"

Uma razão fundamental do mal-estar em relação à Igreja provém da sexualidade. Desde o século XVIII, muitos terão iniciado o seu abandono, porque concretamente a confissão, patologicamente centrada no pecado sexual, esmiuçado até à exaustão, começou a ser sentida como invasão indevida da intimidade e ferindo inclusivamente os direitos humanos.
A
ssim começa o artigo de Anselmo Borges no DN de hoje, que pode ler aqui.

sexta-feira, dezembro 07, 2007

Em pleno Outono

quinta-feira, dezembro 06, 2007

Parabéns ao Dr. Francisco Borges

Cá em casa, estamos orgulhosos e levantamos a taça ao novo licenciado em direito (e com o mestrado na área curricular) pela Universidade Nova de Lisboa, Dr. Francisco Borges, meu dilecto sobrinho, que ontem recebeu o respectivo diploma, tendo também sido agraciado com uma distinção por integrar o quadro de mérito dos melhores alunos.
Sob a orientação da Prof. Doutora Teresa Beleza, encontra-se a preparar a dissertação de mestrado na área de direito penal, que defenderá dentro de meses.

quarta-feira, dezembro 05, 2007

Memórias

Nas aldeias, crescíamos naturalmente com os vizinhos e habitantes das aldeias próximas, conhecendo as suas histórias pessoais, cujo currículo tinha poucos itens e era escasso: cadeia familiar, nível de indigência, prole, as poucas virtudes e vícios. Sem transportes, a vida decorria aí quase totalmente. Com 10 anos, conseguíamos catalogar cerca de 60 famílias, o que abrangeria, no mínimo, 350 pessoas.
O conhecimento topográfico era pormenorizado. Havia na mente uma fotografia de cada caminho, de cada poço, de cada precipício, de cada parede.
Estas fotografias acompanham-nos. Felizmente.
Não havia lugar para a fantasia e a imaginação, que hoje habitam em demasia a mente dos mais novos, e de que não conhecemos todas as implicações.

terça-feira, dezembro 04, 2007

Grupo Desportivo de Resende venceu F. Aves

O GD de Resende venceu o Ferreira de Aves por 2-1, no passado fim de senana, embora não tivesse convencido o público da equipa visitante.
O Tarouca lidera o grupo com 24 pontos.

sábado, dezembro 01, 2007

"Deus contra Deus?"

Já não se repara nisso, mas o cristianismo é realmente um paradoxo e um escândalo. Esta é uma das afirmações de Anselmo Borges na sua coluna do DN de hoje, que pode ler aqui.

sexta-feira, novembro 30, 2007

Noite de amanhã com animação sócio-cultural

No âmbito do projecto educar e qualificar, decorrerá amanhã, dia 1, pelas 21h, no Auditório Municipal, uma peça de teatro, seguida da actuação do grupo musical Tom Vintém e Amigos de S. Martinho de Mouros. No fim, haverá um magusto. Tudo gratuito.