sexta-feira, fevereiro 29, 2008

Joaquim Pinto ("Pinto's Cabeleireiros") na TVI

Joaquim Pinto é, de momento, a figura de Resende mais mediática. Depois da RTP e SIC, esteve mais uma vez em foco, desta vez na TVI, durante 15 minutos, no programa matinal de ontem "Você na TV" (conduzido por Luís Goucha e Cristina Ferreira). A ideia forte andou à volta do seu desejo de criação de um museu de barbeiro/cabeleireiro, tendo em conta as centenas de objectos que foi coleccionando.
Não se esqueceu dos seus e da sua terra, tendo saudado todos os resendenses.

terça-feira, fevereiro 26, 2008

"Douro: Memória das Caldas de Aregos" na FNAC

Eram 19h15 de sábado e chovia, ou melhor, chuviscava na zona da Batalha/Santa Catarina. Uma chuvinha que serenava os espíritos e dava as boas vindas a uma noite tranquila. Na rua as pessoas passavam despreocupadas. Algumas com destino à FNAC. Foi o meu caso. À entrada, já lá estava muita da nossa gente. Vinda de Resende e vinda da zona do Porto. Adivinhava-se pelo falar e pelas cumplicidades. O objectivo era comum: participar na sessão de apresentação/promoção do Douro: Memórias das Caldas de Aregos. Era a primeira vez que um livro sobre o nosso concelho utilizava o meio privilegiado e o prestígio da FNAC para se projectar a nível nacional.
A sessão decorreu no mini-auditório do bar da FNAC para se poder degustar o vinho do Porto e os 5kg da cava
cas de Resende que aqui tinham aportado. A Sra. Vereadora da Cultura, Dulce Pereira, fez as honras da Câmara Municipal de Resende, a Dra. Liliana Pacheco representou a Papiro Editora e o Dr. Paulo Sequeira apresentou o livro em nome dos autores. Caldas de Aregos foi fadada pelas águas admiráveis do Douro e pelas águas cálidas das termas. Paulo Sequeira e Pedro Ferreira cresceram com as memórias de um tempo áureo desta terra. Foram em busca dos seus registos. E encontraram-nos em forma de postais ilustrados e nas prosas de jornais. E disto fizeram um livro magnífico.
Que deliciaram as muitas pessoas que participaram nesta apresentação. E se puderam entregar à embriaguez dos sentidos : folhear e admirar a arte de um livro, beber um Porto e saborear a doçura de uma cavaca de Resende.
A satisfação fora muito. O nosso concelho tinha marcado a agenda cultural desse fim de semana do Porto. Em festa. Na festa da cultura.
A partir de agora, poderemos encontrar o livro n
a FNAC, na Bertrand e nas livrarias de referência de todo o país. Em Resende, já se encontra à venda na papelaria Lina & Couto.

segunda-feira, fevereiro 25, 2008

Fotos da festa das cavacas de ontem


Esteve patente uma embarcação para uma viagem Douro acima (oferta da Câmara) e, para uma outra viagem, o livro Douro-Memória das Caldas de Aregos.

domingo, fevereiro 24, 2008

Debate no Porto: Deus e as religiões no séc. XXI (1)

Por volta das 21h15, a sala de conferências da Cooperativa Árvore já respirava grandes expectativas pelo evento. Pelos cumprimentos, era visível que muitas das pessoas se conheciam e eram repetentes destas andanças. Catedráticos, juízes, advogados, professores, engenheiros, padres e freiras tinham deixado o conforto das alcatifas pelo prazer intelectual do debate da semana. Sabiam pelo painel dos intervenientes (D. Manuel Clemente/Bispo do Porto, Guilherme d ' Oliveira Martins, Faranaz Keshavjee e Anselmo Borges) que iriam dar por bem empregue este serão. Um dos que marcou presença foi o advogado José Pedro Aguiar Branco (ex-ministro da Justiça).


Debate no Porto: Deus e as religiões no séc. XXI (2)

Os Engenheiros Amândio Seca (da Cooperativa Árvore) e Emídio Ribeiro (da Campo das Letras) deram a saudação inicial aos presentes, que ultrapassavam as duzentas pessoas. Este último referiu que a editora se sentia honrada por incluir os últimos livros de Anselmo Borges nos seus catálogos.
-Deus está de volta. Até parece que há Deus a mais. Mas qual a religião/religiosidade que está a retornar? A do sucesso e a do consolo? O que paira por aí poderá ser conotado com um novo artigo de consumo. Ora Deus é sempre o mesmo. O nosso conceito/relação com Deus é que se pode ir transformando tal como acontece com o conceito/relação de cada um com os outros. Foi com estas interpelações que Anselmo Borges iniciou a sua brilhante intervenção.
Referiu ainda que ninguém possui o fundamento. O fundamento é que nos possui a nós. Só assim é possível o diálogo. Não podemos ser arrogantes. Conscientes da nossa finitude, podemos vislumbrar Deus e, gaguejando, pronunciar o Seu nome. A religião cristã, assente na sua matriz mística e ética, deve perseguir a dignidade e a salvação.
Oliveira Martins afirmou sem papas na língua que a ignorância religiosa gera irracionalidade. Uma sociedade desconhecedora das suas raízes culturais e religiosas é uma sociedade suicidária. Tal como o excesso de racionalidade gera irracionalidade, de que o nazismo e os campos de concentração são expressão. Apresentou como exemplo Umberto Eco, que, definindo-se como agnóstico, vocifera contra a ignorância religiosa, que caracteriza como intolerável, e por isso, sentiu a necessidade de ensinar o seu neto a fazer e a montar o presépio. Faranaz Keshavjee (muçulmana/ramo ismaelita), tendo em conta as vivências e experiências em Moçambique e Portugal, realçou o aspecto congregador das várias religiões, de que deve resultar uma ética transversal, mobilizadora de acções de solidariedade e de esperança. Precisamos de mais fé e menos religião, enfatizou. Fé sustentada na razão. Reconheceu que o divórcio entre a fé e a razão conduziu à decadência da civilização islâmica.
D. Manuel Clemente, Bispo do Porto, também revelou trazer a lição bem estudada, preferindo apresentar uma reflexão com base nos textos do livro coordenado por Anselmo Borges, pretexto deste debate.
No final das intervenções dos convidados da mesa, Anselmo Borges pediu aos mesmos para que cada um dirigisse uma pergunta aos dois colegas do painel. Vários problemas foram levantados, entre os quais, a questão do papel da subalternidade da mulher na Igreja. Aqui, o Bispo do Porto preferiu "chutar para fora", referindo que a questão anda "embrulhada" com o poder, sendo o cristianismo não poder ( não retirando daí as devidas ilações). Sobrou ainda algum tempo para questões da assistência.

Debate no Porto: Deus e as religiões no séc. XXI ( 3)

Foi um debate vivo, que terminou por volta das 23h30, não se tendo registado a "transmigração" de qualquer alma do princípio ao fim. Até a ansiedade dos fumadores parece ter desaparecido.
À saída e nas conversas entre pequenos grupos, onde se incluíam Carlos Magno e o jornalista da TSF Vilas Boas, ainda ecoava o tom bem afirmativo de Oliveira Martins face a uma pergunta de Aguiar Branco ao referir que "a ciência que pretende compreender tudo não é ciência , mas má filosofia" ou "a fé tem de aceitar os desafios da ciência, mas esta tem de ter consciência dos seus limites". Ou ainda persistia a diferença vincada por Faranaz Keshavjee entre o Jesus muçulmano, nascido do encontro e da vivência com a cultura cristã, e o Jesus, profeta do Islão.
Depois
, seguiram-se os muitos autógrafos de Anselmo Borges, pedidos pelos adquirentes do livro Deus no século XXI e o futuro do cristianismo, que já vai na 2.º edição.

É natural de Resende o novo Director da Polícia Judiciária do Porto

O procurador Almeida Pereira será o novo director da Polícia Judiciária do Porto, substituindo no cargo Vítor Guimarães, que se demitiu anteontem, em choque com a procuradora nomeada pelo procurador-geral da República, Pinto Monteiro, para investigar os crimes na noite do Porto. O magistrado deverá tomar posse depois de a sua nomeação ser aprovada pelo Conselho Superior do Ministério Público (link). O seu perfil pode ser lido aqui.

sábado, fevereiro 23, 2008

"Somos livres? Determinismo e liberdade"

É preciso distinguir entre causas e razões. Quando se age sob uma causalidade constringente, não há liberdade. Ser livre é propor-se ideais, deliberar e agir segundo razões e argumentos, impondo limites aos impulsos, inclinações e desejos, o que mostra que o Homem pode ser senhor dos seus actos e, assim, responsável, isto é, responder por eles.
Assim termina o artigo de Anselmo Borges no DN de hoje, que pode ler aqui.

sexta-feira, fevereiro 22, 2008

Fim de semana no Porto: Eventos culturais protagonizados por resendenses

Por isso, hoje, às 21h30, estarei aqui neste aliciante debate a propósito e a pretexto da apresentação do livro Deus no Século XXI e o Futuro do Cristianismo, obra coordenada por Anselmo Borges, e, amanhã, às 19h30, estarei aqui para assistir ao lançamento deste livro, de Paulo Sequeira e Pedro Ferreira, que celebra 80 anos de história da outrora "aristocrática" Caldas de Aregos.
Infelizmente, não posso estar aqui.

quinta-feira, fevereiro 21, 2008

Seminário de Resende na TVI

O programa Oitavo Dia da TVI do próximo domingo, com início às 12h15, será sobre o Seminário de Resende. Terá depoimentos vários e imagens da festa do passado dia 10.
Esta instituição é objecto de um artigo no número de Fevereiro do Jornal de Resende , cuja chamada de 1.ª página saiu com uma incorrecção. Onde se lê 85 anos, dever-se-á ler 80 anos.

quarta-feira, fevereiro 20, 2008

Sábado (23) na FNAC de Santa Catarina

Pela 1.ª vez, um livro de autoria de resendenses (Paulo Sequeira e Pedro Ferreira) sobre Caldas de Aregos (e Resende) será apresentado na FNAC (Santa Catarina/Porto). Este acontecimento cultural, que nos orgulha, ocorrerá no próximo sábado, às 19h30.
Tal como aconteceu, no passado dia 21 de Dezembro, na apresentação no Auditório Municipal de Resende, espera-se que este acto de divulgação/lançamento a nível nacional seja um sucesso, atraindo os muitos conterrâneos que vivem e trabalham na região do Porto.

Uma má notícia para Resende

Vinte dos 24 concelhos do distrito de Viseu estão abaixo do meio da tabela num ranking indicador da qualidade de vida, elaborado em 2007 pelo Observatório para o Desenvolvimento Económico e Social da Universidade da Beira Interior (UBI), que analisou os 278 municípios do continente. No estudo, que pondera variáveis ambientais, dinamismo económico e social, mercado de habitação e de emprego, equipamentos culturais e educativos, o concelho de Viseu é o primeiro classificado do distrito (mas apenas 63.º no ranking nacional) e o de Resende o último (antepenúltimo, no conjunto dos 278).
O desenvolvimento desta questão pode ser lido aqui e aqui.

terça-feira, fevereiro 19, 2008

Joaquim Pinto ("Pinto's Cabeleireiros") na SIC

O nosso conterrâneo Joaquim Pinto despertou mais uma vez o interesse da comunicação social, desta vez da SIC, tendo sido objecto de uma reportagem no Jornal da Noite do passado domingo, que pode ver e ouvir aqui. Anteriormente, no passado dia 10, fora motivo de uma outra reportagem para o programa Praça da Alegria da RTP 1.

segunda-feira, fevereiro 18, 2008

Invernia

domingo, fevereiro 17, 2008

Debate na próxima 6.ª feira

DEUS E AS RELIGIÕES NO SÉCULO XXI

DEBATE no PORTO
22 Fevereiro | 6.ª feira | 21h30
COOPERATIVA ÁRVORE (Rua Azevedo Albuquerque, 1 - Porto)

A Editora Campo das Letras e a Cooperativa Árvore têm o prazer de lhe endereçar este convite para assistir ao debate sobre Deus e as Religiões no Século XXI, na apresentação da obra

DEUS NO SÉCULO XXI E O FUTURO DO CRISTIANISMO
coordenação: Anselmo Borges


Guilherme d’Oliveira Martins, Presidente do Centro Nacional de Cultura, do Centro de Reflexão Cristã e do Tribunal de Contas


Faranaz Keshavjee, Professora de Ciência das Religiões da Universidade Lusófona, Lisboa


D. Manuel Clemente
, Bispo do Porto


serão os intervenientes no debate, que terá como moderador
Anselmo Borges


sábado, fevereiro 16, 2008

"O cérebro, o eu e a liberdade"

Apesar de se não afastar por princípio a possibilidade de se poder vir a dar essa compreensão, o filósofo Colin McGinn pensa que talvez nunca venhamos a entender como é que a consciência surge num mundo corporal, a partir de processos físicos. Também o neurocientista W. Prinz disse recentemente numa entrevista: "Os biólogos podem explicar como funcionam a química e a física do cérebro. Mas até agora ninguém sabe como se chega à experiência do eu nem como é que o cérebro é capaz de gerar significados."
Eis um excerto da reflexão de Anselmo Borges no DN de hoje, que pode ler aqui.

sexta-feira, fevereiro 15, 2008

Vazadouro de entulho junto à Panchorra

Em plena serra de Montemuro, à entrada da Panchorra, este local foi escolhido como vazadouro de entulhos da construção, presumindo-se que seja aproveitado para este fim pelas aldeias vizinhas, como a Gralheira. Os participantes no recente passeio e curso de enchidos, promovido pelo Clube Náutico de Caldas de Aregos e pela Associação "Aldeia", ficaram escandalizados com a situação.
Enquanto a Câmara Municipal não remover os lixos e tomar medidas preventivas para o futuro, nada a fazer.

quinta-feira, fevereiro 14, 2008

Passeio pela serra de Montemuro

No passado sábado e domingo, numa iniciativa da Associação Aldeia (link) e do Clube Náutico de Caldas de Aregos, realizou-se um passeio por vários locais da serra de Montemuro, onde os participantes tiveram oportunidade de contactar e apreciar ao vivo a manufactura de produtos artesanais, cuja tradição felizmente ainda perdura, e que constituem a base de sustentação económica de várias famílias, sendo potenciadores de desenvolvimento e de revitalização das respectivas aldeias.
A jornada começou, pelas 10h de sábado, com a visita à cooperativa de artesanato das capuchinhas em Campo Benfeito. Ali pudemos observar como se fazem as várias peças de tecido, burel e lã (blusas, vestidos, saias, casacos, capuchas, chapéus, gorros, cachecóis, cortinados...). Vimos novelos de lã colorida com corantes naturais de líquen dos carvalhos, fetos, urzes e amoras. Desde 1987, na escola da aldeia, cedida pela Câmara Municipal de Castro Daire, Ester, Isabel, Henriqueta e Engrácia, às quais se juntaram mais tarde Ofélia, Paula e Helena, dão vida a este projecto comunitário. A quem quiser saber o que é "fazer a trama", "construir a teia" e outras artes, aconselha-se uma deslocação a Campo Benfeito.
Esperava-nos um lauto almoço no restaurante Recanto dos Carvalhos , na Gralheira, onde pudemos saborear o tradicional cozido à portuguesa, anho no forno, as inconfundíveis pizzas e outras iguarias. A tarde foi passada numa animada "aula" teórico-prática de como fazer enchidos à moda tradiciona
l e com os ingredientes da nossa região. As nossas simpática "monitoras" relembraram-nos que as moiras podem ser enchidas no próprio dia, as chouriças após três dias de os ingredientes estarem em vinha d'alho e os salpicões após sete dias. Sentimos quão difícil é enfiar o bocado de carne compacta na tripa para fazer o salpicão. Por €15,00, fizemos o curso e tivemos direito a um salpicão e duas chouriças. Uma verdadeira pechincha.
Além do Paulo Sequeira, Pedro Ferreira e Fernando Almeida (do Clube Náutico das Caldas de Aregos), compareceram muitas outras pessoas, incluindo jovens, com interesse pela preservação da cultura e das tradições do mundo rural. Curiosamente, fez questão de integrar o grupo um casal de Viseu, que trabalhou muitos anos no nosso concelho (ele, enfermeiro no Centro de Saúde, e ela, professora/coordenadora do ensino recorrente). Esta jornada revestiu-se de natureza internacional, já que integrou um simpático japonês, cuja paciência esteve patente no enchimento de um salpicão. Uma questão "metafísica" ficou sem resposta: a diferença entre a chouriça e o chouriço, cuja solução será desvendada no próximo encontro.
O domingo, em que não pude estar presente, foi preenchido com uma visita a um artesão de Gosende, que faz croças, e por um caminhada entre a Panchorrinha e a Granja.

terça-feira, fevereiro 12, 2008

Joaquim Pinto ("Pinto's Cabeleireiros") em destaque no Jornal de Notícias


Este nosso conterrâneo é mais uma vez objecto de uma crónica no Jornal de Notícias (edição de domingo passado).
"Joaquim Pinto, o cabeleireiro mais disputado pela classe política, por engenheiros, militares, médicos e jornalistas, quer criar um museu do barbeiro/cabeleireiro e já iniciou contactos com várias câmaras no sentido de colher apoios, entre as quais Lisboa, Cascais, Loures, Odivelas e Resende, a sua terra natal. Espólio não falta. Só Joaquim Pinto tem mais de mil peças, entre bacias e cadeiras de barbeiro-dentista, ferros de torcer bigodes, embalagens de brilhantina, tesouras e navalhas". Para a leitura integral da crónica, clique e aqui.
Na foto, Joaquim Pinto corta o cabelo ao conterrâneo Dr. Vítor Borges (link), conceituado advogado na capital.

domingo, fevereiro 10, 2008

Festa do Seminário de Resende (1)

O programa começou com uma reunião/acolhimento aos pais dos seminaristas. As pessoas que iam chegando eram atendidos, junto à entrada do campo de futebol, por um grupo de jovens seminaristas, todos de fato e gravata, os quais prestavam todas as informações e apoio no arrumo e estacionamento das viaturas.
A conferência a cargo de D. Manuel Felício, natural do concelho de Castro Daire e Bispo da Guarda, cuja apresentação coube ao P. Marcos Alvim, começou cerca das 11h. Sob o tema Per Maria Ad Iesum , foi uma conferência densa, embora o orador procurasse que a mensagem fosse compreensível. Houve duas afirmações que retive. "Maria foi quem melhor perscrutou os desígnios insondáveis do mistério de Deus. Por isso, é um modelo próximo que encaminha para o único mediador, que é Cristo". A outra ideia foi uma chamada de atenção para o direito inalienável da manifestação pública da fé e da religião, que "não podem ser reduzidas a uma questão privada e do foro íntimo". Afrontar este direito é afrontar a identidade da pessoa, pois as convicções não são susceptíveis de separação em manifestações internas e externas, afirmou.
A mesa integrava o nosso Bispo, D. Jacinto Tomás, o Vice-Reitor, P. Paulo Jorge e o Presidente da Câmara, Eng. António Borges. Entre a assistência, encontravam-se muitos pais, sacerdotes, o Vice-Presidente da Câmara, António Silvano, a Vereadora da Cultura, Prof. Dulce Pereira, o Presidente da ASEL (Assc. Antigos Alunos dos Seminários de Lamego), Cândido Teixeira, e o Bispo Emérito de Bragança e Miranda, D. António Rafael, natural da Diocese de Lamego.

Festa do Seminário de Resende (2)

A solene Eucaristia foi presidida por D. Jacinto Botelho, tendo sido concelebrada pelos dois bispos presentes (D. António Rafael e D.Manuel Felício) e cerca de uma dezena de sacerdotes. Na homilia, o nosso Bispo historiou a ligação do Seminário a N. Sra. de Lourdes, reafirmou a importância do Seminário como sendo o coração da Diocese e formulou o desejo para que o mesmo se transformasse numa extensão da família, apelando nesse sentido à colaboração dos pais.
O coro do Seminário, dirigido pelo "maestro" P. Marcos Alvim, deu um brilho especial às cerimónias.

Festa do Seminário de Resende (3)

Após a conferência, houve a entrega de lembranças a D. Jacinto Botelho, numa antecipação da celebração das bodas de oiro da ordenação sacerdotal, que ocorrerá a 15 de Agosto próximo, ao Presidente da Câmara, Eng. António Borges, pelo apoio e estímulo que tem dispensado ao Seminário, e ao Presidente da ASEL, Cândido Teixeira, pelas bodas de prata da associação e pela ligação e apoio constante ao Seminário.
A D. Manuel Felício foram prometidas caixas de cavacas.

Festa do Seminário de Resende (4)

A tarde, das 14h30 às 16h30, foi preenchida com música filarmónica pela banda de S. Cipriano "A Nova", numa iniciativa que ocorre pela segunda vez. No ano passado, actuou a sua congénere "A Velha".
Está de parabéns o Seminário e a equipa responsável (pelo acolhimento e organização).

sábado, fevereiro 09, 2008

O Cardeal Tettamanzi e os católicos divorciados

Sem culpa, com culpa de um ou do outro ou dos dois, por vezes, "a separação é lícita e inevitável".
Quando já não há amor, já não são aquele e aquela que se conheceram e amaram. O tempo mudou-os.
Se, depois, em dignidade e na responsabilidade, refizeram a vida num novo casamento, deverá a Igreja, lembrando-se de Jesus, o da inclusão, manter para todos, definitivamente, a exclusão da comunhão?
Termina assim a reflexão de Anselmo Borges no DN de hoje, que pode ler aqui.

sexta-feira, fevereiro 08, 2008

Seminário de Resende em festa

Antecipada de um dia, o Seminário de Resende leva a efeito, no próximo domingo, dia 10, a festa da sua padroeira, Nossa Senhora de Lourdes. Do programa (linK) consta: i) às 11h00, uma conferência pelo Sr. Bispo da Guarda; ii) às12h15, celebração da Eucaristia, presidida pelo Sr. Bispo de Lamego e iii) com início às 14h30, actuação da banda de S. Cipriano "A Nova".
Todos estão convidados a participar nesta festividade.
Refira-se que, no próximo dia 11, se comemoram 150 anos da primeira aparição em Lourdes.

quinta-feira, fevereiro 07, 2008

Uma questão de pobreza

Um homem de 39 anos foi detido, anteontem, pela GNR de Resende, por furto numa sucata.Os militares tiveram conhecimento que, no interior de uma sucata, estariam indivíduos a furtar objectos e, quando se deslocaram ao local, detiveram um deles. Os outros indivíduos fugiram, tendo abandonado a viatura e o material que nela se encontrava. O suspeito foi ontem presente a tribunal. (Notícia de "Diário As Beiras")

Resende ainda tem muito que pedalar

Em Resende, concelho neste estudo com o mais baixo poder de compra, cada habitante ganhava apenas, em 2003, pouco mais de 500 euros, enquanto que a média nacional é superior a 800 euros. Amarante e Penafiel, onde prevalecem os serviços, eram os concelhos, ao nível dos trabalhadores por conta e outrem, com ganho médio mensal mais elevado, mas inferior à média da região Norte. Já o rendimento per capita por habitante é mais elevado nos concelhos industrializados, com Felgueiras à frente, seguidos de Paredes e Paços de Ferreira.
E
speremos que a situação actual já não corresponda aos dados avançados por este estudo (linK) sobre a região do Vale de Sousa e do Baixo Tâmega.

Muita alegria

Antecipando o dia 7, e porque em Paus tem mais encanto e mais sabor.

Falecimento de Filipe de Azevedo

Foi a enterrar no passado domingo Filipe de Azevedo, do Formigal, que recebeu "carta de chamada" de sua esposa, D. Deolinda, falecida há cerca de dois meses.
Recordo o Sr. Filipe por ser um homem honrado e, particularmente, por ter sido proprietário da Vinha Velha, onde eu e os meus irmãos nascemos e passamos a nossa primeira infância, e que tratou como um jardim.
A Vinha Velha voltou às raízes, pois foi adquirida pelo nosso irmão Vítor Borges.

quarta-feira, fevereiro 06, 2008

Barrô: Aqui começa o Douro vinhateiro*

O Douro vinhateiro é resultado do esforço inimaginável do homem, que dos declives acentuados e das formações xistosas fez brotar uma paisagem única de vinhedos.
Esta gesta heróica envolveu e moldou as gentes do nosso concelho, estando na origem de parte do nosso folclore e das nossas tradições. A saga de transformação das encostas e vales continua. Quem demanda estas paragens depara-se com um Douro mágico, cujos vinhedos se espraiam de forma crescentemente esplendorosa a partir de Barrô.

Região Demarcada do Douro
A cultura do vinho na região é muito antiga. Há vários vestígios de lagares e vasilhame, com cerca de dois mil anos, que provam o empenho vitivinícola de outras eras.
Durante muitos séculos, a produção destinou-se ao consumo interno. Só na segunda metade do século XVII, ocorre uma forte expansão da viticultura duriense e um crescimento rápido da exportação de vinhos, surgindo nesta altura a designação de vinho do Porto. A forte procura, sobretudo inglesa, tem como efeito a subida galopante dos preços e o enriquecimento fácil através do aparecimento de fraudes e abusos. Esta situação levou à estagnação das exportações, a partir de meados do séc. XVIII, embora a produção não tivesse deixado de crescer.
Esta crise comercial teve como efeito o surgimento da primeira região vitivinícola demarcada do mundo, com poderes de regulação. Ou seja, por pressão dos grandes vinhateiros durienses é instituída, em 10 de Setembro de 1756, a Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro, que tem como objectivos assegurar a qualidade do produto, evitando adulterações, equilibrar a produção e o comércio e estabilizar os preços.

Delimitação da zona vinhateira/Marco encontrado em Barrô
A região produtora foi bordada, de 1758 e 1761, por 335 marcos de granito com a designação de Feitoria, o que significava que só da mesma se podia produzir o vinho de qualidade única, susceptível de exportação para Inglaterra, vulgarmente conhecido por vinho fino. Pela primeira vez, é definido o conceito de cadastro das vinhas.
Inicialmente, a região demarcada estendia-se de Barrô e Barqueiros até ao Cachão da Valeira, abarcando as sub-regiões de Baixo Corgo e Cima Corgo. As destruições provocadas pelo oídio e pela filoxera nas décadas de cinquenta e sessenta do século dezanove, reduzindo a mortórios grande parte dos vinhedos, desencadearam de facto a expansão da Região Demarcada ao Douro Superior até à fronteira, vindo esta realidade a ser sancionada e permitida em 1865.
De acordo com os dados mais recentes, a vinha ocupa na Região Demarcada do Douro 41.000 hectares, sendo apenas 37% destinados à produção de vinho do Porto. A sub-região do Cima Corgo ocupa a maior superfície (46%), seguindo-se o Baixo Corgo com 32% e o Douro Superior com 22%, havendo cerca de 39.500 explorações.
A freguesia de Barrô incluiu, desde o início a Região Demarcada do Douro. Por isso, embora desde 1908 a demarcação seja por freguesias, as pessoas ainda hoje afirmam que começa na ribeira de Vilarinho, como era tradição referir.
O primeiro marco delimitador da região inicial foi colocado em 9 de Outubro de 1758, em Vila Jusã/Mesão Frio. Por sua vez, foi na Penajóia, em 4 de Novembro desse mesmo ano, que foi colocado o primeiro marco (dim: 104x31x36cm) da margem esquerda. Mais tarde foi reutilizado como pedra de construção da Casa da Quinta de S. Gonçalo da Ribeira, datada de 1863, situada em Barrô. Este marco tornou-se visível com o desaparecimento do reboco interno, encontrando-se presentemente no Museu do Douro a título de empréstimo. Refira-se que os marcos estão classificados como imóveis de interesse público.

Destilarias da Casa do Douro
Houve períodos em que as aguardentes para beneficiação do vinho do Porto eram provenientes exclusivamente dos vinhos durienses. A abertura desta possibilidade a outras regiões do país sempre foi mal recebida pelos agricultores do Douro. Embora Salazar permitisse o fornecimento de aguardentes vínicas de outras regiões do país, concedeu à Casa do Douro a quase exclusividade nesta área, já que uma das atribuições desta instituição representativa dos vitivinicultores durienses, criada em 1932, era promover “o escoamento normal para o consumo ou queima dos vinhos não beneficiados”, podendo, pois, ter as suas próprias destilarias. A legislação relativa à aguardente para “aplicação no tratamento dos vinhos generosos do Douro” estipulava mesmo que a Casa do Douro “poderá obrigar os comerciantes e os viticultores a receber, em rateio, a aguardente” que a mesma tenha em depósito.
Tendo em conta as suas atribuições na defesa dos viticultores, a Casa do Douro construiu, a partir dos anos quarenta do século passado, várias destilarias para a queima (produção vínica) dos vinhos excedentários não beneficiados que os lavradores não conseguiam vender. Até finais dos anos oitenta, estiveram em laboração oito destilarias, assim distribuídas: Barrô, Lamego, Granjão de Mesão Frio, Santa Marta de Penaguião, Régua, Favaios, Carrazeda de Ansiães e Fontelo de Domingos de Armamar. Por imperativo da legislação comunitária, a Casa do Douro teve de abandonar a produção de aguardentes.
Entrava assim em decadência este conjunto de destilarias, dotadas de grandes e elegantes alambiques em cobre, cujos edifícios se distinguiam pela cor ocre amarela e pelo símbolo da Casa do Douro (um cacho de uvas com um barco rabelo a meio) no exterior. Postas à venda, três foram adquiridas e recuperadas para o enoturismo. A de Barrô, várias vezes vandalizada e objecto de fogo posto, continua à venda, à espera de um destino que lhe devolva a dignidade e respeite o seu passado.

Situação da vinha e do vinho em Barrô
Alexandre da Silva Morais, de 89 anos, presentemente a residir no Lar da Santa Casa da Misericórdia de Resende, que foi pequeno produtor e caseiro, ainda se recorda dos tempos em que as grandes companhias de comercialização de vinhos do Porto adquiriam as uvas através de “comissários”. O vinho era aqui processado e beneficiado com aguardente, cedida pelas empresa compradoras, permanecendo em pipas nas casas dos lavradores. Passados alguns meses, as mesmas eram transportadas em carros de bois até ao rio onde seguiam em barcos rabelos para Vila Nova de Gaia ou em comboios.
Com a criação da Casa do Douro e respectivas atribuições de fiscalização da produção vitícola e vinícola e de “fixação da quantidade de vinho que deve ser beneficiado em cada ano, autorizando a beneficiação de harmonia com qualidade dos mostos”, e legislação sobre cadastros, novas exigências foram colocadas aos agricultores. Alguns não conseguiram ultrapassá-las e outros desistiram. As uvas não abrangidas pelo benefício (a maioria) tinham três destinos: 1) escoamento para vinho do Porto a coberto de mecanismos “enviesados” utilizados por titulares do célebre cartão de benefício; 2) venda para vinho de mesa e 3) queima do vinho para produção de aguardente vínica.
Nestas três últimas décadas, tendo em conta a diferença abissal entre o preço da pipa do vinho do Porto, actualmente à volta de 900/1.000 euros a pipa, e o preço da pipa do vinho de mesa, à volta de 100/120 euros, muitos agricultores têm reformulado as suas vinhas e obtido o benefício. Calcula-se que presentemente 50 a 60% dos viticultores de Barrô sejam titulares de cartão de benefício, cujas uvas são vendidas na sua maioria à Adega Cooperativa de Penajóia.

Quinta da Comenda
A freguesia de Barrô foi, em 1208, constituída como Comenda a favor da Ordem de S. João do Hospital de Jerusalém (ou de Malta). A Casa (e a Quinta) da Comenda era a sede e o paço onde residiam os comendadores, encarregados de receber os dízimos da freguesia e os rendimentos da comenda, para entrega àquela ordem religiosa militar.Com a extinção desta em 1834, a quinta foi nacionalizada e vendida em hasta pública. Tudo leva a crer que o romance As Meninas da Comenda do P. Dr. Joaquim Correia Duarte se baseia em factos históricos aqui ocorridos, já que a comenda a que alude também foi instituída por D. Sancha Vermudes (nora de D. Egas Moniz).
Esta quinta foi adquirida há cerca de 30 anos por Miguel Gomes Dinis Saavedra. Com 12 hectares, foi totalmente remodelada, produzindo cerca de 35 pipas de vinho do Porto. É aqui referida pelos seus pergaminhos e por ser a maior de Barrô.

Nota: Agradeço aos Srs. Francisco Tuna (presidente da Junta) e Miguel Saavedra (proprietário da Quinta da Comenda) a disponibilidade e informações dispensadas.

Perguntas e Respostas

Que se entende por cadastro de vinhas e por benefício?
Em 1935, foram fixados, pela primeira vez, normas gerais para uma delimitação mais selectiva das uvas destinadas à produção de vinho do Porto, baseadas na altitude e no solo. A selecção de mostos pressupunha a realização de um cadastro de propriedade a que a Casa do Douro deu início em 1937, cujos dados iriam permitir uma correcta e justa distribuição do benefício. Este sistema foi aperfeiçoado com a introdução de novos elementos aos quais, de acordo com a importância respectiva, passou a ser atribuída uma pontuação, cujo somatório permite agrupar as propriedades em classes, de A a F. Este procedimento, em vigor, cuja gestão é actualmente da responsabilidade do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto, exclui as uvas de Barrô das letras A e B, porque os terrenos não são xistosos ou são-no apenas parcialmente num terço da freguesia.

Poderá haver alteração ao quantitativo de benefício para o vinho do Porto?
Sim. Todos ao anos o Conselho Interprofissional (representantes da produção e do comércio) do Instituto dos Vinho do Porto e do Douro fixa a quantidade de pipas de vinho a beneficiar. Assim, para este ano, podem ser beneficiadas 125.000 pipas, mais 1.500 que em 2006.

Uma pipa de vinho equivale a quantos litros?
A pipa é a medida padrão em que se envelhece e exporta o vinho do Porto.
A sua capacidade é de 534 litros.

Como se faz o vinho do Porto?
Por adição de aguardente vínica ao mosto em fermentação numa razão de uma parte para cinco de mosto. Esta operação tem como objectivo interromper a fermentação, permitindo controlar a doçura final e a graduação alcoólica e melhorar a estabilidade química
do vinho.

A área da freguesia de Barrô faz parte do Douro/Património Mundial?
Não. Dos 22 municípios que integram a Região Demarcada do Douro apenas 13 fazem parte da área classificada como paisagem cultural, considerada património mundial.

*Escrito para o Jornal de Resende (Outubro de 2007)

terça-feira, fevereiro 05, 2008

"Carne vale"

Hoje, cá em casa, em Quintãs de Paus, comeu-se a tradicional feijoada, que incluiu meia cabeçola caseira (de um porco alimentado em Moumiz) e muitas feijocas (da D. Adelaide). Frente ao apetite voraz , pouco sobrou. Fez-se jus ao nome carne vale (adeus, carne), pois amanhã, quarta-feira de cinzas, entraremos na quaresma.

segunda-feira, fevereiro 04, 2008

Carnaval em Resende

Na sexta-feira, decorreu o desfile dos jardins de infância e escolas públicas. Há pouco, com início às 15h, teve lugar o desfile das várias valências da Santa Casa da Misericórdia, muito sugestivo, à volta do tema "A Segurança". Ainda para hoje à noite, com início às 21h30, está previsto um baile com o grupo 100 limite, organizado pela Casa do FCP. Amanhã, numa iniciativa da Associação Cultural Amigos de Loureiro e Ermida, decorrerá o habitual desfile pela vila, que tem o seu início previsto para as 15h.

domingo, fevereiro 03, 2008

Crónica de mais um domingo...único

Chove lá fora. Ouve-se a chuva a bater suavemente no Douro...Já chegámos...ouvimos o característico som do comboio de onde sairá aquela figura há tanto esperada. E ei-lo, o P. Tomás caminha para nós com aquele sorriso característico de alguém que diz ser um Borges. De braços abertos, recebe-nos a todos, entra no carro e...até amanhã!
Que seja, até amanhã! Já em casa, lembramos a chuva, ouvimos o vento, agarramos o frio. Um pedaço de fogo é o nosso refúgio: trocamos palavras, ecoamos silêncios e escutamos olhares, à volta dele.
De volta à Terra, aprendemos que é cada um de nós que aquece o outro e que só nós podemos dizer até amanhã, sabendo que esse dia nunca vai desaparecer. (Crónica de Filipa Borges)

sábado, fevereiro 02, 2008

"Bento XVI em La Sapienza"

La Sapienza - Universidade de Roma é talvez a maior universidade da Europa, com 150 mil estudantes e dois mil professores. Uma minoria de professores (67, vindos da Física) e de estudantes (umas centenas) opôs-se à presença de Bento XVI para uma lição na abertura do ano académico. Perante o protesto, o Papa declinou o convite.
Assim começa o artigo de Anselmo Borges no DN de hoje, que pode ler aqui.

sexta-feira, fevereiro 01, 2008

Desvio de dinheiro em bomba de gasolina em Resende

O responsável pelos depósitos de dinheiro de uma bomba de gasolina, em Resende, é suspeito do desvio de cerca de 20 mil euros para as suas contas pessoais, disse hoje à Lusa fonte policial.
Segundo o comandante do Destacamento de Lamego da GNR, Adriano Resende, "havia indícios de que um homem de 45 anos, funcionário de umas bombas de gasolina em Resende, "se tinha apoderado indevidamente de cerca de 20 mil euros".
"No âmbito deste inquérito, foram feitas, quarta-feira, buscas à residência e à viatura do indivíduo, tendo sido apreendidas seis cadernetas das suas contas bancárias e vários documentos de depósito de dinheiro", acrescentou.
Adriano Resende esclareceu que as cadernetas bancárias e os documentos referentes a depósitos bancários foram confiscados "com o objectivo de confirmar que o indivíduo, responsável pelos depósitos das bombas de gasolina de Resende, se vinha apoderando indevidamente do dinheiro, que ia depositando em contas pessoais".
(Notícia da Lusa)