quarta-feira, fevereiro 29, 2012

Teatro de Montemuro em Coimbra nos dias 1 e 2 de Março

“Louco na Serra”, encenado por Steve Johnstone, estreou há menos de oito dias na Casa da Artes de Vila Nova de Famalicão. É a mais recente produção do Teatro do Montemuro, companhia sediada em Campo Benfeito (Castro Daire) e presença habitual na casa d’A Escola da Noite. Volta agora a apresentar um texto inédito, escrito pelo próprio encenador e por Peter Cann a partir do ambiente serrano habitado pelo grupo. Nele se conta a história de Leandro, um proprietário rural que decide deixar de cultivar as suas propriedades e entregá-las às suas três filhas, de acordo com o amor que cada uma delas demonstrar por ele. Ira, traição, inveja, vingança, crueldade e compaixão são apenas algumas das marcas da condição humana que o espectáculo evidencia. Sobe ao palco do Teatro da Cerca de S. Bernardo (telef. 239 718 238 e 966 302 488),  já esta semana, na quinta e na sexta-feira, às 21h30.
Sinopse
Debaixo de uma tempestade na Serra de Montemuro três homens, a viver em lugares distintos da serra, recordam os eventos do ano anterior e a queda de Leandro e da sua família no caos. Leandro é um proprietário rural com três filhas: Rebeca, Gabriela e Constância. Leandro decidiu não continuar a cultivar as suas propriedades, de modo a poder reformar-se e a deixar que as suas filhas e os respectivos maridos giram a propriedade. Num momento de puro capricho, ele decide dividir a terra de acordo com o amor que as suas filhas possam demonstrar por ele. “Louco na Serra” convida o espectador a caminhar sobre a frágil barreira entre a civilização e a selvajaria, confrontando-o com algumas das marcas da condição humana: ira, traição, inveja, delírio, medo, loucura, vingança, morte, crueldade e compaixão.
texto Peter Cann e Steve Johnstone tradução José Miguel Moura encenação Steve Johnstone direcção musical Simon Fraser cenografia Andrew Purvin construção de cenários Carlos Cal assistência à cenografia Maria da Conceição Almeida interpretação Abel Duarte, Eduardo Correia, Paulo Duarte costureiras Capuchinhas CRL e Maria do Carmo Félix desenho de luz Paulo Duarte direcção de produção Paula Teixeira direcção de cena Abel Duarte operação técnica Carlos Cal.
Retirado daqui.
Lá estarei.

segunda-feira, fevereiro 27, 2012

Anselmo Borges falou em Coimbra do “Tempo, Escatologia e Apocalipse”

  Esta comunicação teve lugar no passado sábado, dia 25 de Fevereiro, no Hotel D. Dinis, no âmbito do 26.º Encontro de Filosofia (subordinado ao tema “Filosofia & Fins do Mundo”), organizado pela Associação de Professores de Filosofia. 
O fim do mundo, previsto no calendário maia para o próximo solstício de Inverno, que ocorrerá em 21 de Dezembro, deu o mote para a palestra. Mas mais que o fim do mundo, os Maias falam do fim de um mundo. Exemplos não faltam. Quando um homem morre, assistimos ao fim de um mundo. O mesmo sucedeu nas mudanças ao longo da história, com ciclos de fim de um mundo. O desaparecimento de uma língua (com a morte do último falante) representa também o fim de um mundo.
Entrando no tema do tempo, citou o aforismo de Santo Agostinho “se não me perguntarem o que é o tempo, então eu sei o que é o tempo; mas se me perguntarem o que é o tempo, então eu não sei o que é o tempo”,  desenvolvendo os vários conceitos de tempo:   tempo digital,  tempo cronológico,  tempo kairológico,  tempo “grego” e  tempo “bíblico”.
Qual é a conexão entre o tempo e a eternidade? O que é deixar o tempo e passar à eternidade? É possível esperar?, perguntou. No termo é que posso saber o que sou e ter uma resposta, disse. “A história deve ser lida do fim para o princípio; o processo da história ainda não transitou em julgado”, afirmou.
Nesta sequência, clarificou os conceitos de escatologia e apocalipse, tendo referido, designadamente, que a escatologia trata das últimas coisas, devendo as mesmas para o cristão ser lidas à luz da esperança, e que o apocalipse não é um livro de anúncio de catástrofes, como vulgarmente se pensa, mas antes um livro escrito com o propósito de dar força aos cristãos num tempo em que lhes era movida uma feroz perseguição.  A propósito e em conexão com estes temas, falou ainda de milenarismo, juízo final, inferno, purgatório e ressurreição.
Afirmou que para o crente a morte não tem a última palavra; não é a aniquilação. A ressurreição representa a vitória da luta contra a indignidade; a ressurreição é uma exigência que se coloca sobretudo no plano moral como resposta às vítimas da ignomínia, do horror, da injustiça.
Terminou dizendo que a esperança cristã está em sintonia com a teoria da evolução (“admira-me como foi objecto de tanta desconfiança e animosidade por parte da Igreja”), que aponta para um sentido, e não para o absurdo. “Quem ama profundamente a vida anseia pela vida eterna”, rematou.
P.S. A comunicação foi sendo percorrida por sínteses do pensamento (e enriquecida com bastantes  citações)  de muitos filósofos e teólogos relativamente aos temas em análise, de que não é possível dar conta neste espaço.

Vitória convincente do GD Resende por 2-1 frente ao GDC Roriz

O Resende venceu e convenceu por 2-1. Apesar de ser um resultado curto, o mesmo não representa o que se passou dentro de campo. Poderia ter sido um uma goleada à antiga,  mas a falta de eficácia no último toque premiou um Roriz esforçado,  que  proporcionou boas jogadas.
Foi mais uma vitória com muito público a presenciar uma prestação,  que só não foi excelente pelos muitos golos falhados.

sábado, fevereiro 25, 2012

O Papa e as intrigas no Vaticano

É o título da crónica de Anselmo Borges, publicada no DN de hoje, que pode ler aqui
Como nem só da escrita se alimenta a inteligência e a curiosidade, importa referir que Anselmo Borges falou, na passada 5.ª feira, no Hotel D. Inês,  a convite do Rotary Clube de Coimbra, dos "Contributos das Religiões Monoteístas para a Paz e Compreensão Mundial". 

sexta-feira, fevereiro 24, 2012

Cerejas de Resende com um Verde Espumante Rosé

A quarta edição do concurso Vinhos Verdes&Gastronomia, promovida pela Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes,  distinguiu com medalhas de ouro seis restaurantes, entre 32 concorrentes de norte a sul do país, como vencedores da melhor harmonização de vinho verde com gastronomia. 
Nas sobremesas, o casamento das cerejas de Resende com  o espumante rosé "Lago Cerqueira" premiou  o Restaurante da Casa da Calçada (Amarante), autor desta singular harmonização.

quinta-feira, fevereiro 23, 2012

Edição de fevereiro do Jornal de Resende

 O possível encerramento do Tribunal Judicial de Resende é o tema central da edição de Janeiro do Jornal de Resende, no qual se dá a conhecer as últimas notícias sobre a temática, ouvindo algumas pessoas que, direta e indiretamente, poderão ser afetadas pela recente, e polémica, proposta do Governo.
Destaque, igualmente, para a inauguração, no dia 10 de fevereiro, do lar residencial e fisioterapia da Santa Casa da Misericórdia de Resende, por parte do Ministro da Solidariedade e Segurança Social, Pedro Mota Soares.
Na publicação, a sair no final desta semana, destaca-se, também, uma entrevista à Presidente da Junta de Freguesia de Anreade, Sónia Pinto, numa crónica assinada por Marinho Borges, intitulada “Ao almoço com…”, patrocinada pelo restaurante Gentleman.
Terá, ainda, oportunidade de ler sobre o Campeonato Nacional de Fundo em Remo (Caldas de Aregos), a visita do novo Bispo de Lamego, D. António Couto, ao Seminário de Resende, a XIII Convenção Federativa do PS de Viseu, a fusão das empresas municipais, a oficina de teatro “Eç’agorA”, a sessão da Cinemateca dedicada a “Caldas de Aregos – 1945”, entre outras notícias.
Relevo, ainda, para os habituais artigos de opinião, da autoria do Dr.º João Teixeira, Dr.º Joaquim Correia Duarte e Dr.ª Rita Diogo.

Ivo Borges continua a dar-nos a sua "Visão" do mundo

Aqui escreveu "O manifesto da Rússia",  uma interessante reflexão sobre várias fotografias de Platon, um olhar sobre os rostos que ousaram denunciar a opressão, abrindo caminho para manifestações outrora improváveis, numa altura em que se assinalam duas décadas sobre o fim da União Soviética.
Aqui escreveu sobre a questão da "Sobrepopulação" e das implicações a nível alimentar para o universo de 9 mil milhões de pessoas.  A cada ano 80 milhões de novos habitantes povoam o planeta. A população cresce, mas os recursos não. Como será em 2050?
Temas a não perder de vista.

quarta-feira, fevereiro 22, 2012

À conversa com Fernando Pereira, Presidente da Junta de S. Martinho de Mouros

 Foi num jantar no restaurante "Gentleman", que decorreu esta interessante conversa, que foi publicada no Jornal de Resende, número de Janeiro de 2012, e que pode ler aqui.

terça-feira, fevereiro 21, 2012

GD de Resende escorregou em Oliveira do Douro, tendo perdido por 0-1

As 4 derrotas nas primeiras 4 jornadas do Resende fizeram prever que esta época seria uma continuidade do ano passado, onde o clube venceu apenas uma partida. Depois disto, poucos acreditavam que na 18ª jornada fosse possível o Resende estar na luta pelos primeiros lugares.  À partida para esta jornada,  o Resende estava a 4 pontos do 1º lugar. Como no domingo anterior a equipa do Resende venceu em Fornelos o então líder Moimenta da Beira, e como o 1º e 2º jogavam entre si, cabia ao Resende vencer este derby para subir um pouco mais na tabela, coisa que não aconteceu.
Entrou bem no jogo, fazendo uma óptima 1ª parte e ao intervalo o 0-0 premiava o Oliveira do Douro que só não sofreu qualquer golo devido às excelentes defesas do seu guarda redes.
Na 2ª parte,  esperava-se que a toada do jogo se mantivesse, mas o Oliveira marcou cedo, de livre directo e os visitantes não mais conseguiram empatar a partida. 
Na próxima jornada,  o Resende recebe em sua casa o Roriz de Penalva do Castelo, equipa que tem surpreendido por ter conquistado 7 pontos em 3 jogos.

sábado, fevereiro 18, 2012

Política e ética*

*É o título da reflexão de Anselmo Borges, publicada no DN de hoje, que pode ler aqui.

quinta-feira, fevereiro 16, 2012

Debate em Lisboa em torno do livro de Anselmo Borges "Corpo e Transcendência"

 Clique nas imagens para ler.

Trinta personalidades (entre as quais se inclui Anselmo Borges) apelam à solidariedade com a Grécia

"A preocupação doméstica em sublinhar que 'não somos a Grécia' é, no mínimo, chocante no seio da União Europeia, onde mais se esperaria compreensão e solidariedade e, sobretudo, desajustada quando se sabe que a crise não é só grega mas europeia", continua o texto, que tem como título: "Somos solidários com o povo da Grécia". (link)

quarta-feira, fevereiro 15, 2012

Relance pelas Casas do FCPorto e SLBenfica de Resende

1. A Casa do FCP leva a efeito, no próximo dia 20 de Fevereiro, a partir das 21h30, o tradicional baile de carnaval. Há música ao vivo com "Rui Assembleia".
2. A Casa do FCP irá organizar o XXII Torneio de Sueca, cujo regulamento se encontra exposto na sede, podendo inscrever-se 16 equipas no máximo. O sorteio ocorrerá no dia 29 de Fevereiro, iniciando-se o torneio no dia 2 de Março, a partir das 21h00.
3. Terá lugar no próximo dia 11 de Março, das 09h00 às 13h00, na sede da Casa do Benfica, a recolha de medula óssea para ajudar o Gustavo Martins.

segunda-feira, fevereiro 13, 2012

domingo, fevereiro 12, 2012

Vitória do Resende por 1-0 frente ao Moimenta da Beira

Resende recebeu o super-poderoso Moimenta da Beira, em sua casa. Muito público com uma claque ruidosa a funcionar como o 12º jogador.
Na primeira parte, os “miúdos” de Resende trataram o Moimenta sem cerimónias, o qual nunca conseguiu sequer chegar à baliza do Resende com perigo. Excelente futebol jogado pelo Resende a criar umas 3 ou 4 flagrantes oportunidades de golo, golo esse que viria a surgir por intermédio do capitão Caê, uma bomba junto ao poste.
Na 2ª parte, o jogo foi mais equilibrado. O Resende controlou o jogo e o Moimenta criou algum perigo apenas em bolas paradas,  que aproveitava para "despejar" para a confusão, à espera de um ressalto. Foi assim até ao minuto 97.30.
Com esta vitória, o Resende sobe ao 5º lugar e fica a 4 pontos do topo da tabela num campeonato disputado ao milímetro e com adversários poderosos como o Moimenta da Beira, que, por exemplo, ontem, apresentou 4 africanos no seu 11.
Continua assim a jovem equipa do Resende a surpreender pelos resultados e pelo futebol praticado. No próximo domingo desloca-se a Oliveira do Douro para um derby com a equipa local, esperando-se que muitos resendenses aqui marquem presença.

Cárquere festeja carnaval com Rancho Folclórico e Etnográfico

sábado, fevereiro 11, 2012

Deus e a pergunta final*

*Título da crónica de Anselmo Borges, publicada no DN de hoje, que pode ler aqui.

sexta-feira, fevereiro 10, 2012

D. António Couto no semináio de Resende

No próximo sábado, dia 11 de Fevereiro, o Seminário Menor de Resende celebra a sua padroeira, Nossa Senhora de Lourdes, no dia em que a Igreja assinala o seu dia no calendário litúrgico.
O Seminário Menor da Diocese, que conta com 17 alunos, abre as suas portas ao novo Bispo da Diocese, D. António Couto, ao clero, alunos no Seminário Maior, familiares dos Seminaristas e demais amigos e benfeitores da instituição, como os membros da Associação de Antigos Alunos dos Seminários da Diocese de Lamego.
Na parte da manhã, o Sr. D. António falará sobre "Aprender com Maria a viver com Jesus", naquele que será o seu primeiro encontro com os jovens que seguem o seu caminho vocacional no Seminário Menor da Diocese.
A Eucaristia terá lugar às 12h00, seguindo-se o almoço e uma tarde de convívio. Daqui (link)

Autarcas do Douro Sul em manifesto contra a extinção de tribunais*

Os 13 presidentes de câmara do círculo judicial de Lamego manifestaram o seu “profundo descontentamento” com a proposta de reforma do mapa judiciário, que extingue cinco tribunais na região do Douro Sul, incluindo quatro dos seis previstos para encerrarem no distrito de Viseu, e faz desaparecer o círculo judicial de Lamego.
Num documento discutido e aprovado numa reunião realizada na quinta-feira, dia 9 de Fevereiro, em Lamego, os autarcas sublinham, em conjunto com delegações locais da Ordem dos Advogados, a clara oposição à proposta da reforma do mapa judiciário.
“Não se pode aceitar a extinção dos tribunais de Armamar, Castro Daire, Mesão Frio, Resende e Tabuaço (e o fim do circulo judicial de Lamego) “, aponta o documento, que vai ser enviado ao Ministério da Justiça, onde é dada nota de estar em causa a “ofensa ao princípio constitucional” do acesso à justiça e aos tribunais.
Na proposta do Governo, das 10 comarcas do círculo judicial de Lamego, cinco são extintas, o que, para o presidente da AMVDS, António Borges, autarca socialista de Resende (distrito de Viseu), “compreende um claro afastamento da Justiça face aos cidadãos”. O autarca considerou, em tom de aviso, que se trata de “um assunto muito sério”.
“Ao criar estas dificuldades aos cidadãos no acesso à Justiça, está-se a contribuir para o aprofundamento das dificuldades numa região já profundamente deprimida no contexto nacional”, sinalizou ainda António Borges.
O autarca que preside à AMVDS alertou ainda que, “se a região ficar a ferro e fogo, não será responsabilidade dos presidentes de câmara, mas sim do Ministério da Justiça”.
Também o presidente da Câmara de Lamego, Francisco Lopes (PSD), sublinhou, durante a reunião que apreciou e aprovou o documento, que em causa está uma proposta que atinge duramente municípios que já se encontram “notoriamente empobrecidos”. O responsável apontou a “ausência de sentido” quando o Governo optou por extinguir os governos civis, criando agora a ideia de círculo judicial distrital.
O fim do círculo judicial de Lamego, vai levar a que os tribunais que permanecem passem a integrar a comarca alargada do distrito de Viseu.
*Retirado do Jornal do Centro (link)

"Thyro", mais um vinho de Barrô

O Thyro nasce por afecto em terras de Barrô, mais precisamente na Quinta de Vilarinho, fruto do amor e tenacidade de Maria Teresa Vieira Cardoso e dos seus dois filhos Manuel e João,como pode continuar a ler aqui.
Já anteriormente demos notícia de Terrus (link) e Bétula (link), dois outros vinhos de Barrô, todos ligados por laços fraternais, literalmente. São Foy, que produz os vinhos "Terrus", é irmã de Jerónimo, produtor dos vinhos "Bétula",  aos quais se junta Teresa Vieira Cardoso,  dos vinhos "Thyro".

terça-feira, fevereiro 07, 2012

Jornal "Sê...", de Fevereiro de 2012

Pode ler aqui o jornal "Sê...", número de Fevereiro, o jornal dos escuteiros e da paróquia de Resende.

Resende com oficina de teatro no Centro Cultural de S. Cipriano*

Vai entrar em funcionamento, a partir do próximo dia 10 de fevereiro, no Centro Cultural de S. Cipriano, Resende, uma oficina de teatro designada Eç'agorA (OTE).
Esta iniciativa visa dinamizar este espaço cultural recentemente inaugurado, bem como promover qualitativamente a aprendizagem do ensino artístico do teatro.
O Presidente da Câmara Municipal de Resende, António Borges, diz que é a partir de S. Cipriano que temos de nos reencontrar com os espaços literários de Eça, que afinal estão na Quinta do Paço, na Casa da Torre ou em Feirão e introduzir todos esses motivos no nosso processo de desenvolvimento.
A OTE destina-se a todos os munícipes com idade a partir dos 6 anos, sendo que as aulas decorrerão todas as sextas-feiras, das 18h00 às 20h00, e a inscrição implica o pagamento de uma taxa no valor de 5,00 euros e de uma mensalidade do mesmo valor. Informações adicionais podem ser consultadas em www.cm-resende.pt.
Ao criar esta oficina de teatro, o Município de Resende pretende complementar a formação integral dos alunos e contribuir para o desenvolvimento cultural do concelho, tendo como objetivo último a criação de um grupo de teatro.
Recorde-se que o Centro Cultural de S. Cipriano foi inaugurado no dia 10 de Dezembro de 2012, numa das freguesias mais dinâmicas do concelho, com um elevado legado patrimonial, e forte potencial turístico, tradicionalmente ligada à música pelas suas bandas filarmónicas, e indissociavelmente relacionada com a obra do escritor Eça de Queirós, através da Casa da Torre da Lagariça (Ilustre Casa de Ramires).
*Remetido pelo Gabinete de Comunicação e Imagem  da CMR

segunda-feira, fevereiro 06, 2012

Vitória justa em S. Pedro do Sul: Vilamaiorense 0-1 Resende

Logo na 1.ª parte, o GD Resende teve excelentes oportunidades, podendo ter fazer dois ou três golos. Nos primeiros 20 minutos da 2.ª parte, a equipa da casa conseguiu jogar mais vezes no meio campo resendense, tendo criado nesse período algum perigo. Passada esta pressão, o Resende retomou a iniciativa, tendo desperdiçado várias ocasiões para resolver a partida. Mas o golo  acabaria por chegar.
Foi uma vitória justa, cuja arbitragem competente e corajosa merece ser realçada, já que não se deixou vergar perante a pressão do público da casa.
Com esta vitória, o Grupo Desportivo de Resende soma 26 pontos, posiocionando-se no 6.º lugar. Na próxima jornada, o Resende recebe o líder da prova, o Moimenta da Beira, que tem 33 pontos. Esta equipa está a apostar fortíssimo na subida à divisão maior do futebol distrital de Viseu.

Anselmo Borges nos Açores para falar em simpósio sobre o luto

Este simpósio decorrerá no Hospital do Divino Espírito Santo de Ponta Delgada, nos próximos dias 9, 10 e 11 de Fevereiro, onde Anselmo Borges proferirá duas comunicações: i) "Uma nova auto-identidade após o luto" e ii) "Luto de Deus".

domingo, fevereiro 05, 2012

Debate no Porto em torno do livro de Anselmo Borges “Corpo e Transcendência”

Na perspectiva do autor do livro ora apresentado, o debate é a melhor forma de levantar e partilhar questões constantes ou subjacentes às temáticas do mesmo, contribuindo desta forma para motivar os participantes para a sua leitura. Dando corpo a este figurino, decorreu,  no passado dia 27 de Janeiro,  na Fundação Eng.º António de Almeida, o debate “O Corpo, o Tempo e Deus”, moderado por Anselmo Borges, e que contou com a participação de Daniel Serrão, Frei Bento Domingues e José Pacheco Pereira. Foi um acontecimento cultural marcante pela qualidade das intervenções, tendo  despertado vivo interesse na numerosa assistência, que rondou as 250 pessoas.
Anselmo Borges começou por referir que  a cultura deverá ter um papel decisivo  para ultrapassar a brutal crise em que nos encontramos, abrindo novos horizontes de análise e de perspectiva.  A propósito,  Adriano Moreira,  no prefácio de “Corpo e Transcendência”,  chama a atenção para a “contribuição oportuna, actual e  exigente” deste  livro para a necessidade de promover o encontro entre a cultura dita cientifica e das humanidades , “neste  mundo sem governança , em que proliferam as ameaças”. Prosseguindo, Anselmo Borges afirmou que a antropologia tem de começar pelo corpo, mas de tal maneira que se supere tanto o dualismo como uma concepção materialista reducionista. Eu sou um corpo que diz eu, que se realiza com os outros no tempo e aberto à Transcendência.  “No fundo, este livro trata do enigma humano”, concluiu, para dar a palavra aos três intervenientes.
O Professor Daniel Serrão começou por sublinhar que um novo livro de Anselmo Borges não é uma banalidade, é um acontecimento, e Corpo e transcendência não foge à regra: é um acontecimento cultural que vai obrigar a intelligentsia portuguesa a ler e a reflectir. “Porque não é um livro fácil, dado que aborda com coragem os mais difíceis problemas da antropologia, da filosofia e da teologia”.
Entrando no tema, disse que a biologia evolutiva e a genética molecular mostraram que o corpo do homem é igual ao corpo de qualquer primata não humano. Só uma pequena parte do lobo frontal do cérebro é diferente, mas é ela que transforma o corpo animal numa corporeidade humana. Que é humana porque através dela se exprime uma forma particular de ser e de estar no mundo que é especificamente humana. “Sem cérebro humano não há pessoa humana”. Mas esta condição necessária é também causa eficiente?, perguntou. Há aqui uma diferença de natureza que se tem mostrado até hoje intransponível pela ciência. Damásio, no seu recente livro sobre a consciência, reconhece esta dificuldade, mas afirma que ainda é cedo para a ciência se considerar derrotada. É uma esperança legítima, mas não é mais do que uma esperança, disse Daniel Serrão. Continuando, afirmou que hoje sabemos que parte das capacidades e desempenhos humanos que eram tidos como capacidades da alma são bem explicados pela fisiologia cerebral actual; têm, como se diz, correlatos morfofuncionais. O que não tem correlato morfológico neuronal é a autoconsciência, o conhecimento de si próprio por si próprio, o eu nuclear ao qual tudo se refere. A autoconsciência é um espaço tão virtual que nem espaço é e está fora da categoria temporal, é um permanente agora. E concluiu: “Porque transcende o corpo, não morre quando o corpo morre.”
Frei Bento Domingues enalteceu o contributo de Anselmo Borges no desenvolvimento de uma cultura  em que a preocupação, o horizonte e o método foram sempre guiados mais pelas interrogações do que pelas respostas. Para além dos argumentos da autoridade que enumeram aquilo em que se deve acreditar, importa sustentar a razoabilidade daquilo que é apresentado como verdade. Assim, os recentes livros de Anselmo Borges “Deus e o sentido da existência” ( Gradiva) e “Corpo e Transcendência” (Almedina,  em reedição revista e aumentada) dão muito que pensar, evitando respostas apressadas.
José Pacheco Pereira apresentou-se como incréu, o que o diferenciava do pensamento e da visão dos colegas de mesa. Salientou que  Deus não se encontra na evolução,  entendendo  que os contributos do paradigma da sociobiologia poderão explicar as funções das religiões. Para este historiador e comentador político, a aceitação de um código de valores não passa de uma convenção partilhada.   Mesmo a auto-consciência/auto-gnose poderão constituir um mecanismo de adaptação. E acha que a robótica e as neurociências poderão dar uma contribuição importante  para o emergir desta mesma auto-consciência. Argumentou que a religião remete para o mistério as vertentes do desconhecido ou verdades que fogem à explicação lógica ou racional. A fé para ele é a adesão  a algo tido como certo. Deus a existir deveria mostra-se e aparecer num local “improvável”, como uma cooperativa alentejana. Apesar de tudo, reconhece “o papel da religião como dador de complexidade e isso pode ajudar a fazer o mundo melhor”, já que a tecnologia não muda a sociedade.
A partir destas e de outras posições de Pacheco Pereira, gerou-se uma viva  troca de pontos de vista entre os três elementos da mesa e a assistência.  Este debate mostrou, como disse Anselmo Borges na síntese final, que o homem é um ser que faz perguntas . Este serão poderá ter constituído a oportunidade  para que muitos dos presentes venham a ler o livro “Corpo e Transcendência”, onde se enquadram, se sistematizam e actualizam  perspectivas de resposta e reflexões para muitas das questões aí levantadas.

sábado, fevereiro 04, 2012

Feriados para quê?

É o título da crónica de Anselmo Borges, publicada no DN de hoje, que pode ler aqui.

sexta-feira, fevereiro 03, 2012

Proposta para as 4 freguesias a extinguir

Um grupo de resendenses fez-me chegar a seguinte proposta de agregação de freguesias em Resende: i)  Feirão agrega-se à Panchorra; são próximas,  serranas e tem boas vias de comunicação; ii) Freigil junta-se a S. Cipriano, porque é o seu prolongamento natural e têm muitas afinidades (andam nas respectivas  bandas e há bastantes casais "mistos"); iii) Miomães agrega-se a Anreade, porque são duas freguesias ribeirinhas, com Caldas de Aregos a uni-las; e iv) Felgueiras junta-se a Cárquere; já tiveram  esta experiência em termos paroquiais; vai ser dificil de concretizar,  devido à oposição dos muitos "estrangeirados" a residir fora da freguesia.

quinta-feira, fevereiro 02, 2012

Resende perderá 4 freguesias

De acordo com proposta,  hoje aprovada em Conselho de Ministros,  para a reorganização das freguesias, o quociente de agregação para as freguesias rurais é de 30 ou 25%, pelo que o concelho de Resende,  com 15 freguesias,  poderá perder 4.
Caso a população seja um dos factores a considerar (deverá  haver outros,  como a "interioridade" e a superfície), as freguesias com menos habitantes são as seguintes: Feirão, Panchorra, Felgueiras e Ovadas.

Outra vez

Em tempos, tudo se aproveitava. Do velho se fazia novo. Mudavam-se colarinhos gastos das camisas e colocavam-se punhos do avesso. Os alfaiates davam uma segunda vida aos casacos, virando-os também do avesso. As calças remendadas e as botas ou sapatos com  sucessivas meias solas passavam para os irmãos. A auto-sustentação era a regra, mas criando emprego no seio das pequenas comunidades, como soqueiros, sapateiros, alfaiates e costureiras. O primeiro par de sapatos, o primeiro  fato, a primeira caneta eram dádivas marcantes e felizes.Frigoríficos e televisores  eram luxos inexistentes.
Lutaram, sofrendo privações pelos filhos, dotando-os de qualificações que eles não tiveram.
Muitos experienciaram tudo isto, esperando uma tranquilidade merecida. Inesperadamente, e imerecidamente, espera-os o cálice de um novo fel.