Chove lá fora. Ouve-se a chuva a bater suavemente no Douro...Já chegámos...ouvimos o característico som do comboio de onde sairá aquela figura há tanto esperada. E ei-lo, o P. Tomás caminha para nós com aquele sorriso característico de alguém que diz ser um Borges. De braços abertos, recebe-nos a todos, entra no carro e...até amanhã!
Que seja, até amanhã! Já em casa, lembramos a chuva, ouvimos o vento, agarramos o frio. Um pedaço de fogo é o nosso refúgio: trocamos palavras, ecoamos silêncios e escutamos olhares, à volta dele.
De volta à Terra, aprendemos que é cada um de nós que aquece o outro e que só nós podemos dizer até amanhã, sabendo que esse dia nunca vai desaparecer. (Crónica de Filipa Borges)