Após o fim da missa, a caminhada prosseguiu pelo meio da aldeia de Felgueiras, com explicações relativas a histórias de algumas casas e observação de canastros, eiras, artefactos e utensílios da lavoura. Seguidamente, retomou-se a saída e o antigo caminho para Pimeirol. Pelo meio, os participante puderam ver vários gasalhos numa propriedade do Eng. Jorge Oliveira ( daqui natural, a residir no Porto e o grande obreiro e entusiasta destes eventos) e um pequeno rebanho de ovelhas e cabras. Chegados ao destino, Pimeirol, aguardava-nos uma surpresa: uma desfolhada com os residentes (com muita música, danças e cantares) e uma merenda de fazer crescer água na boca (bola, presunto, salpicão...).
Na aldeia razoavelmente preservada, os caminhantes puderam observar a capela, a casa onde nasceu Monsenhor Manuel Almeida, as muitas casas de granito e canastros e, sobretudo, testemunhar a simpatia e arte de bem acolher das cerca de vinte pessoas que ainda aqui residem.
O percurso de volta retomou uma antiga vereda que cruza a estrada municipal para Moumiz, tendo-se prosseguido depois ao longo da mesma cerca de 700 metros até virar à direita e apanhar um caminho que servia as tapadas, indo entroncar em Felgueiras.
A caminhada terminou exactamente às 13h30, dando-se depois início a um lauto almoço (com arroz e batatas no forno) e a uma tarde de convívio.
Esta iniciativa, que contou com participação de mais de meia centena de pessoas (muitas vindas do Porto), teve o apoio da Câmara Municipal de Resende e da Junta de Freguesia de Felgueiras. Todos estão gratos a Nuno Pereira, presidente da direcção da AASC(Associação dos Amigos de S. Cristóvão), ao Eng. Jorge Oliveira e à restante equipa, que tudo fizeram e efectivamente proporcionaram uma jornada inesquecível.
