Deus é, pois, infinitamente transcendente, independente e distinto e distante do mundo. Mas, paradoxalmente, por isso mesmo, é sumamente presente ao mundo enquanto criador e, porque o mundo é mundo e o Homem é Homem, pode revelar-se e o Homem pode aceitar pela fé ou rejeitar a sua manifestação. Na sua diferença, a proximidade de Deus com o Homem é de diálogo, ficando aberta a possibilidade do próprio ateísmo, que não existia numa concepção sacralizada do mundo. O mistério cristão da encarnação também pressupõe a diferença de Deus, do Homem e do mundo.
Eis um excerto do artigo de Anselmo Borges no DN de hoje, que pode ler aqui, na íntegra.
Eis um excerto do artigo de Anselmo Borges no DN de hoje, que pode ler aqui, na íntegra.