Há coisas que felizmente resistem à voracidade dos tempos. Ao vê-las, revisitamo-nos. O seu estado de conservação pode funcionar para nós como uma fonte de alento e de conforto ou de nostalgia. Há coisas que gostaríamos que fossem perenes.
Esta estética de perenidade está presente na ponte da Lagariça e neste moinho contíguo, a trabalhar como há centenas de anos. Ao vê-lo, somos a reencarnação de Melquisedeque.