Pelo país e estrangeiro
Tendo em conta os trinta anos de existência, os quinze festivais realizados em Paus e as muitas permutas, calcula-se que o rancho já efectuou mais de duzentas deslocações pelo país. Tem sido, pois, o grande embaixador dos costumes, tradições e cultura do nosso concelho junto de muitos milhares de compatriotas nossos. Há, no entanto, três deslocações que merecem realce.
A primeira ocorreu em Julho de 1980 a convite da Câmara Municipal de Lisboa. As suas actuações no Rossio e outros pontos emblemáticos da capital foram um sucesso junto dos alfacinhas e dos muitos turistas. A segunda teve lugar aquando da participação no Festival Nacional do Algarve em 1982, com transmissão em directo pela televisão, na altura uma iniciativa com impacto nacional. Por último, destaca-se uma deslocação aos Açores, ainda hoje muito recordada, pela hospitalidade de que foi alvo e pelo encanto da paisagem.
Digressões ao estrangeiro ocorreram três. A primeira, com a duração de quinze dias, aconteceu em 1981, com várias actuações na região da Alsácia (França) e Fribourg. A segunda deslocação, com a duração de doze dias, teve como destino os Alpes franceses, tendo actuado também na região fronteiriça italiana. A terceira viagem, também com a duração de doze dias, foi à Holanda, em 1985.
A genuinidade das músicas e danças e dos trajes tradicionais, contrastando com expressões mais exuberantes de muitos grupos estrangeiros, foi a marca distintiva das suas actuações, sempre muito aplaudidas.
Trinta anos depois
O Rancho Folclórico e Etnográfico de S. Pedro de Paus manteve-se até 1983 sob a direcção/consultoria do seu fundador P. Joaquim C. Duarte, ano em que deixou a freguesia. Ficava um legado a que era necessário dar continuidade. Esta responsabilidade, que perdura até hoje, foi assumida por Liseta Cardoso.
Cerca de 50% do núcleo fundador do rancho ainda se mantém. Por lá têm passado muitos rapazes e raparigas que, por motivos familiares, profissionais e outros tiveram de desistir. Hoje, integrados nas mais variadas profissões, reconhecem o papel do rancho como uma verdadeira escola de iniciação à música e à dança. Apesar da diminuição demográfica, o número de elementos tem-se mantido à volta de quarenta. Ultimamente, tem-se verificado até alguns reingressos de pessoas residentes em Lisboa e Porto e emigrantes, que decidiram retornar à freguesia.
Numa terra em que muita da animação de outrora desapareceu, o rancho funciona como pólo de convívio, fortalecimento de amizades e de enriquecimento pessoal, tanto nos ensaios como nas inúmeras deslocações pelo país.
Museu do rancho
O grupo tem uma sede própria, construída de raiz e inaugurada em 1982. No mesmo edifício, foi criado um museu etnográfico, o primeiro (devidamente organizado) do concelho, onde, também por iniciativa do P. Joaquim C. Duarte, se foram recolhendo peças de artesanato local, louças, pesos e medidas, vestuário antigo e instrumentos de trabalho. O espólio é constituído por um conjunto de artigos já fora de uso ou em vias de desaparecimento, encontrando-se catalogado e caracterizado, dando corpo a 73 fichas.
Estão lá depositados alguns artigos muito interessantes, entre os quais: um relógio solar, pesos de pedra, um corno de segador e um conjunto de manufacturas em madeira (uma bilha, uma faca de matar porcos, uma máquina de petróleo, um relógio despertador e uma baioneta).
Tendo em conta os trinta anos de existência, os quinze festivais realizados em Paus e as muitas permutas, calcula-se que o rancho já efectuou mais de duzentas deslocações pelo país. Tem sido, pois, o grande embaixador dos costumes, tradições e cultura do nosso concelho junto de muitos milhares de compatriotas nossos. Há, no entanto, três deslocações que merecem realce.
A primeira ocorreu em Julho de 1980 a convite da Câmara Municipal de Lisboa. As suas actuações no Rossio e outros pontos emblemáticos da capital foram um sucesso junto dos alfacinhas e dos muitos turistas. A segunda teve lugar aquando da participação no Festival Nacional do Algarve em 1982, com transmissão em directo pela televisão, na altura uma iniciativa com impacto nacional. Por último, destaca-se uma deslocação aos Açores, ainda hoje muito recordada, pela hospitalidade de que foi alvo e pelo encanto da paisagem.
Digressões ao estrangeiro ocorreram três. A primeira, com a duração de quinze dias, aconteceu em 1981, com várias actuações na região da Alsácia (França) e Fribourg. A segunda deslocação, com a duração de doze dias, teve como destino os Alpes franceses, tendo actuado também na região fronteiriça italiana. A terceira viagem, também com a duração de doze dias, foi à Holanda, em 1985.
A genuinidade das músicas e danças e dos trajes tradicionais, contrastando com expressões mais exuberantes de muitos grupos estrangeiros, foi a marca distintiva das suas actuações, sempre muito aplaudidas.
Trinta anos depois
O Rancho Folclórico e Etnográfico de S. Pedro de Paus manteve-se até 1983 sob a direcção/consultoria do seu fundador P. Joaquim C. Duarte, ano em que deixou a freguesia. Ficava um legado a que era necessário dar continuidade. Esta responsabilidade, que perdura até hoje, foi assumida por Liseta Cardoso.
Cerca de 50% do núcleo fundador do rancho ainda se mantém. Por lá têm passado muitos rapazes e raparigas que, por motivos familiares, profissionais e outros tiveram de desistir. Hoje, integrados nas mais variadas profissões, reconhecem o papel do rancho como uma verdadeira escola de iniciação à música e à dança. Apesar da diminuição demográfica, o número de elementos tem-se mantido à volta de quarenta. Ultimamente, tem-se verificado até alguns reingressos de pessoas residentes em Lisboa e Porto e emigrantes, que decidiram retornar à freguesia.
Numa terra em que muita da animação de outrora desapareceu, o rancho funciona como pólo de convívio, fortalecimento de amizades e de enriquecimento pessoal, tanto nos ensaios como nas inúmeras deslocações pelo país.
Museu do rancho
O grupo tem uma sede própria, construída de raiz e inaugurada em 1982. No mesmo edifício, foi criado um museu etnográfico, o primeiro (devidamente organizado) do concelho, onde, também por iniciativa do P. Joaquim C. Duarte, se foram recolhendo peças de artesanato local, louças, pesos e medidas, vestuário antigo e instrumentos de trabalho. O espólio é constituído por um conjunto de artigos já fora de uso ou em vias de desaparecimento, encontrando-se catalogado e caracterizado, dando corpo a 73 fichas.
Estão lá depositados alguns artigos muito interessantes, entre os quais: um relógio solar, pesos de pedra, um corno de segador e um conjunto de manufacturas em madeira (uma bilha, uma faca de matar porcos, uma máquina de petróleo, um relógio despertador e uma baioneta).