Se perguntarmos ao cidadão comum quais são as competências das Juntas de Freguesia, provavelmente muitos não saberão. Sabemos que de vez em quando tomam a iniciativa de roçar as bermas das estradas e caminhos municipais. Entramos em contacto com elas quando uma lâmpada da iluminação pública está fundida. No fundo, ignoramo-las. Porque a maior parte das competências são delegadas. Como, por exempl, efectuar pequenas obras e ter a responsabilidade pela limpeza e manutenção dos Jardins de Infância e escolas do 1.º ciclo.
O facto dos bairros e aldeias disporem de bens, equipamentos e serviços essenciais como saneamento, água e pavilhões gimnodesportivos depende exclusivamente das Câmaras Municipais.
Por isso, os presidentes das Juntas não podem deixar "obra" como marca do seu trabalho. Torna-se, pois, difícil avaliá-los.
Sobretudo nas freguesias do interior, com a população a diminuir e algumas aldeias a "fechar", é lícito perguntar se se justificam estas autarquias e/ou se se torna necessário proceder a uma reorganização das mesmas, à semelhança do que sucede com os Agrupamentos Escolares e à readaptação da Igreja local à diminuiçãopopulacional.
E convém perguntar. As Juntas facilitam ou dificultam "a vida" às Câmaras? São um factor de união entre os cidadãos ou de divisão? Não seria preferível substituí-las por um ou dois funcionários camarários, que funcionariam como uma espécie de "antenas" das respectivas Câmaras?
Apesar de tudo, com o desaparecimento dos professores e dos padres, são a entidade que resta a personificar a identidade das freguesias.
Devia ser feita uma acção pedagógica junto das Juntas para que dêem a conhecer aos cidadãos o que realmente vão fazendo, nomeadamente iniciativas e acções que sirvam os interesses da comunidade e fortaleçam a identidade das respectivas freguesias.
O facto dos bairros e aldeias disporem de bens, equipamentos e serviços essenciais como saneamento, água e pavilhões gimnodesportivos depende exclusivamente das Câmaras Municipais.
Por isso, os presidentes das Juntas não podem deixar "obra" como marca do seu trabalho. Torna-se, pois, difícil avaliá-los.
Sobretudo nas freguesias do interior, com a população a diminuir e algumas aldeias a "fechar", é lícito perguntar se se justificam estas autarquias e/ou se se torna necessário proceder a uma reorganização das mesmas, à semelhança do que sucede com os Agrupamentos Escolares e à readaptação da Igreja local à diminuiçãopopulacional.
E convém perguntar. As Juntas facilitam ou dificultam "a vida" às Câmaras? São um factor de união entre os cidadãos ou de divisão? Não seria preferível substituí-las por um ou dois funcionários camarários, que funcionariam como uma espécie de "antenas" das respectivas Câmaras?
Apesar de tudo, com o desaparecimento dos professores e dos padres, são a entidade que resta a personificar a identidade das freguesias.
Devia ser feita uma acção pedagógica junto das Juntas para que dêem a conhecer aos cidadãos o que realmente vão fazendo, nomeadamente iniciativas e acções que sirvam os interesses da comunidade e fortaleçam a identidade das respectivas freguesias.