
Este livro, tal como os anteriores, pode ser adquirido na Livraria 115, em Coimbra.
As Monjas de Portejães é um romance de carácter histórico, em que se conta a gesta ficcionada de um convento de freiras, nos conturbados tempos das invasões francesas e das reformas liberais.
Fundados sempre na intenção de facultar a quem o desejasse, a oportunidade de viver uma vida simples e austera, de total entrega a Deus e aos Irmãos, num ambiente de silêncio e oração, de fraternidade e de paz – um pouco do céu na terra - os mosteiros podiam transformar-se casualmente em prisões ignoradas e ocultas e em antros de vícios e misérias.
Era tudo uma questão de vocação…ou de correspondência à vocação.
Numa vida diária mais ou menos sempre igual, ao ritmo das horas e das rezas, era fácil ser-se feliz, mas também não era raro ser-se desditoso. Sobretudo, quando alguém se recolhia ao convento por motivos incorrectos. Neste último caso, muito frequente na época, tudo podia acontecer: amores platónicos, fugas precipitadas, adultérios mais ou menos consumados, paixões lesbianas, e, também, rivalidades, ciúmes, bisbilhotices e guerrinhas domésticas.
Assim foi a última religiosa de Portejães, que a tudo resistiu estoicamente, com uma fé de santa, uma perseverança de justa e um ânimo de campeã (Contra-Capa).