(...)Tarefa simples para quem, como ele, passava o fim das férias grandes numa quinta de família, perto de Resende, no Douro, a competir com os primos, em olimpíadas instituídas pelas tias mais novas. O atletismo valeu-lhe muitas medalhas. "Era muito rápido", recorda o primo Guilherme. Também se destacava (em família, como no colégio e, depois, na universidade) no futebol. Já no lançamento do dardo, do peso e restantes modalidades, alinhava mais pelo divertimento de estar com aqueles 60 primos Magalhães, de todas as idades. Foram tempos que o marcaram. Daquele convívio, contou à Visão, ficou a sua capacidade de resistência e de se rir de si próprio, de estar em cima mesmo quando as coisas correm menos bem. Dali, refúgio da família materna, herdou o sentido lúdico e prazenteiro da vida, fundamental para "compensar o espírito mais sisudo dos Pires de Lima". E remata, com um sorriso trocista: "Os Magalhães são os responsáveis por eu ter alguma saúde mental".
Transcrição da revista Visão, 24 de Outubro de 2013
Transcrição da revista Visão, 24 de Outubro de 2013