É uma iniciativa do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, que "pretende projectar e debater de uma forma panorâmica, simultaneamente analítica, polémica e didáctica, e junto de um público que se deseja o mais alargado possível, as vidas, as obras e as escolhas de autores/as – pensadores, cientistas, políticos, teólogos, escritores, artistas – com uma intervenção relevante para os processos de compreensão, de representação e de revisão crítica do mundo contemporâneo".
Em cada sessão dois intervenientes debruçar-se-ão sobre dois autores, se possível colocados em confronto, seguido de debate.
A 2.º sessão decorrerá na próxima 3.ª feira, dia 22 de Fevereiro, com início às 21h15, na Galeria Santa Clara, em Coimbra. Os dois autores em confronto serão Hans Küng, a cargo de Anselmo Borges e Elisabeth Schüssler Fiorenza, a cargo de Teresa Toldy.
Refira-se que Hans Küng (1928- ) é um teólogo suíço, filósofo, professor de teologia, escritor e sacerdote católico, muito polémico no interior da Igreja. Em 1960, Küng foi nomeado professor de teologia em Tubinga, Alemanha. Juntamente com o seu colega Joseph Ratzinger (futuro Papa Bento XVI), foi nomeado pelo Papa João XXIII consultor teológico para o Concílio Vaticano II. No final da década de 1960, Küng iniciou uma reflexão rejeitando o dogma da infalibilidade Papal, publicando em 1970 Infallible? Em consequência disso, foi impedido pela Igreja Católica Apostólica Romana de oficialmente ensinar teologia em nome dela, mas permaneceu sacerdote. Küng defende o fim da obrigatoriedade do celibato eclesiástico, maior participação laica e feminina na Igreja Católica e o retorno da teologia baseada na mensagem da Bíblia.
Refira-se que Hans Küng (1928- ) é um teólogo suíço, filósofo, professor de teologia, escritor e sacerdote católico, muito polémico no interior da Igreja. Em 1960, Küng foi nomeado professor de teologia em Tubinga, Alemanha. Juntamente com o seu colega Joseph Ratzinger (futuro Papa Bento XVI), foi nomeado pelo Papa João XXIII consultor teológico para o Concílio Vaticano II. No final da década de 1960, Küng iniciou uma reflexão rejeitando o dogma da infalibilidade Papal, publicando em 1970 Infallible? Em consequência disso, foi impedido pela Igreja Católica Apostólica Romana de oficialmente ensinar teologia em nome dela, mas permaneceu sacerdote. Küng defende o fim da obrigatoriedade do celibato eclesiástico, maior participação laica e feminina na Igreja Católica e o retorno da teologia baseada na mensagem da Bíblia.