Por mim, nos dias 1 e 2 de Novembro - os dias em que as nossas sociedades científico- técnicas, que fizeram da morte tabu, permitem a visita dos mortos -, coloco um CD com o Requiem Alemão de Brahms e outro com o Requiem de Mozart no leitor de CD, em homenagem aos meus pais, amigos e todos os mortos - poderão ser uns cem mil milhões. A música diz-nos o indizível: o que é existir simultaneamente no tempo e fora dele.
Assim termina o artigo de Anselmo Borges no DN de hoje, que pode ler aqui.