Iniciei há pouco a leitura do livro "Afonso Henriques" de José Mattoso, onde é dada ênfase ao empenho e lealdade das gentes de Ribadouro no processo da independência, sendo colocada como muito verosímil a hipótese de a educação e os primeiros anos do nosso futuro rei terem decorrido na "nossa" terra, tendo como aio Egas Moniz ou um seu irmão.
Pelo contrário, aqui em frente, "a família de Baião", a que pertencia o mordomo-mor Egas Gosendes, seus dois filhos João e Pedro Viegas, e Gomes Nunes de Barbosa, foi das poucas da região que se colocou ao lado de D. Teresa e do galego Fernão Peres de Trava, em desacerto com o rumo inicial da nossa história.
Bem o relembra Eça de Queirós n'"A Ilustre Casa de Ramires", que ando a reler com outros olhos, "...Mas Lopo era bastardo, dessa raça de Baião, inimiga dos Ramires por velhíssimas brigas de terras e precedências desde o conde D. Henrique - ainda assanhadas depois, durante as contendas de D. Tareja e de Afonso Henriques, quando na cúria dos barões, em Guimarães, Mendo de Baião, bandeado com o conde de Trava, e Ramires, "o Cortador", colaço do moço infante, se arrojaram às faces os guantes ferrados".
Pelo contrário, aqui em frente, "a família de Baião", a que pertencia o mordomo-mor Egas Gosendes, seus dois filhos João e Pedro Viegas, e Gomes Nunes de Barbosa, foi das poucas da região que se colocou ao lado de D. Teresa e do galego Fernão Peres de Trava, em desacerto com o rumo inicial da nossa história.
Bem o relembra Eça de Queirós n'"A Ilustre Casa de Ramires", que ando a reler com outros olhos, "...Mas Lopo era bastardo, dessa raça de Baião, inimiga dos Ramires por velhíssimas brigas de terras e precedências desde o conde D. Henrique - ainda assanhadas depois, durante as contendas de D. Tareja e de Afonso Henriques, quando na cúria dos barões, em Guimarães, Mendo de Baião, bandeado com o conde de Trava, e Ramires, "o Cortador", colaço do moço infante, se arrojaram às faces os guantes ferrados".