É sempre (mais do que) justificado saudar quem se aventura pelos difíceis — e, tantas vezes, dificultados — caminhos do pensar a fé. Porque, entre nós, se trata de um empreendimento raro, a gratidão deve ser ainda mais assinalada.
Curiosamente, entre os (pouquíssimos) nomes que se têm destacado nesta missão, encontramos dois com raízes no espaço diocesano de Lamego.
Na transição do século XIX para o século XX, o Conde de Samodães avulta como o pensador cristão mais relevante, com cerca de 30 obras publicadas. Nesta passagem do segundo para o terceiro milénio merece referência o Padre Anselmo Borges, da Sociedade Missionária da Boa Nova e oriundo da paróquia de S. Pedro de Paus, arciprestado de Resende.
Professor de Filosofia na Universidade de Coimbra, tem-se dedicado à investigação teológica e à promoção do diálogo intercultural. A sua vasta erudição permite-lhe convocar uma quantidade apreciável de autores, cujas aquisições constituem um precioso contributo para pensar o fenómeno religioso.
Tendo dirigido, durante anos, a revista «Igreja e Missão», surpreende-nos periodicamente com livros de inusitada profundidade de que «Corpo e Transcendência» e «Janela do (In)visível» são dois exemplos eloquentes.
Encarando a antropologia como «uma tarefa sem fim», localiza Deus «na pergunta irrecusável pelo sentido último». Só que, hoje em dia, «tudo se concentra no ter, na voragem da produção-consumo, num processo de autofagia. Ainda restará tempo para se ser homem?».
Curiosamente, entre os (pouquíssimos) nomes que se têm destacado nesta missão, encontramos dois com raízes no espaço diocesano de Lamego.
Na transição do século XIX para o século XX, o Conde de Samodães avulta como o pensador cristão mais relevante, com cerca de 30 obras publicadas. Nesta passagem do segundo para o terceiro milénio merece referência o Padre Anselmo Borges, da Sociedade Missionária da Boa Nova e oriundo da paróquia de S. Pedro de Paus, arciprestado de Resende.
Professor de Filosofia na Universidade de Coimbra, tem-se dedicado à investigação teológica e à promoção do diálogo intercultural. A sua vasta erudição permite-lhe convocar uma quantidade apreciável de autores, cujas aquisições constituem um precioso contributo para pensar o fenómeno religioso.
Tendo dirigido, durante anos, a revista «Igreja e Missão», surpreende-nos periodicamente com livros de inusitada profundidade de que «Corpo e Transcendência» e «Janela do (In)visível» são dois exemplos eloquentes.
Encarando a antropologia como «uma tarefa sem fim», localiza Deus «na pergunta irrecusável pelo sentido último». Só que, hoje em dia, «tudo se concentra no ter, na voragem da produção-consumo, num processo de autofagia. Ainda restará tempo para se ser homem?».
Comentário retirado da Theosfera, linkada ao lado (autoria do P. João António Teixeira, nosso conterrâneo de S. João de Fontoura e Reitor do Seminário de Lamego)