É uma associação de fiéis cristãos cuja actuação, até há pouco tempo, se situava quase exclusivamente na esfera espiritual e religiosa. Actualmente, está determinada em consolidar e ampliar respostas de natureza social e cultural.
Instituição ancestral
Com vários séculos de existência, foi sempre a mais importante confraria/irmandade de S. Martinho de Mouros. Mesmo antes da sua erecção canónica, mereceu o privilégio de receber um Breve Apostólico (documento pontifício de formato simples) da Santa Sé. Os seus estatutos foram confirmados em 1723 pelo Dr. Domingos de Freitas Barreto, conforme dados registados na Câmara Eclesiástica de Lamego. Em 1831, mandou construir nas proximidades da Capela do Senhor do Calvário uma residência para o padre capelão
Para além da realização de actos de culto a Deus, a S. Francisco Xavier, sufrágio das almas dos irmãos e benfeitores, oração e ajuda aos confrades vivos, tinha e continua a ter a seu cargo os assuntos relativos ao Santuário do Senhor do Calvário. Actualmente, continua a promover, aos domingos e dias santificados, uma missa por intenção de todos os irmãos vivos e em sufrágio dos falecidos (chamada “intenção presa”); é responsável, em articulação com uma comissão por si convidada, pela realização, no último domingo de Agosto, da festa em honra do Senhor do Calvário; manda celebrar cinco missas de sufrágio após o falecimento de cada irmão e assegura a celebração de ofícios solenes em Novembro por alma de todos os irmãos e benfeitores falecidos (Cf. Joaquim Correia Duarte, Resende e a sua história, vol. II, CMR, 1996).
Início de um novo ciclo
A Irmandade sempre esteve muito dependente das orientações dos párocos de S. Martinho de Mouros/capelães da instituição, tendo-se acomodado ao cumprimento de acções do foro espiritual e às vezes nem isso. Em 1993, contudo, começa um novo período com a entrada em cena de António José Almeida Fonseca (também conhecido por Vintém). Para ultrapassar uma certa letargia em que se encontrava, um grupo de irmãos mais inconformados começa por patrocinar a sua candidatura ao lugar de Vice-Juiz, tendo os efeitos deste movimento ultrapassado os desígnios iniciais, pois veio a ser eleito Juiz, cargo que ainda mantém.
Logo após a tomada de posse, a nova Mesa Administrativa procurou fazer cumprir os estatutos, nomeadamente a assunção da responsabilidade da “intenção presa”. Seguidamente, o campo de actuação orientou-se para a esfera material, ou seja, para obras de recuperação julgadas imprescindíveis, começando por intervir no arranjo do coro da capela do Senhor do Calvário, restauro do altar-mor, vitrais, portas e janelas e reboco das suas paredes exteriores. Depois, face à degradação da casa do capelão, candidatou-se com êxito a um programa de fundos europeus para a restauração da mesma, o que se veio a concretizar. Por fim, procedeu ao arranjo do adro e da zona envolvente da capela através de um financiamento de vinte e oito mil euros de um programa de fundos europeus e do subsídio de vinte e nove mil e quinhentos euros da Câmara Municipal.
Em conjugação com o pároco e autoridades eclesiásticas da diocese de Lamego, a nova Mesa procedeu entretanto à actualização dos estatutos, cujo nova versão foi aprovado em 1995.
Instituição ancestral
Com vários séculos de existência, foi sempre a mais importante confraria/irmandade de S. Martinho de Mouros. Mesmo antes da sua erecção canónica, mereceu o privilégio de receber um Breve Apostólico (documento pontifício de formato simples) da Santa Sé. Os seus estatutos foram confirmados em 1723 pelo Dr. Domingos de Freitas Barreto, conforme dados registados na Câmara Eclesiástica de Lamego. Em 1831, mandou construir nas proximidades da Capela do Senhor do Calvário uma residência para o padre capelão
Para além da realização de actos de culto a Deus, a S. Francisco Xavier, sufrágio das almas dos irmãos e benfeitores, oração e ajuda aos confrades vivos, tinha e continua a ter a seu cargo os assuntos relativos ao Santuário do Senhor do Calvário. Actualmente, continua a promover, aos domingos e dias santificados, uma missa por intenção de todos os irmãos vivos e em sufrágio dos falecidos (chamada “intenção presa”); é responsável, em articulação com uma comissão por si convidada, pela realização, no último domingo de Agosto, da festa em honra do Senhor do Calvário; manda celebrar cinco missas de sufrágio após o falecimento de cada irmão e assegura a celebração de ofícios solenes em Novembro por alma de todos os irmãos e benfeitores falecidos (Cf. Joaquim Correia Duarte, Resende e a sua história, vol. II, CMR, 1996).
Início de um novo ciclo
A Irmandade sempre esteve muito dependente das orientações dos párocos de S. Martinho de Mouros/capelães da instituição, tendo-se acomodado ao cumprimento de acções do foro espiritual e às vezes nem isso. Em 1993, contudo, começa um novo período com a entrada em cena de António José Almeida Fonseca (também conhecido por Vintém). Para ultrapassar uma certa letargia em que se encontrava, um grupo de irmãos mais inconformados começa por patrocinar a sua candidatura ao lugar de Vice-Juiz, tendo os efeitos deste movimento ultrapassado os desígnios iniciais, pois veio a ser eleito Juiz, cargo que ainda mantém.
Logo após a tomada de posse, a nova Mesa Administrativa procurou fazer cumprir os estatutos, nomeadamente a assunção da responsabilidade da “intenção presa”. Seguidamente, o campo de actuação orientou-se para a esfera material, ou seja, para obras de recuperação julgadas imprescindíveis, começando por intervir no arranjo do coro da capela do Senhor do Calvário, restauro do altar-mor, vitrais, portas e janelas e reboco das suas paredes exteriores. Depois, face à degradação da casa do capelão, candidatou-se com êxito a um programa de fundos europeus para a restauração da mesma, o que se veio a concretizar. Por fim, procedeu ao arranjo do adro e da zona envolvente da capela através de um financiamento de vinte e oito mil euros de um programa de fundos europeus e do subsídio de vinte e nove mil e quinhentos euros da Câmara Municipal.
Em conjugação com o pároco e autoridades eclesiásticas da diocese de Lamego, a nova Mesa procedeu entretanto à actualização dos estatutos, cujo nova versão foi aprovado em 1995.
*Apontamento escrito para o Jornal de Resende (Março de 2007)