Com 101 anos, foi ontem a enterrar a Sra. Cristina das Quintãs (nos últimos anos, estava entregue aos cuidados de familiares, nos Carvalhos).
Todos os naturais e residentes em Paus ficam mais pobres. É a memória viva de uma época que fenece. Graças a ela, foi possível fazer o registo de letras populares, músicas ancestrais e tradições.
É sobretudo uma postura de vida que se esvai: trabalhadora incansável, determinada em superar as contrariedades, optimista, alegre, sempre disponível. Criava uma empatia imediata com crianças e jovens. Os meus filhos e sobrinhos são disso testemunha.
Vai ser uma boa companhia na outra vida.