Atira, Silveira, atira,
Atira! Se hás-de atirar,
Atira àquela pombinha
Qu'anda no meio do mar.
Quando s'o Silveira viu
Quatro horas a dar fogo,
Virou-se p'ra os seus soldados:
-"Ai, Jesus, qu'eu aqui morro!"
Quando s'o Silveira viu
Encostado ao mirante...
Seu coração saltitou:
Tu, donzela, tens amante!
(Canção originária de Felgueiras-recolha de Vergílio Pereira, Cancioneiro de Resende)