Escalões de formação e equipa sénior actual
Nos últimos anos, tem sido feita uma aposta forte na formação, que se desenvolve actualmente por 4 escalões: i) escolinhas (6-8 anos); ii) infantis (8-10 anos); iii) iniciados (10-12 anos) e iv) juvenis (12-16 anos). Talvez para o próximo ano se constitua o escalão dos 16-18 anos. Na presente época, estão envolvidos cerca de 85 crianças/jovens. Esta actividade formativa tem tido o apoio da Câmara Municipal, que tem contribuído com um subsídio anual, que em 2005 foi de 12.250 euros, tendo também doado recentemente uma carrinha de 9 lugares para transporte dos jovens atletas.
O plantel da equipa sénior é formado por 20 jogadores, dos quais 70% trabalham e 30% estudam. Com o objectivo da subida de divisão, houve uma remodelação total em relação à equipa da época passada, tendo transitado apenas 4 jogadores. Quanto à origem dos mesmos, cinco são de Lamego, seis de Cinfães e nove de Resende. Destes, três vieram dos juniores, sendo titulares pela primeira vez, constituindo uma aposta na escola de formação.
Graças aos bons resultados do início de época, a afluência aos jogos tem aumentado. A média, em casa, tem sido de 70/80 pessoas, enquanto, na época passada, era de 30/40, tendo chegado a vender-se num dos encontros apenas um bilhete. Nos jogos disputados fora, tem acompanhado a equipa uma média de 10 pessoas, enquanto, na época passada, não ia ninguém.
Prémios aliciantes e venda de rifas para recolha de fundos
O Grupo Desportivo de Resende tem cerca de 600 sócios, mas só cerca de metade paga a quota anual, que é de 25 euros. Torna-se, por isso, necessário arranjar outras fontes de receita, já que a venda de bilhetes representa muito pouco. O comércio e as empresas do concelho têm correspondido com um montante anual que tem rondado os 5.000 euros. Dez das quinze Juntas de Freguesia também se têm mostrado sensíveis, contribuindo com um subsídio. Anualmente, tem decorrido ainda um peditório no âmbito dos cantares dos Reis. A Câmara Municipal, além da doação dos equipamentos, da manutenção e do pagamento da água e da luz do estádio, tem contribuído com um subsídio, que em 2005 foi de 7.500 euros.
Numa iniciativa inédita, decorre, até à festa dos Reis, uma venda de rifas ao preço de 5 euros, sendo sorteados prémios aliciantes: i) um automóvel; ii) um computador e iii) um fim-de-semana para 2 pessoas em empreendimento turístico.
A gestão do clube tem de ser muito criteriosa, já que as despesas são muitas: prémios dos jogadores, lavandaria e roupeiro, transportes, taxas, pagamentos à GNR, inscrição de jogadores (cerca de 150 euros por cada um), lanches após os jogos, etc.
Sede (ambulatória) do G.D.R.
Ao pedir um encontro com o presidente do G.D.R., achei estranho que o mesmo não fosse marcado para a sede do clube. Motivo: não tem sede.
Em tempos passados, já ocupou um espaço cedido por Daniel Pereira Pimenta num armazém, próximo do ex-Grémio da Lavoura. Seguidamente, mudou-se para um compartimento de um pavilhão pré-fabricado, que esteve “estacionado” junto do actual museu municipal, que entretanto teve de ser retirado.
As muitas taças, medalhas, insígnias e outro espólio do clube repousam “contrariados” num espaço do campo de Fornelos.
É estranho que o Futebol Clube do Porto e o Benfica tenham “casas” em Resende, que funcionam como centros de convívio e de animação (clubista), enquanto o G.D.R. não tem sede, desperdiçando uma oportunidade potenciadora de angariação de sócios e receitas.
Adesão ao futebol e competições desportivas
Numa análise sucinta à participação nos vários fóruns do site da Câmara Municipal de Resende, verifica-se que o desporto é o que obtém maior adesão e o que desperta mais entusiasmo e até alguma paixão. O fórum é um barómetro no que respeita à prestação do futsal (S. Martinho de Mouros) e do futebol do Grupo Desportivo de Resende. Relativamente à época passada (início do fórum), a primeira modalidade suscita observações de apoio e entusiasmo, em contraste com a segunda, que são de decepção e alguma crítica verrinosa . Nesta época, os ânimos andam mais serenos. Os resultados modestos da equipa de futsal silenciaram os comentários. Quanto ao G.D.R., os poucos registos são de felicitações pelo plantel e de votos pela subida de divisão.
A ligação às lutas e duelos parece ser intrínseca ao homem. O desporto ritualiza a agressividade e a competição, inscritas na nossa matriz filogenética, dando oportunidade aos adeptos para se identificarem com os jogadores e equipas preferidas e projectarem os seus impulsos nos vários lances e nos respectivos resultados. É natural, pois, que o desporto origine entusiasmo e paixão. E Resende não foge à regra.
Parece que o G.D.R. está a criar um clube que possa ser um digno representante do concelho no plano desportivo, no qual os resendenses se possam rever, esperando-se que, no contexto realista da sua dimensão local, seja mais uma via para dar visibilidade à nossa terra.
Nos últimos anos, tem sido feita uma aposta forte na formação, que se desenvolve actualmente por 4 escalões: i) escolinhas (6-8 anos); ii) infantis (8-10 anos); iii) iniciados (10-12 anos) e iv) juvenis (12-16 anos). Talvez para o próximo ano se constitua o escalão dos 16-18 anos. Na presente época, estão envolvidos cerca de 85 crianças/jovens. Esta actividade formativa tem tido o apoio da Câmara Municipal, que tem contribuído com um subsídio anual, que em 2005 foi de 12.250 euros, tendo também doado recentemente uma carrinha de 9 lugares para transporte dos jovens atletas.
O plantel da equipa sénior é formado por 20 jogadores, dos quais 70% trabalham e 30% estudam. Com o objectivo da subida de divisão, houve uma remodelação total em relação à equipa da época passada, tendo transitado apenas 4 jogadores. Quanto à origem dos mesmos, cinco são de Lamego, seis de Cinfães e nove de Resende. Destes, três vieram dos juniores, sendo titulares pela primeira vez, constituindo uma aposta na escola de formação.
Graças aos bons resultados do início de época, a afluência aos jogos tem aumentado. A média, em casa, tem sido de 70/80 pessoas, enquanto, na época passada, era de 30/40, tendo chegado a vender-se num dos encontros apenas um bilhete. Nos jogos disputados fora, tem acompanhado a equipa uma média de 10 pessoas, enquanto, na época passada, não ia ninguém.
Prémios aliciantes e venda de rifas para recolha de fundos
O Grupo Desportivo de Resende tem cerca de 600 sócios, mas só cerca de metade paga a quota anual, que é de 25 euros. Torna-se, por isso, necessário arranjar outras fontes de receita, já que a venda de bilhetes representa muito pouco. O comércio e as empresas do concelho têm correspondido com um montante anual que tem rondado os 5.000 euros. Dez das quinze Juntas de Freguesia também se têm mostrado sensíveis, contribuindo com um subsídio. Anualmente, tem decorrido ainda um peditório no âmbito dos cantares dos Reis. A Câmara Municipal, além da doação dos equipamentos, da manutenção e do pagamento da água e da luz do estádio, tem contribuído com um subsídio, que em 2005 foi de 7.500 euros.
Numa iniciativa inédita, decorre, até à festa dos Reis, uma venda de rifas ao preço de 5 euros, sendo sorteados prémios aliciantes: i) um automóvel; ii) um computador e iii) um fim-de-semana para 2 pessoas em empreendimento turístico.
A gestão do clube tem de ser muito criteriosa, já que as despesas são muitas: prémios dos jogadores, lavandaria e roupeiro, transportes, taxas, pagamentos à GNR, inscrição de jogadores (cerca de 150 euros por cada um), lanches após os jogos, etc.
Sede (ambulatória) do G.D.R.
Ao pedir um encontro com o presidente do G.D.R., achei estranho que o mesmo não fosse marcado para a sede do clube. Motivo: não tem sede.
Em tempos passados, já ocupou um espaço cedido por Daniel Pereira Pimenta num armazém, próximo do ex-Grémio da Lavoura. Seguidamente, mudou-se para um compartimento de um pavilhão pré-fabricado, que esteve “estacionado” junto do actual museu municipal, que entretanto teve de ser retirado.
As muitas taças, medalhas, insígnias e outro espólio do clube repousam “contrariados” num espaço do campo de Fornelos.
É estranho que o Futebol Clube do Porto e o Benfica tenham “casas” em Resende, que funcionam como centros de convívio e de animação (clubista), enquanto o G.D.R. não tem sede, desperdiçando uma oportunidade potenciadora de angariação de sócios e receitas.
Adesão ao futebol e competições desportivas
Numa análise sucinta à participação nos vários fóruns do site da Câmara Municipal de Resende, verifica-se que o desporto é o que obtém maior adesão e o que desperta mais entusiasmo e até alguma paixão. O fórum é um barómetro no que respeita à prestação do futsal (S. Martinho de Mouros) e do futebol do Grupo Desportivo de Resende. Relativamente à época passada (início do fórum), a primeira modalidade suscita observações de apoio e entusiasmo, em contraste com a segunda, que são de decepção e alguma crítica verrinosa . Nesta época, os ânimos andam mais serenos. Os resultados modestos da equipa de futsal silenciaram os comentários. Quanto ao G.D.R., os poucos registos são de felicitações pelo plantel e de votos pela subida de divisão.
A ligação às lutas e duelos parece ser intrínseca ao homem. O desporto ritualiza a agressividade e a competição, inscritas na nossa matriz filogenética, dando oportunidade aos adeptos para se identificarem com os jogadores e equipas preferidas e projectarem os seus impulsos nos vários lances e nos respectivos resultados. É natural, pois, que o desporto origine entusiasmo e paixão. E Resende não foge à regra.
Parece que o G.D.R. está a criar um clube que possa ser um digno representante do concelho no plano desportivo, no qual os resendenses se possam rever, esperando-se que, no contexto realista da sua dimensão local, seja mais uma via para dar visibilidade à nossa terra.