Teve lugar no passado domingo, dia 3 de Julho. Os caminhantes começaram a chegar, a partir das 09h00, ao adro e espaço adjacente da igreja. Às 10hoo dirigiram-se para a missa dominical, que foi celebrada pelo Padre António Martins Teixeira, o qual saudou e desejou uma óptima caminhada aos participantes. “Congratulo-me por ver a igreja cheia de gente como acontecia há cerca de 50 anos. Vejo aqui muita gente desconhecida. Sejam bem vindos a esta terra e espero que todos tirem proveito desta iniciativa sob todos os aspectos (físico, cultural e social). Nós estamos no mundo de passagem e estas caminhadas, que hoje estão muito na moda, servem também para nos lembrar deste nosso peregrinar”, referiu no final da missa.
Após a foto de família no adro da igreja e da saudação e informações da direcção da Associação Amigos de S. Cristóvão (AASC), iniciou-se a caminhada com passagem pelo centro da povoação de Felgueiras, com paragens aqui e ali para as pessoas se poderem deter na vista de um canastro, de uma eira, de um fontanário , de uma ruela ou na passagem de um pequeno rebanho de ovelhas. Passámos depois junto da antiga escola (agora sede da AASC), descendo pela estrada municipal. Seguidamente, entrámos por um caminho antigo e por atalhos com passagem por terras cultivadas (com autorização do respectivo proprietário) , uma oportunidade para os mais novos, residentes na cidade, contactarem in loco com campos e talhões de batatas, milho e cebolas e árvores com os mais variados frutos. O Eng. Jorge Oliveira, natural de Felgueiras e residente no Porto, grande entusiasta destas caminhadas, não perdeu a oportunidade para chamar a atenção de pormenores interessantes, como quando, ao passar por uma mina, ter informado que há andorinhas que aí fazem os ninhos.
A chegada a Ferrós ocorreu por volta das 12h00, onde nos esperava um lanche retemperador em mesa posta na eira, situação propícia para uma amena cavaqueira. O Enf. Álvaro Matos Almeida não perdeu a oportunidade de recordar uma história (pelos vistos verídica, confirmada por um residente da aldeia) em que um senhor puxou de uma arma, mas, em vez de atingir o opositor, acertou em cheio no sino da capela, ali ao lado.
O regresso a Felgueiras efectuou-se pelo mesmo percurso até à estrada vinda de Cárquere, prosseguindo pela mesma até ao cruzamento da estrada Resende/Bigorne. Daqui os caminhantes “deram uma saltada” até Pimeirol, regressando a Felgueiras pelo caminho antigo, onde na sede da AASC tinham à espera uma grande sardinhada.
Está mais uma vez de parabéns a Associação Amigos de S. Cristóvão, designadamente o seu presidente, Nuno Pereira, por esta jornada de convívio, que contou com a maior participação de sempre (cerca de 80 pessoas, muitas delas residentes fora do concelho).