Uma criança do sexo masculino nasceu hoje, cerca das 12h, numa ambulância dos bombeiros de Resende, a cerca de 12 quilómetros de Viseu, quando se dirigia para o Hospital São Teotónio.
Desde que a maternidade do Hospital de Lamego - a mais próxima de Resende - encerrou, há cerca de um ano, os Bombeiros Voluntários de Resende já deram assistência a cinco partos, segundo o comandante José Ângelo.
Destes cinco partos, quatro ocorreram dentro das ambulâncias dos bombeiros de Resende e um, porque as circunstâncias «o permitiram», teve lugar, com assistência dos bombeiros, no centro de saúde local.
O de hoje ocorreu em plena A 24, passavam cinco minutos do meio-dia, depois de uma viagem que teve início em Ovadas de Baixo, concelho de Resende.
«As coisas correram bem», disse à Lusa o comandante José Ângelo, explicando que «os homens já vão tendo experiência» devido à sucessão de partos nestas circunstâncias, referindo mesmo que este parto, de uma mãe de 18 anos, «a mais nova de todas», foi «o mais fácil» dos cinco.
Perante este cenário, que José Ângelo não tem dúvidas que se «vai repetir», os bombeiros apelam a que seja proporcionada «uma formação mais aprofundada», visto que «o mínimo, como se vê, já têm».
«Mas mais importante é que sejam reforçados os meios», alertou, visto que «actualmente os bombeiros de Resende dispõem apenas de uma ambulância de emergência médica», sendo as outras exclusivamente para transporte de doentes.
O comandante dos bombeiros de Resende explicou ainda que, nas situações que ocorrem na vila de Resende, «normalmente as parturientes são transportadas para Vila Real», mas, porque a VMER de Vila Real não estava disponível, «fez-se a opção por Viseu», solução para a qual não terá sido indiferente a localização de Ovadas de Baixo, a sul do concelho de Resende.
Para tentar minimizar eventuais problemas «mais sérios», José Ângelo disse à Lusa que vai fazer uma exposição ao Ministério da Saúde para que sejam «tomadas providências» no sentido de «reforçar e renovar a actual frota de ambulâncias», que está «muito envelhecida» e sem capacidade de resposta.
O comandante dos bombeiros de Resende disse ainda que já falou com os responsáveis da Autoridade Nacional de Protecção Civil a alertar para a situação.
Lusa/SOL
Desde que a maternidade do Hospital de Lamego - a mais próxima de Resende - encerrou, há cerca de um ano, os Bombeiros Voluntários de Resende já deram assistência a cinco partos, segundo o comandante José Ângelo.
Destes cinco partos, quatro ocorreram dentro das ambulâncias dos bombeiros de Resende e um, porque as circunstâncias «o permitiram», teve lugar, com assistência dos bombeiros, no centro de saúde local.
O de hoje ocorreu em plena A 24, passavam cinco minutos do meio-dia, depois de uma viagem que teve início em Ovadas de Baixo, concelho de Resende.
«As coisas correram bem», disse à Lusa o comandante José Ângelo, explicando que «os homens já vão tendo experiência» devido à sucessão de partos nestas circunstâncias, referindo mesmo que este parto, de uma mãe de 18 anos, «a mais nova de todas», foi «o mais fácil» dos cinco.
Perante este cenário, que José Ângelo não tem dúvidas que se «vai repetir», os bombeiros apelam a que seja proporcionada «uma formação mais aprofundada», visto que «o mínimo, como se vê, já têm».
«Mas mais importante é que sejam reforçados os meios», alertou, visto que «actualmente os bombeiros de Resende dispõem apenas de uma ambulância de emergência médica», sendo as outras exclusivamente para transporte de doentes.
O comandante dos bombeiros de Resende explicou ainda que, nas situações que ocorrem na vila de Resende, «normalmente as parturientes são transportadas para Vila Real», mas, porque a VMER de Vila Real não estava disponível, «fez-se a opção por Viseu», solução para a qual não terá sido indiferente a localização de Ovadas de Baixo, a sul do concelho de Resende.
Para tentar minimizar eventuais problemas «mais sérios», José Ângelo disse à Lusa que vai fazer uma exposição ao Ministério da Saúde para que sejam «tomadas providências» no sentido de «reforçar e renovar a actual frota de ambulâncias», que está «muito envelhecida» e sem capacidade de resposta.
O comandante dos bombeiros de Resende disse ainda que já falou com os responsáveis da Autoridade Nacional de Protecção Civil a alertar para a situação.
Lusa/SOL