O teólogo Anselmo Borges
defende que os feriados religiosos têm uma dimensão simbólica que é
preciso preservar e que são referências do país, sendo, por isso,
necessária uma negociação cuidadosa entre o Estado português e o
Vaticano.
Em declarações à TSF, este teólogo recordou que apesar
de o ser humano ter de trabalhar ele «não pode ser besta de carga» e que
os feriados estão associados «com dias especiais de um determinado
país».
«Não se pode esquecer de maneira nenhuma que há referências
fundamentais do país, há dimensões simbólicas que é necessário
salvaguardar», acrescentou Anselmo Borges, que diz que a posição
anterior da Igreja estava bem orientada.
Para Anselmo Borges,
«deve-se mais facilmente deixar cair o 15 de Agosto, uma vez que já
temos o 8 de Dezembro com uma festa dedicada a Nossa Senhora e
salvaguardar a todo o custo o 1 de Novembro, dia de Todos-os-Santos e da
Memória».
Este teólogo considerou ainda que o «Vaticano vai ao
encontro da devoção popular portuguesa que dá imenso interesse
devocional a Nossa Senhora e portanto o Vaticano quererá salvaguardar as
duas festas de Nossa Senhora como dias feriados».
As declarações de Anselmo Borges podem ser ouvidas aqui.
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