Acho que os mais velhos merecem respeito pelo que fizeram, pelo seu percurso de vida, pela sua experiência. Temos o dever de aprender com eles. Por isso, cedemos-lhes o lugar, damos-lhes precedência, de acordo com o que eles nos ensinaram.
Ficam em família e só em último recurso vão para lares. É em casa, tal como toda a gente, que eles gostam de estar.
A idade é um posto.
A idade é um posto.
Mas não concordo que sejam discriminados, promovendo-se jantares, organizando-se excursões, prevendo -se actividades e ateliês, exclusivamente para eles. E sobretudo de borla! Em iniciativas eivadas de paternalismo, destinadas a colher dividendos, sendo tratados como se fossem uns coitadinhos e uns diminuídos...E já agora por que há passes com grandes descontos para a 3.ª idade? Aqueles que têm boas reformas não poderão pagar como os outros?
Só deve ser ajudado quem efectivamente precisa.
Dito isto, como é óbvio, concordo com jantares e festas em lares e outras instituições, destinadas aos seus utentes, familiares, amigos e vizinhos, como iniciativas comunitárias, pensadas e organizadas em termos de inclusão. Já serão discriminatórias, caso se destinem também e exclusivamente a outros idosos da localidade ou da freguesia.
Imagine-se a realização de iniciativas em estabelecimentos para presidiários, destinadas também e exclusivamente aos gatunos da zona, ou uma festa para doentes de um hospital psiquiátrico, destinada também e exclusivamente a pessoas com doenças mentais?