Resende, 21 jan (Lusa) – O Externato D. Afonso Henriques, em Resende, pode ter de dispensar seis professores e reduzir horários a outros 10, se avançar o corte no subsídio do Estado, disse hoje à Agencia Lusa o diretor da instituição.
Segundo o padre José Augusto Marques, se no próximo ano letivo houver cortes de 20 por cento no subsídio relativo ao contrato de associação, a instituição "não terá qualquer possibilidade" de assegurar alguns dos postos de trabalho existentes.
“Com os cortes anunciados, não ficaremos sequer com dinheiro suficiente para pagar os vencimentos e os impostos”, afirmou.
Este estabelecimento ligado à Diocese de Lamego foi criado em 1963 e conta atualmente com cerca de 300 alunos do sétimo ao 12.º anos.
De acordo com o diretor, foi a primeira escola no concelho a ministrar estes graus de ensino.
“Muito antes de haver, em Resende, escolas do Estado”, destacou.
José Augusto Marques explicou que os cortes, além das eventuais dispensas de três a seis professores com horários completos, determinarão que um terço dos atuais, fiquem sem horários completos.
“Com vencimento precário, será difícil manter esses professores. Isso criará obviamente muita instabilidade no corpo docente”, considerou.
O diretor chamou ainda à atenção para os problemas que poderão advir da necessidade de acabar com algumas turmas, cujos alunos, observou, terão de ser transferidos para "escolas do Estado que estão sobrelotadas".
“Quero acreditar que até ao final deste ano letivo haverá bom senso”, afirmou a propósito de uma eventual mudança de posição do Ministério da Educação.APM.*** Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico ***Lusa/Fim
Segundo o padre José Augusto Marques, se no próximo ano letivo houver cortes de 20 por cento no subsídio relativo ao contrato de associação, a instituição "não terá qualquer possibilidade" de assegurar alguns dos postos de trabalho existentes.
“Com os cortes anunciados, não ficaremos sequer com dinheiro suficiente para pagar os vencimentos e os impostos”, afirmou.
Este estabelecimento ligado à Diocese de Lamego foi criado em 1963 e conta atualmente com cerca de 300 alunos do sétimo ao 12.º anos.
De acordo com o diretor, foi a primeira escola no concelho a ministrar estes graus de ensino.
“Muito antes de haver, em Resende, escolas do Estado”, destacou.
José Augusto Marques explicou que os cortes, além das eventuais dispensas de três a seis professores com horários completos, determinarão que um terço dos atuais, fiquem sem horários completos.
“Com vencimento precário, será difícil manter esses professores. Isso criará obviamente muita instabilidade no corpo docente”, considerou.
O diretor chamou ainda à atenção para os problemas que poderão advir da necessidade de acabar com algumas turmas, cujos alunos, observou, terão de ser transferidos para "escolas do Estado que estão sobrelotadas".
“Quero acreditar que até ao final deste ano letivo haverá bom senso”, afirmou a propósito de uma eventual mudança de posição do Ministério da Educação.APM.*** Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico ***Lusa/Fim
*Texto retirado de "Tâmega online"