Termas exigem árvores e sombra. É assim na generalidades das termas. A água trata das maleitas do corpo. As árvores são necessárias para descansar, conversar, passear. O espaço à beira rio, os bares e as esplanadas deram uma nova roupagem a Caldas de Aregos, tornando-a mais atractiva e geradora de animação e de encontro. Mas a Avenida das Tílias é o seu contra-ponto. Em todas as estações.
Quantos segredos não guardará? Quantos sonhos não alimentou? Quantas decisões não desencadeou? Quantos amores não despertou?
Quantos segredos não guardará? Quantos sonhos não alimentou? Quantas decisões não desencadeou? Quantos amores não despertou?
Sempre gostei de passear pela Avenida das Tílias. Só ou acompanhado. De me sentar naqueles bancos.De me imiscuir no seu silêncio. De sentir o seu equilíbrio.
Finalmente deparamos com um espaço minimamente reabilitado. Neste Verão, já encontrei os bancos arranjados, candeeiros em posição erecta e novas tílias plantadas.
Jazem lá ainda, contudo, três atrelados para barcos. E há lâmpadas fundidas no fim da Avenida.