Os festejos começaram na 6.ª feira, à noite, com os cantares à desgarrada (Salvador de Castro Daire e Adília de Arouca) e continuaram no sábado, à tarde, com animação de bombos e gaitas de foles e, à noite, com a actuação do grupo musical "Banda Europa".
A verdadeira festa começou no domingo com a chegada , pelas 08h00, da banda de música de Castro Daire, a que se seguiu a recolha de andores. Às 11h00, teve início o momento mais alto, a missa cantada. Foi pregador o P. Anselmo Borges, que começou por referir a plêiade de pregadores que o precederam e que sempre procuraram enaltecer a figura de S. Pedro, que deu o nome à nossa terra. Afirmou que os mesmos, caso estivessem no seu lugar, talvez não se esquecessem de chamar a atenção para a distinção que deve ser feita entre a festa religiosa e festa profana (com conjuntos e cantares). A ênfase da sua reflexão, contudo, foi posta na qualificação de Pedro como santo, Pedro que é precedido de são, S. Pedro. O nosso padroeiro é são, porque foi portador de saúde, de harmonia no corpo e no espírito, referiu. Ser santo é, assim, viver bem consigo, com os outros e com Deus. Afirmou ainda que S. Pedro foi amigo de Jesus, um amigo do peito. Quando Este morreu, acreditou que Deus O tinha ressuscitado, estando vivo para sempre. Por isso, não parou de anunciar esta Boa Nova, que haveria de mudar o mundo, tendo dado a vida por esta causa.
Durante a tarde, os apreciadores puderam assistir à actuação da banda de música de Castro Daire.
Às 17h00, teve lugar a tradicional procissão até às Alminhas. Foi um momento de manifestação pública de fé e de religiosidade.