Antes de ser vereadora da Educação na Câmara de Resende, Dulce Pereira foi professora. Começou a leccionar em 1987. A experiência de décadas de docência, sempre em escolas do Interior, levam-na a contestar sem rodeios os que se opõem à “revolução” em curso no 1.º ciclo do ensino básico e no pré-escolar.
“Parem com isso. A transferência das crianças para modernos centros escolares é o melhor que lhes pode acontecer”, assevera. Dulce Pereira recorre à experiência pessoal para mostrar que sabe do que fala.
“Cheguei a percorrer 30 quilómetros, anos a fio, para ir de Tabuaço ao Pereiro dar aulas a cinco alunos. Passavam o dia com um pão e um pacote de leite no estômago. E tinham de esfregar as mãos enregeladas para conseguirem escrever”, lembra.
Resende foi pioneiro na elaboração da Carta Educativa que preconizou a construção de três centros escolares. O primeiro, a funcionar desde 2007, foi o de S. Martinho de Mouros. “Fechou nove escolas do 1.º Ciclo e cinco jardins de infância. Actualmente, tem 222 alunos”, explica o coordenador António Azevedo.
“Resende tem muitas obras, mas esta é a mais gratificante. A Câmara tem sabido envolver toda a comunidade neste projecto com uma dimensão social ímpar”, diz Marcos Antunes, presidente da Associação de Pais de S. Martinho de Mouros.
“O segredo do sucesso da mudança está na capacidade de explicarmos aos parceiros as suas vantagens”, afirma António Borges, presidente da Câmara de Resende.
A preparar a entrada em funcionamento do Centro Escolar na sede do concelho – um investimento de dois milhões de euros que vai acolher mais de 400 alunos de 10 escolas –, António Borges passa ao lado da polémica nos municípios que se opõem ao fecho das que têm menos de 21 alunos.
?Não nos deixamos confrontar com calendários que não são os nossos. O projecto educativo de Resende é concertado e tem um único objectivo: dar aos nossos jovens todas as oportunidades.?Um terceiro centro escolar, em zona de montanha, acolherá no futuro os alunos das últimas quatro escolas que ainda ficam por encerrar em S. Romão, Freigil, S. Cipriano e Ovadas.
“Parem com isso. A transferência das crianças para modernos centros escolares é o melhor que lhes pode acontecer”, assevera. Dulce Pereira recorre à experiência pessoal para mostrar que sabe do que fala.
“Cheguei a percorrer 30 quilómetros, anos a fio, para ir de Tabuaço ao Pereiro dar aulas a cinco alunos. Passavam o dia com um pão e um pacote de leite no estômago. E tinham de esfregar as mãos enregeladas para conseguirem escrever”, lembra.
Resende foi pioneiro na elaboração da Carta Educativa que preconizou a construção de três centros escolares. O primeiro, a funcionar desde 2007, foi o de S. Martinho de Mouros. “Fechou nove escolas do 1.º Ciclo e cinco jardins de infância. Actualmente, tem 222 alunos”, explica o coordenador António Azevedo.
“Resende tem muitas obras, mas esta é a mais gratificante. A Câmara tem sabido envolver toda a comunidade neste projecto com uma dimensão social ímpar”, diz Marcos Antunes, presidente da Associação de Pais de S. Martinho de Mouros.
“O segredo do sucesso da mudança está na capacidade de explicarmos aos parceiros as suas vantagens”, afirma António Borges, presidente da Câmara de Resende.
A preparar a entrada em funcionamento do Centro Escolar na sede do concelho – um investimento de dois milhões de euros que vai acolher mais de 400 alunos de 10 escolas –, António Borges passa ao lado da polémica nos municípios que se opõem ao fecho das que têm menos de 21 alunos.
?Não nos deixamos confrontar com calendários que não são os nossos. O projecto educativo de Resende é concertado e tem um único objectivo: dar aos nossos jovens todas as oportunidades.?Um terceiro centro escolar, em zona de montanha, acolherá no futuro os alunos das últimas quatro escolas que ainda ficam por encerrar em S. Romão, Freigil, S. Cipriano e Ovadas.
Transcrito do Jornal de Notícias (edição de ontem)