É uma visão que não partilho relativamente às memórias que guardo da vila de Resende. Para quem chegava das aldeias, a vila representou/representava o fervilhar de vida. Era o centro comercial e a verdadeira capital administrativa e judiciária de que todos dependiam e onde tudo se resolvia. Aliás, num único edifício. Onde funcionava o tribunal, conservatórias, notariado, finanças e todos os serviços da Câmara Municipal.
Permanece ind
elével a oficina do ferrador e a admiração por ser a única no concelho. Mas pensava: ferrar uma besta sem levar um coice é uma arte ao alcance de poucos.
Recordo-me da azáfama dos dias de feira, dos pregões dos feirantes e do feitiço dos vendedores de banha da cobra.
A vila tem sabido modernizar-se. Por isso, tal como no passado, continua a ser apelativa. Nesta quadra, parece ter interiorizado o espírito de Natal com a sobriedade da iluminação e a suavidade das músicas.
Permanece ind
Recordo-me da azáfama dos dias de feira, dos pregões dos feirantes e do feitiço dos vendedores de banha da cobra.
A vila tem sabido modernizar-se. Por isso, tal como no passado, continua a ser apelativa. Nesta quadra, parece ter interiorizado o espírito de Natal com a sobriedade da iluminação e a suavidade das músicas.