sábado, agosto 09, 2008

APONTAMENTOS SOBRE RELIGIÃO E O ESTADO DA NAÇÃO

Cá está! A consciência do tempo é decisiva para a existência pessoal e, assim, para a economia e para a vida colectiva. Quando se apaga a fé na eternidade, o tempo deixa de fazer tecido, pois só ficam instantes que, na voragem, se dissolvem e devoram. Então, é preciso sorver cada instante na realização dos desejos imediatos, numa sucessão delirante. Então, poupar para quê? Investir para quê? Ainda haverá futuro, aquele futuro que é surpresa mas também projecto de realização, com esforço, de algo grande e durável?
Eis um excerto do artigo de Anselmo Borges no DN de hoje, que pode ler aqui.