A sala de 165 lugares estava mais uma vez esgotada. Cheia de pessoas de todas as idades, umas com tez urbana e outras com tez bem serrana.
Depois, pelas 23h00, em tenda montada ao lado, desenrolou-se o espectáculo musical A Formiga no Carreiro com canções de José Afonso, numa produção da “Companhia De Mente” (um projecto que envolve intérpretes de outros grupos (Gaiteiros de Lisboa e Brigada Vítor Jara, por exemplo). A sonoridade do vocalista fazia lembrar a de Zeca Afonso.
Nos tempos que correm, “os filhos da madrugada” têm de continuar a cantar, pois “o que faz falta é animar a malta”. O que faz falta é avisar a malta para os perigos de “lhes” franquearem as portas à chegada: “eles comem tudo, eles comem tudo e não deixam nada”. E onde não há pão não há sossego. Que a voz erguida ao Sol de Verão não nos esmoreça. “Você
A força da voz e das músicas foi tal que parecia cavalgar imparável serra fora.
Fotos : à espera de entrar na sala de teatro e actuação do recital de música.