"Quanto à outra questão, decisiva: é evidente que a ressurreição não consiste na reanimação do cadáver. Caso contrário, Jesus voltaria a morrer. Com a fé na ressurreição, o crente está a confessar que, na morte, Jesus não se afundou no nada, mas entrou na plenitude do mistério insondável de Deus. Como foi e é? Ninguém sabe.
À distância de 2000 anos, não imaginamos o que foi de abalo e desilusão para os discípulos a condenação de Jesus à morte, concretamente à morte de cruz, uma morte própria de escravos, não sendo de excluir que o cadáver tenha ido para uma vala comum.
Foi lentamente que eles, reflectindo sobre tudo o que tinham vivido com Jesus, meditando sobre a sua mensagem - o seu núcleo é a experiência de que Deus é Amor -, sobre as Escrituras, sobre o modo como viveu e morreu, fizeram a experiência de fé de que o Deus que ele experienciara como Amor e Pai não podia tê-lo abandonado na morte. E foi tal a sua convicção que estiveram dispostos a dar a vida por essa fé".
Este é apenas um excerto do artigo, que pode ler aqui (link) na íntegra.