A festa em honra de Nossa Senhora do Souto, muito venerada em Paus e aldeias próximas, é das mais genuínas e significativas sob o ponto de vista popular e religioso. Costuma realizar-se no primeiro domingo a seguir à festa dos Remédios.
Segundo relatos que têm passado de geração em geração, o proprietário de um terreno foi surpreendido por uma silva muito viçosa, que quanto mais cortada mais crescia. Perante "esta teimosia", resolveu cavar até às suas raízes, tendo encontrado junto das mesmas, para seu espanto, uma imagem de Nossa Senhora e um sino.
Esta imagem foi colocada numa capela construída para o efeito. Quanto ao sino, tentaram levá-lo para Lamego, mas, como deixava de tocar após passar a serra das Meadas, voltou para a povoação de S. Pedro do Souto.
Segundo relatos que têm passado de geração em geração, o proprietário de um terreno foi surpreendido por uma silva muito viçosa, que quanto mais cortada mais crescia. Perante "esta teimosia", resolveu cavar até às suas raízes, tendo encontrado junto das mesmas, para seu espanto, uma imagem de Nossa Senhora e um sino.
Esta imagem foi colocada numa capela construída para o efeito. Quanto ao sino, tentaram levá-lo para Lamego, mas, como deixava de tocar após passar a serra das Meadas, voltou para a povoação de S. Pedro do Souto.
A primeira foto regista a procissão, após missa solene na capelinha, percorrendo as ruelas da aldeia em direcção ao "campo da Senhora" (local onde segundo a lenda foi encontrada a imagem), onde irá, como de costume, ser proferido um sermão, no caso vertente pelo P. José Tomás Borges.
A terceira foto documenta o lançamento de pedaços de pão "benzido" das janelas de uma casa, sendo apanhado pelos presentes para ser guardado nas respectivas casas, pois, segundo a crença popular, tem o condão de servir de protecção contra possíveis "maleitas".
Refira-se que o sino, sempre que chamado, tem apaziguado e afastado trovoadas e tempestades em todo o vale de Paus.
A terceira foto documenta o lançamento de pedaços de pão "benzido" das janelas de uma casa, sendo apanhado pelos presentes para ser guardado nas respectivas casas, pois, segundo a crença popular, tem o condão de servir de protecção contra possíveis "maleitas".
Refira-se que o sino, sempre que chamado, tem apaziguado e afastado trovoadas e tempestades em todo o vale de Paus.