"Tenho corpo, mas sou corpo. Eu sou um corpo que diz eu e, portanto, vivo-me a mim mesmo por dentro como corpo-sujeito, corpo-pessoa. E também os outros, todos os outros são corpo-pessoa, vivendo-se a si mesmos como sujeitos".
Quando havia corpo e alma, tudo era simples. Só nunca conseguia arranjar "lugar" para a alma das pessoas com doença mental ou em estado vegetativo. Depois de ler este artigo de Anselmo Borges, cabe perguntar: Qual a alavanca ou ponto de Arquimedes para a passagem para a "outra banda"? Baseados nos dados e concepções das neurociências, que "sobra" para viajar até à vida eterna? Há razoabilidade para acreditar na imortalidade de quê?
Como diria Alberto Caeiro:
Bendito seja eu por tudo quanto não sei.
Gozo tudo isso como quem sabe que há o sol.
Quando havia corpo e alma, tudo era simples. Só nunca conseguia arranjar "lugar" para a alma das pessoas com doença mental ou em estado vegetativo. Depois de ler este artigo de Anselmo Borges, cabe perguntar: Qual a alavanca ou ponto de Arquimedes para a passagem para a "outra banda"? Baseados nos dados e concepções das neurociências, que "sobra" para viajar até à vida eterna? Há razoabilidade para acreditar na imortalidade de quê?
Como diria Alberto Caeiro:
Bendito seja eu por tudo quanto não sei.
Gozo tudo isso como quem sabe que há o sol.