sábado, dezembro 29, 2007

"A logoterapia de Viktor Frankl"

No nosso tempo, já não é o sexo que é reprimido, mas o que é espiritual e religioso. Daí, a falta de sentido, de orientação, e, consequentemente, o tédio e o vazio.
Termina assim o artigo de Anselmo Boges no DN de hoje, que pode ler aqui.

sexta-feira, dezembro 28, 2007

Presépio da igreja de Feirão












Tal como fiz no ano passado, volto a reproduzir fotos de alguns presépios do concelho, tiradas nos dias 23 e 24 deste mês. O primeiro é o de Feirão. A árvore ao lado da igreja parece azevinho, lembrando o Natal.

quinta-feira, dezembro 27, 2007

"Link " aos escuteiros de Resende

A partir de hoje, o Agrupamento 1096/Escuteiros de Resende está "linkado" aqui ao lado.
Este Agrupamento é objecto de um extenso apontamento no Jornal de Resende deste mês.

quarta-feira, dezembro 26, 2007

Ambiente de Natal em Resende

Transcrevo, a propósito, o comentário do Sr. P. Doutor João António Teixeira, que pode ler também aqui:
Passei, ontem, algumas horas na cidade (falo já do seu estatuto num futuro que não será muito distante) de Resende.
E o que me impressionou foi, além da hospitalidade e da amizade das pessoas (esse é um capital que vem de sempre), a ordem, a organização, o urbanismo, o planeamento. Nesta época de Natal, parece que estamos num lar: a iluminação tem uma beleza discreta, acolhedora. Depois, há uma música de fundo que percorre todo o espaço, envolvendo os habitantes e visitantes numa ambiência de paz.
Sou suspeito. Sou de Resende. Amo a minha terra. Mas ninguém ignora o óbvio: o concelho está no bom caminho. Desde há 30 anos. A contemporaneidade tem feito bem a este recanto. O desenvolvimento tem sido sereno, sem ondas nem dramas.
Apenas um senão: o não poder ir lá mais vezes. Mas há uma recompensa: Resende acompanha-me sempre
.

terça-feira, dezembro 25, 2007

Dia de Natal

Com bastante gente a trabalhar fora junto dos seus, passou mais um Natal. Com poucas missas do galo, uma das poucas excepções ocorreu na capela dedicada a S. Gonçalo, nas Quintãs de Paus, cujo celebrante foi o P. Tomás, tendo contado com a participação empenhada de 40 pessoas. Esta celebração não foi programada nem publicitada, pelo que a suposta e propalada pouca adesão de participantes não pode ser pretexto para suprimir certos actos religiosos.
Como é de tradição, a Banda de Música "A Velha" brindou com músicas natalícias os seus conterrâneos à saída da missa de hoje da igreja de S. Cipriano. No próximo dia 1 de Janeiro, é vez d'"A Nova".

segunda-feira, dezembro 24, 2007

A Luz do mundo

Sem luz eléctrica, os caminhos, os campos e os ribeiros eram alumiados pela lua, que tomava conta dos silêncios e dos mistérios da noite. Fonte de medos e simultaneamente geradora de serenidade, era nela que projectávamos os nossos sonhos e os nossos sobressaltos.
A magia da lua cheia continua, mas só na terra em que cada pedra, cada curva, cada árvore nos é familiar e nos pertence. Foi assim ontem, das 21h45 às 23h00, caminhando das Quintãs até Cantim. O vale de Paus estava transfigurado.
Hoje, foi a espera pelo nascimento do sol na serra das Meadas, cuja luz desceu calmamente do cimo de S. Cristóvão, Moumiz e penedos da Pena. Um deslumbramento.
Tal como refere Bento XVI na Spe Salvi, "O céu não está vazio. A vida não é um produto das leis e da casualidade da matéria..."

Pré-Natal

Antecipando a grande noite, realizou-se ontem, lá em casa nas Quintãs, uma ceia de Natal com todos os ingredientes, como manda a tradição.
As batatas da Vinha Velha, livres de quaisquer adubos e conservantes, como faz questão o Vítor, estavam uma delícia.

domingo, dezembro 23, 2007

Torneio de voleibol em Anreade

Decorreu, neste fim de semana, no pavilhão gimnodesportivo de Anreade, um torneio de voleibol entre as selecções de jovens de Portugal e Espanha, que compreendeu quatro jogos. A equipa portuguesa integrou um misto de jogadores da selecção nacional de cadetes masculinos e da selecção nacional de juniores masculinos. Em termos de resultados, os espanhóis ganharam os primeiros dois jogos e os nossos "pupilos" os outros dois.
Refira-se que os cadetes masculinos estão a desenvolver, sob a orientação de Juan Diaz, um estágio permanente em Resende, onde estão alojados e a estudar.
O crescimento de adeptos e a adesão dos mais jovens à prática desta modalidade deve-se, em boa medida, ao dinamismo de Fernando Almeida, professor na Escola Secundária com 3.º Ciclo de Resende e actual Vice-Presidente de Voleibol de Viseu e Presidente do Clube Náutico de Caldas de Aregos.

sábado, dezembro 22, 2007

Apresentação do "Douro-Memória das Caldas de Aregos"

A sessão de apresentação da tão aguardada obra Douro- Memória das Caldas de Aregos excedeu todas as expectativas pelo número de pessoas (gente anónima e gente de "peso", colegas, amigos e familiares dos autores) que ontem se deslocaram ao Auditório Municipal. E não deram o tempo por mal empregue.
O Dr. Joaquim Correia Duarte, que apresentou o livro, brindou a assistência com uma peça de excepcional beleza literária sobre o papel e a importância do Douro e de Caldas de Aregos no contexto da vida local, focando também dados curiosos e relevantes de natureza histórica. O Dr. Paulo Sequeira, co-autor do livro, expôs sinteticamente as motivações, os objectivos e o historial do projecto. O presidente da Câmara considerou o trabalho dos dois jovens autores (Paulo Sequeira e Pedro Ferreira) "um exemplo de exercício de cidadania" para todos os resendenses.
Pelo encanto dos 130 postais, pela curiosidade dos recortes dos jornais da época, pela agradável caminhada pela nossa história, pelo bem conseguido design, pela beleza gráfica, pela qualidade do papel...é um livro para ler, manusear e contemplar.

"Natal e católicos não praticantes"

Torna-se então claro que o Natal só tem sentido verdadeiro se for a celebração da humanidade divina de todos os seres humanos, revelada em Jesus Cristo, cujo nascimento o Natal celebra.
Este é um pequeno excerto do artigo de Anselmo Borges no DN de hoje, que pode ler aqui.

quinta-feira, dezembro 20, 2007

"Douro-Memórias das Caldas de Aregos"

Amanhã, pelas 18h, no Auditório Municipal, decorrerá a sessão de apresentação do livro Douro-Memórias das Caldas de Aregos, da autoria de Paulo Sequeira e de Pedro Ferreira, e com prefácio de António Barreto.
Como livro de recolha e divulgação de postais antigos e de textos de jornais da época sobre Caldas de Aregos é uma preciosidade e uma grande prenda de Natal para os Resendenses e para todos os que gostam da nossa terra.

quarta-feira, dezembro 19, 2007

Neve na serra de Montemuro

Embora ontem tivesse caído um nevão em Bigorne, Feirão, Panchorra e em todo o pico da serra do Montemuro, hoje já se pôde circular para Resende, via S. Cristóvão. Os vestígios da neve nas terras mais baixas já desapareceram.

Ceia de Natal em Paus

Numa organização da Junta de Freguesia de Paus, decorreu no passado sábado uma ceia de Natal, que juntou 120 pessoas. Constituiu um momento de convívio e de celebração de laços de vizinhança nesta quadra festiva.

segunda-feira, dezembro 17, 2007

"Douro-Memória das Caldas de Aregos"

Ocorrerá, na próxima sexta-feira, dia 21, pelas 18h, no Auditório Municipal, o lançamento do livro Douro-Memória das Caldas de Aregos, da autoria de Paulo Sequeira e Pedro Ferreira, e com prefácio de António Barreto, que nos dará a conhecer, através da recolha de 130 postais antigos, a vida e a história daquela que já foi a "jóia" do nosso concelho.
Será um acontecimento marcante na vida cultural de Resende no ano de 2007.
Este livro, que é também um produto estético, poderá ser adquirido e autografado na sessão de lançamento, constituindo o melhor presente deste Natal e a melhor oferta para 2008.

domingo, dezembro 16, 2007

Proximidade de Natal

Cá em casa, já se respira Natal a partir de hoje. Mais cedo do que é costume. Tal como fazia em Tomar, indo ao musgo aos Pegões e adquirindo um pinheiro no mercado, aqui, em Coimbra, mantém-se a mesma tradição. Este ano, aumentou-se a precaução em relação ao pinheiro, que teve de ser encomendado no dia 1 de Dezembro. Como sempre um pinheiro natural de grandes dimensões.
Um presépio simples, muita verdura (sinal de festa e esperança), e muita cumplicidade. Todos gostaram da obra e estão ansiosos pelo que aí vem.

sábado, dezembro 15, 2007

"Igualdade de oportunidades para todos"

O pior mesmo é ser pobre e velho. E aí está uma razão para eu me não regozijar particularmente com a notícia de que colégios católicos ficaram nos primeiros lugares no ranking das escolas. Não nego a importância da boa gestão, de professores competentes, exigentes e cumpridores. Mas, depois, o custo das propinas vai de 300 a 400 euros mensais. Quem é o pobre que pode pagar? Não devia haver um sinal cristão nesses colégios? Por exemplo, uma percentagem de alunos pobres pagos por um imposto a cobrar aos pais ricos...
Este é um excerto do artigo de Anselmo Borges, publicado hoje no DN, que pode ler aqui.

quinta-feira, dezembro 13, 2007

Talhada*

Por estas bandas, a solidão mora ao lado. As notícias e as mágoas podem ser partilhadas diariamente na antiga escola do 1.º ciclo, agora sede de uma associação local. Enquanto se toma um café ou se bebe um copo, convive-se e põe-se a conversa em dia. Quem chega para um fim de semana ou para férias sabe que tem de passar por aqui. Esta necessidade de encontro neste espaço responde também à pulsão gregarista de antanho face ao isolamento na serra e à necessidade de entreajuda face às múltiplas carências e dificuldades.

Introdução/Nota pessoal
Embora só viesse a conhecer esta aldeia por volta dos 17/18 anos, era-me já familiar por várias referências, que contribuíram para povoar a imaginação da minha infância. Pensava então que ficava nos confins do mundo, por ouvir dizer ao Sr. P. Tobias Cerveira, pároco de Paus e natural da Gralheira, que o mais difícil era chegar à Talhada, pois “daqui até à sua terra era um pulinho”. Como saía, a cavalo, às segundas-feiras e só voltava às quintas-feiras, imaginava como era longa a viagem…Pensava também que estava cercada de lobos, pois ouvia contar aos negociantes de gado e aos viajantes que era necessário ir bem armado para enfrentar esses animais perigosos, que apareciam “lá para os lados da Talhada”. E, por fim, achava que devia ser a melhor terra do mundo, onde não havia nada para fazer, pois as raparigas (chamadas moças da ceifa) vinham “cá para baixo” apanhar castanhas, onde passavam cerca de um mês a trabalhar a troco de uma saca de castanhas (às vezes, um pouco mais).

O contacto com um jovem, de nome Artur Pinto, natural da Talhada, que viera aos 12 anos por morte dos pais, como criado de servir para a casa da Eira Velha, possibilitou-me refazer a imagem desta aldeia serrana, sobretudo quando referia as difíceis condições de vida das suas gentes. Mas aguçava-me a curiosidade quando descrevia a beleza da serra, narrava as brincadeiras da neve ou referia o contraste entre as casas cobertas de colmo e de telha.
Com tantas expectativas, foi com emoção que visitei a Talhada pela primeira vez há cerca de 40 anos. Fiquei deslumbrado. Ainda agora, ao passar por lá, pressinto e adivinho-lhe o encanto de outrora.

A Talhada de ontem e de hoje
Há cinquenta anos, esta aldeia tinha cerca de quarenta fogos e cerca de cento e oitenta pessoas. Todas as famílias eram possuidoras de um “naco” de terra, de um rebanho de ovelhas e algumas vacas. A pastorícia era a actividade dominante e a principal origem do ganha pão. Havia a tradição e a liberdade de qualquer um poder apascentar os rebanhos em todos os terrenos destinados exclusivamente a tal fim, independentemente de se ser ou não o proprietário. Os mais pobres criavam gado a meias, sobretudo vacas, cujos donos (comerciantes) prosperavam sem qualquer trabalho, revertendo para eles metade das crias, do leite e da lã.
Os terrenos junto à povoação encontravam-se todos cultivados com centeio, trigo, milho, batata e produtos hortícolas. Devido à grande quantidade de cereais, duas malhadeiras passavam aqui quinze dias. Chegou a haver sete moinhos. Hoje, há dois a funcionar. Além do pão e da sopa, sobrava a carne da salgadeira, pois quase todas as famílias matavam um porco. Mas, como as bocas eram muitas, aproveitava-se a apanha das castanhas e as vindimas no Douro para guarnecer as despensas e tentar equilibrar os orçamentos. Vinho só pelo Natal e por ocasiões muito especiais, pois nunca houve por aqui tabernas nem o dinheiro abundava.
A partir dos anos sessenta, dá-se a debandada para Lisboa em busca de melhores condições de vida. Até esta data, a pouca emigração tinha como destino o Brasil. A Europa nunca exerceu qualquer fascínio por estes sítios. Mesmo actualmente, só há um jovem emigrado na Suíça. As consequências desta hemorragia de pessoal estão à vista. A escola do primeiro ciclo, que chegou a ser frequentada por cerca de vinte e cinco crianças, está há vários anos encerrada. A população residente está reduzida a 13 fogos/famílias, havendo no total 42 pessoas. Jovens até aos trinta anos são apenas sete, dedicando-se dois deles à agricultura e à pastorícia. Os outros trabalham nas redondezas na construção civil e na restauração. Crianças só há duas: uma tem um ano e seis meses e a outra frequenta o 2.º ano do 1.º ciclo na Granja/Ovadas.
A fisionomia da aldeia também se alterou. Ao contrário do passado, hoje só há 15 casas com cobertura de colmo.

Associação sócio-cultural e desportiva da Talhada
Foi fundada em Março de 1990 com a designação de Comissão de Melhoramentos da Talhada, tendo sido alterada para a actual denominação em Março de 2000. Está muito ligada à capela de Nossa Senhora da Visitação, estipulando mesmo os seus estatutos que, em caso de dissolução, os seus bens reverterão em benefício da mesma. É a associação que assume a responsabilidade pelo programa não religioso da festa da sua padroeira e protectora dos viajantes.
Até há cerca de cinco anos, organizava um torneio de futebol, em Julho e Agosto, integrando uma equipa da Talhada e mais sete de aldeias vizinhas. Hoje em dia, promove alguns jogos no Verão quando a população aumenta com a chegada dos naturais que aqui se deslocam em gozo de férias.
Actualmente, faz da promoção do convívio entre todos os residentes, particularmente dos mais idosos, a sua actividade principal. Diariamente, todos se podem encontrar ao serão na antiga escola primária e, aos fins de semana, durante todo o dia. Fazendo as honras da casa e acolhendo as pessoas, encontra-se uma simpática jovem, que acabou este ano o 12.º ano. Foi num destes serões que fiquei a saber pela D. Isabel de Jesus Almeida que a Talhada foi outrora uma terra de grande cultivo de linho e de muitos teares, cujo produto servia para a confecção de camisas, combinações e lençóis. Esta senhora combativa, após um interregno, quer reintroduzir o seu cultivo. Quem quiser saber em que consiste o tascar do linho assim como a animação que outrora lhe estava associada e outras curiosidades está convidado a subir a serra para conviver com as gentes desta associação.

Festa de Nossa Senhora da Visitação

Normalmente, realiza-se no primeiro fim de semana de Julho. Este ano, efectuou-se nos dias 6, 7 e 8 deste mês Na sexta-feira à noite, houve um arraial popular com a actuação do conjunto musical “Star Music”. No sábado à tarde, realizaram-se jogos tradicionais e, à noite, esteve em palco o conjunto musical “Banda Larga”. No dia 8, houve missa cantada e procissão, seguida de leilão. As cerimónias religiosas foram abrilhantadas pela banda de música de S. Cipriano “A Nova”, que actuou durante toda a tarde.
A vertente religiosa é assegurada por dois mordomos, cujo mandato termina por decisão dos mesmos. Quando assim o entenderem, nomeiam os dois sucessores. Deve ser das únicas festas do país em que não há peditório de porta em porta. As finanças equilibram-se com as ofertas feitas quando a banda de música dá a volta à povoação logo pela manhã de domingo e com o dinheiro de um leilão efectuado após a missa. Há muitas ofertas efectuadas pelos mais jovens, tendo também um papel preponderante os naturais da Talhada a residir e a trabalhar fora, sobretudo em Lisboa, que fazem questão de estar presentes, não deixando na altura das arrematações os seus créditos por mãos alheias.
Perguntas e Respostas

Quem é o actual presidente da associação local?
É Rafael Pinto. Nasceu em Lisboa, tendo vindo para a Talhada com um ano e tendo aqui vivido até aos dezasseis. Retornou a Lisboa com esta idade, lá permanecendo dez anos, findo os quais voltou para a sede do nosso concelho, onde reside e onde abriu a pastelaria “O Sonho”. Mas tem a Talhada no coração, onde vai duas a três vezes por semana.

Quais os dados mais relevantes da associação?
Tem cerca de duzentos sócios, muitos deles a residir em Lisboa, dos quais cento e cinquenta têm as quotas em dia. Funciona desde há sete anos, por cedência da Câmara Municipal, na antiga escola do 1.º ciclo. É proprietária do campo de futebol.

Na Talhada, o gado era apascentado por “vigias”?
Ao contrário da Gralheira e Panchorra, em que os lavradores juntavam todos os animais da aldeia num grande rebanho comunitário, sendo guardado rotativamente por um “vigia”, na Talhada, esse costume nunca vingou. Tal como no passado, as poucas ovelhas e vacas são guardadas pelos respectivos proprietários.

Há uma grande ligação à terra por parte dos que residem e trabalham fora?
Sim. Esta ligação é visível na festa de Nossa Senhora da Visitação e nas férias de Verão, em que a população triplica. Devido às características da aldeia e à interdependência na vida do dia a dia entre os seus habitantes no passado, forjou-se um sentido comunitário e criaram-se grandes elos de pertença. Ao contrário do que se verifica noutros locais, aqui ninguém se “desfaz” das suas casas. Isso seria cortar com as suas memórias.

Contacto:
Associação sócio-cultural e despotiva da Talhada
Talhada
4660 Resende
Telef. 93 487 44 95

*Artigo publicado no Jornal de Resende (edição de Julho de 2007)

quarta-feira, dezembro 12, 2007

Artigo de BB em torno de Anselmo Borges

Baptista Bastos, sob o título Questionar a Igreja, faz no DN de hoje uma reflexão em torno dos escritos e do pensamento de Anselmo Borges, que pode ler aqui.

terça-feira, dezembro 11, 2007

"Padeiro provoca acidente com 3,56 g/l de álcool"

Um indivíduo, de 40 anos, foi detido pelas autoridades por conduzir em estado alcoolizado, depois de ter sofrido um acidente bastante aparatoso em Resende.
O homem, padeiro de profissão e que estaria a fazer a distribuição do pão pela vila, despistou-se pelas 6 horas, junto do Mercado Municipal. Depois de embater numa viatura que se encontrava estacionada na via pública, derrubou uma grade de ferro e galgou um muro com cerca de quatro metros de altura, embatendo em diversos automóveis estacionados no recinto do Mercado Municipal.
Os agentes do posto da Guarda Nacional Republicana, que entretanto se deslocaram para o local, ficaram muito surpreendidos quando perceberam que o condutor conseguiu sair completamente ileso do acidente e ainda mais quando o teste de alcoolémia ao qual o homem foi sujeito revelou uma taxa de 3,56 gramas de álcool por litro de sangue. O valor mais alto até agora registado pelos militares de Resende.
Segundo as autoridades, “o homem estava bem disposto e falava sem qualquer problema, quando devia estar em coma alcoólico”.
Presente a tribunal foi condenado a pagar os estragos avultados provocados em viaturas e património municipal e várias centenas de euros de multa. Além disso não conduzirá durante os próximos oito meses.
( "Diário de Viseu" de hoje, com chamada de 1.ª página)

domingo, dezembro 09, 2007

Grande entrevista de Anselmo Borges

O tópico central da Notícias magazine, suplemento do domingo do Jornal de Notícias e do Diário de Notícias, é ocupado com uma notável entrevista com Anselmo Borges. Diferenças entre religião e fé, aspectos constitutivos do cristianismo, situação da Igreja no mundo, implicações da fé e questões éticas, fundamentalismo(s), são, entre outras, questões aprofundadas ao longo da entrevista.
É uma súmula de bem reflectir sobre o essencial, num registo de grande clareza, profundidade e convicção. A não perder.

sábado, dezembro 08, 2007

" A Igreja católica no labirinto do sexo"

Uma razão fundamental do mal-estar em relação à Igreja provém da sexualidade. Desde o século XVIII, muitos terão iniciado o seu abandono, porque concretamente a confissão, patologicamente centrada no pecado sexual, esmiuçado até à exaustão, começou a ser sentida como invasão indevida da intimidade e ferindo inclusivamente os direitos humanos.
A
ssim começa o artigo de Anselmo Borges no DN de hoje, que pode ler aqui.

sexta-feira, dezembro 07, 2007

Em pleno Outono

quinta-feira, dezembro 06, 2007

Parabéns ao Dr. Francisco Borges

Cá em casa, estamos orgulhosos e levantamos a taça ao novo licenciado em direito (e com o mestrado na área curricular) pela Universidade Nova de Lisboa, Dr. Francisco Borges, meu dilecto sobrinho, que ontem recebeu o respectivo diploma, tendo também sido agraciado com uma distinção por integrar o quadro de mérito dos melhores alunos.
Sob a orientação da Prof. Doutora Teresa Beleza, encontra-se a preparar a dissertação de mestrado na área de direito penal, que defenderá dentro de meses.

quarta-feira, dezembro 05, 2007

Memórias

Nas aldeias, crescíamos naturalmente com os vizinhos e habitantes das aldeias próximas, conhecendo as suas histórias pessoais, cujo currículo tinha poucos itens e era escasso: cadeia familiar, nível de indigência, prole, as poucas virtudes e vícios. Sem transportes, a vida decorria aí quase totalmente. Com 10 anos, conseguíamos catalogar cerca de 60 famílias, o que abrangeria, no mínimo, 350 pessoas.
O conhecimento topográfico era pormenorizado. Havia na mente uma fotografia de cada caminho, de cada poço, de cada precipício, de cada parede.
Estas fotografias acompanham-nos. Felizmente.
Não havia lugar para a fantasia e a imaginação, que hoje habitam em demasia a mente dos mais novos, e de que não conhecemos todas as implicações.

terça-feira, dezembro 04, 2007

Grupo Desportivo de Resende venceu F. Aves

O GD de Resende venceu o Ferreira de Aves por 2-1, no passado fim de senana, embora não tivesse convencido o público da equipa visitante.
O Tarouca lidera o grupo com 24 pontos.

sábado, dezembro 01, 2007

"Deus contra Deus?"

Já não se repara nisso, mas o cristianismo é realmente um paradoxo e um escândalo. Esta é uma das afirmações de Anselmo Borges na sua coluna do DN de hoje, que pode ler aqui.