terça-feira, janeiro 30, 2007

Resultados em futebol e futsal

No passado fim de semana, o G.D. Resende ganhou por 5 a 1 no campo do Vilacovense.
Em futsal, na divisão de honra (13.º jornada), S. Martinho de Mouros perdeu por 8 a 2 contra o Balsa Nova. Tem 18 pontos e encontra-se na 7.ª posição, com 12 equipas em disputa. Já em juniores, ganhou por 4 a 2 à Académica de Viseu, encontrando-se em 3.º lugar, com 6 equipas em disputa.

segunda-feira, janeiro 29, 2007

Artigo de Anselmo Borges no Diário de Notícias

Anselmo Borges reflecte aqui (e no DN de ontem) sobre questões que nos irão ajudar a tomar uma decisão mais esclarecida no referendo de 11 de Fevereiro.

sexta-feira, janeiro 26, 2007

Blogue do P. João António Pinheiro Teixeira

O Sr. P. João António, natural de S. João de Fontoura, sacerdote muito conceituado na diocese, ex-director da "Voz de Lamego", reitor do Seminário de Lamego e docente do Instituto Superior de Teologia (Beiras e Douro), partilha connosco, através do blogue THEOSFERA(http://padrejoaoantonio.blogs.sapo.pt), comentários, reflexões e o testemunho do entusiasmo daquilo em que acredita e da sua visão da vida. Tem colaborado também, para agrado dos seus leitores, nos últimos números do Jornal de Resende, esperando-se que o continue a fazer.Num mundo de incertezas, opacidades, ruídos distractivos e néons enganadores, é bem-vinda esta escrita serena, que nos ajuda a reencontrar o caminho no desacerto dos dias e a prosseguir viagem.
Quem quiser aceder ao blogue deste ilustre conterrâneo, orgulhoso das suas origens e amigo de Resende (clicar), poderá fazê-lo através do link aqui ao lado.

terça-feira, janeiro 23, 2007

Solar dos Condes de Resende

Localiza-se em Canelas, no lugar de Negrelos (V. N. de Gaia). A construção primitiva é da época medieval. A arquitectura actual é de estilo barroco regional. Possui um belíssimo jardim, conhecido po jardim das camélias.
O solar, outrora propriedade dos condes de Resende, foi adquirido pela Câmara Municipal de V. N. de Gaia em 1984. Após sofrer adaptações para o efeito, funciona, desde 1987, como Casa Municipal de Cultura. Além de eventos (poesia, colóquios, exposições, concertos...), estão aqui sediados os serviços autárquicos de história, arqueologia, antropologia, património e arquivo municipal. Possui também uma biblioteca.
Por ter casado com D. Emília de Castro Pamplona, filha dos condes de Resende, este solar está também muito ligado a Eça de Queirós.
Como homenagem, os condes de Resende constituem o patrono da Escola Secundária com 3.º Ciclo de Canelas, denominando-se "Escola Secundária com 3.º Ciclo do Ensino Básico Condes de Resende". Como curiosidade, refira-se ainda que existe uma associação "Amigos do Solar Condes de Resende".
Sobretudo para os conterrâneos que vivem e trabalham na região do grande Porto, aqui fica o endereço do Solar/Casa Municipal de Cultura :
Tv. Condes de Resende, 110
Canelas
4405-239 Vila Nova de Gaia
Telef. 227625622/e-mail:solarcondesresende@gaianima.pt
Quem estiver interessado em saber mais sobre este solar clique aqui para aceder a um site da autoria de uma turma da Escola Profissional de Gaia, muito completo, bem elaborado e que honra quem o fez.

segunda-feira, janeiro 22, 2007

"Referendo sobre o aborto"

Anselmo Borges reflecte no DN (e aqui) de ontem sobre a questão do aborto e o referendo de 11 de Fevereiro.

sábado, janeiro 20, 2007

Cantares dos Reis (2)

Na minha infância, pessoas que sabiam tocar ou cantar iam a casa de amigos por altura de Reis, num são convívio, sendo ocasião para petiscar, beber e contar umas anedotas.
No passado fim de semana, num gesto de amizade, António José A. Fonseca (mais conhecido por Vintém) e um grupo de amigos integrantes do Tom Vintém deslocaram-se a casa da minha irmã, nas Quintãs de Paus, para cantar os Reis. Pude constatar que os mais novos querem manter vivas as tradições desta época.

sexta-feira, janeiro 19, 2007

Cantares dos Reis (1)

Num esforço para manter costumes e tradições da época pós-natalícia, muito arreigados no nosso concelho, vários grupos e colectividades têm percorrido e animado ruas e aldeias, nos fins de semana de Janeiro, com as músicas e cantares de Reis, aproveitando para juntar o útil ao agradável, ou seja, o convívio e a angariação de fundos. É o que tem feito, por exemplo, o grupo musical Tom Vintém, de S. Martinho de Mouros, cujos donativos revertem para a Irmandade de S. Francisco Xavier.
Clique na foto para ampliar

quarta-feira, janeiro 17, 2007

Pagadores bons, maus e assim-assim

De acordo com o inquérito de Outono da Associação dos Industriais de Construção Civil e Obras Públicas, só 14% dos municípios saldam as suas dívidas relativas a obras públicas dentro de um prazo inferior a 3 meses, enquanto 23% o fazem após os 12 meses. Resende integra um grupo de 31 municípios que saldam dívidas desta natureza entre os 9 e os 12 meses.

terça-feira, janeiro 16, 2007

Água ao domicílio no concelho garantida com construção de barragem

Resende e mais cinco municípios do Douro Sul irão ter o problema do abastecimento de água aos domicílios resolvido com a construção de uma barragem no rio Balsemão, em Pretarouca. Esta obra, uma estação de tratamento, 7 reservatórios e 140 quilómetros de condutas estarão prontos até 2008, permitindo levar água de qualidade a cerca de 91 mil habitantes. Para saber mais carregue aqui e aqui.

segunda-feira, janeiro 15, 2007

Mais uma vitória do G.D. de Resende

O Grupo Desportivo de Resende venceu, neste fim de semana, o V. Madeiros por 3-2, continuando a liderar a 2.ª divisão distrital.
Refira-se, a propósito, que, numa das últimas reuniões de Câmara, foi aprovada, a título de empréstimo ( regime de comodato), a cedência de instalações do piso superior da antiga delegação escolar ao Grupo Desportivo para alojamento da respectiva sede.

domingo, janeiro 14, 2007

Através de Montemuro

Enquanto atravessava o Montemuro há duas horas e meia atrás, tinha por companheiro um sol ténue que se escondia por entre as nuvens. Mais à frente, uma brisa ligeira empurrava o nevoeiro gélido, tornando-o mais cortante. Por isso, em Gosende, estas duas "guardadoras" de gado protegiam-se com as suas tradicionais capuchas.
Foi mais um fim de semana cheio de novidades, encontros, moiras e outros petiscos. A "intendência" espiritual esteve a cargo do P. Anselmo Borges, que celebrou a missa na igreja de Paus, constituindo um espaço privilegiado de reencontro. A propósito, o seu artigo no DN de hoje pode ser lido aqui.

sexta-feira, janeiro 12, 2007

Bandas de música de S. Cipriano-3.ª parte

Perguntas e respostas

Todos os músicos são de S. Cipriano?
Quase todos. Só cerca de 10% são provenientes das freguesias vizinhas. S. Cipriano é, aliás, uma das freguesias com mais crianças e jovens. Alguns músicos trabalham e estudam fora do concelho, mas regressam aos fins de semana para ensaiar e actuar. Refira-se também que nenhuma das bandas sofreu qualquer interrupção no seu historial.

E os maestros?
Até hoje, todos têm sido naturais de S. Cipriano.
O maestro d’ “A Velha”, Jorge Manuel Pinto Cardoso, pertenceu a esta banda até ser chamado para a tropa. Após o cumprimento desta, ingressou na PSP, integrando a respectiva banda. Presentemente, exerce funções na PSP, em Lisboa, deslocando-se todos os fins de semana a S. Cipriano.
O maestro d’ “A Nova”, Paulo Teixeira, professor da escola do 2.º ciclo do ensino básico de Resende, também foi músico anteriormente.

Quem são os responsáveis pelas bandas?
Até há pouco tempo eram os maestros. Tudo girava à sua volta, pois as bandas nem sequer eram enquadradas por associações. Longe vão os tempos em que eram constituídas por cerca de 20/30 elementos, faziam as deslocações a pé e anunciavam a sua aproximação com o rebentamento de foguetes.
Presentemente, os maestros ensaiam as bandas, uma vez ou duas por semana, de Setembro a Maio, preparando o repertório anual, e dirigem as respectivas actuações musicais nas deslocações/saídas para festas. Todas as outras funções e responsabilidades, designadamente as financeiras, cabem aos órgãos das respectivas associações, em particular ao presidente da direcção. A título de curiosidade, refira-se que o d’ “A Velha”, Henrique Francisco, é membro da banda desde há 9 anos, tocando saxofone, tendo a ligação à música nascido de uma declaração proferida perante amigos, feita na festa do 4.º Domingo, em Cárquere, de que já não pôde voltar atrás: “brevemente, estarei aqui a tocar convosco”. O d’ “A Nova”, António José Pereira Cardoso, não é músico, sendo a sua ligação à banda explicada pelo ambiente de rivalidade vivido em casa, tendo a influência da mãe levado a melhor sobre a do pai, um apoiante d’ “A Velha”.
Como são feitas as deslocações?
Antigamente, as deslocações eram feitas a pé, pelos montes e vales da região. Algumas viagens chegaram a ser efectuadas em camionetas destinadas ao transporte de gado e mercadorias. Para as festas do aAlto Douro, os músicos iam a pé até à estação da CP e depois seguiam de comboio. Actualmente, as deslocações são feitas em dois autocarros, propriedade de cada uma das bandas.

Ainda se notam animosidades entre as duas bandas?
Há pessoas que ainda se lembram de “batalhas campais” entre músicos e adeptos das duas bandas, com instrumentos a “voar” de um lado para o outro. Presentemente, os responsáveis por ambas as bandas procuram manter um bom relacionamento, mas é patente a existência de rivalidades entre as duas colectividades, que não deixam ninguém indiferente em S. Cipriano. Se houvesse um referendo para saber qual era a melhor música, a percentagem de abstenções e de votos em branco seria nula.
Quem apoia quem?
Por tradição, "A Velha" tinha o apoio da maioria das famílias e casas abastadas de S. Cipriano. Entretanto, com as profundas alterações ocorridas nas últimas décadas no mundo rural, é difícil, actualmente, estabelecer fronteiras entre as respectivas bases "sociais" de apoio.
O objectivo de ambas as bandas é, presentemente, angariar sócios junto de outros públicos, nomeadamente de naturais de S. Cipriano (a residir e a trabalhar fora do concelho) e de pessoas de outras freguesias.

quinta-feira, janeiro 11, 2007

Bandas de música de S. Cipriano-2.ª parte

Música no feminino
Desde há cerca de 30 anos que “A Velha” integra elementos femininos. Pelo seu pioneirismo na região, chegou a causar algum espanto nas festas e romarias onde actuava. A chegada do género feminino à “Nova” aconteceu uns anos mais tarde. Actualmente, “A Velha” tem dez raparigas e “A Nova” nove. Senhoras casadas não se encontram. Se o namoro leva à desistência de algumas raparigas, o estado de casada parece incompatível com a continuação nas bandas, à excepção de uma senhora que, por enquanto, continua n' "A Velha".

Protocolo para evitar “fugas” entre bandas
Quezílias entre colegas e incompatibilidades com os maestros foram responsáveis, no historial das bandas, por mudanças de “camisola”. Esta questão foi sempre um factor de perturbação no relacionamento entre as duas colectividades. Para tentar ultrapassar este problema, graças aos bons ofícios do Sr. P. Abel Costa, pároco da freguesia, foi assinado, em 2003, um protocolo que dificulta o ingresso numa banda em caso de desistência da oura. Desde aquela data, isto só poderá acontecer quando decorridos dois anos consecutivos após a saída.

Instalações e sede
Após o 25 de Abril de 1974, a comissão administrativa da Casa do Povo, cujas instalações são originárias da Sociedade de Beneficência de S. Cipriano, propôs a ambas as bandas a cedência de um espaço para os ensaios, tendo “A Velha” aceitado. Pelo contrário, “A Nova” apenas lá teria efectuado dois ou três ensaios, vindo a desistir por motivos desconhecidos. De acordo com outra versão, esta banda nem sequer teria sido convidado para o efeito.
“A Velha”, que anteriormente ensaiava num palheiro, está adstrita desde 1977 à Casa do Povo, enquadrada formal e juridicamente pela Associação da Banda de Música da Casa do Povo de S. Cipriano “A VelhA”. Refira-se que o espaço cedido, tal como todo o restante edifício, estão a necessitar de obras de fundo.
“A Nova”, presentemente a ensaiar no pavilhão da antiga tele-escola, aguarda para daqui a um ano a conclusão de um edifício, financiado em 70% pela Administração Central e em 30% pela Câmara Municipal, cujo orçamento ronda os 150 mil euros. É um sonho antigo, cuja concretização deve muito ao empenhamento do actual elenco camarário.

terça-feira, janeiro 09, 2007

Bandas de música de S. Cipriano-1.ª parte

Reproduz-se, a seguir, um artigo sobre as bandas de música de S. Cipriano de minha autoria, escrito para o Jornal de Resende (edição de Novembro passado), tendo como título: "A Nova" e "A Velha" de S. Cipriano: não morrem de amores, mas não podem viver uma sem a outra.

Na época de Natal, ambas realizam uma festa/convívio para sócios e familiares na Casa do Povo. Embora “A Nova” ultrapasse “A Velha” em número de sócios, conseguindo juntar mais pessoas, ninguém assume qual a que reúne mais adeptos na freguesia. Em S. Cipriano, embora todos sejam “ferrenhos” de uma ou de outra, sobressai o orgulho por ambas.

Pequeno historial
A primitiva banda de S. Cipriano foi criada no longínquo ano de 1840 por iniciativa, ao que tudo indica, do P. António Pinto Monteiro, pároco da freguesia. Reinava então a rainha D. Maria II. Depois de uma época conturbada, vivia-se agora alguma tranquilidade. Seis anos antes, em 1834, tinha sido assinada a Convenção de Évora Monte, que pusera termo às guerras liberais entre os partidários de D. Miguel e D. Pedro IV.
Passados alguns anos, o regente da banda emigrou para o Brasil, tendo-a deixado entregue a um amigo. Quando regressou uns anos mais tarde, quis retomar a regência, mas o amigo não esteve pelos ajustes. Perante a desfeita, resolveu criar uma nova banda, gerando com isso divisões, levando à saída de alguns elementos da banda originária. Decorria então o ano de 1881 (Cf. 1970, Joaquim Costa-Monografia de Resende, CM de Resende).
Ainda hoje, há quem considere que as duas bandas tiveram início nesta última data, visto ambas serem originárias da banda formada em 1840. A maioria assume, contudo, que “A Velha” foi criada em 1840 e “A Nova” em 1881, pois a primitiva banda nunca acabou. As respectivas designações (“A Nova” e “A Velha”) é que tiveram lugar no ano do “cisma”, ou seja, em 1881.

Viagem ao presente
Após a descida do Montemuro, em velocidade moderada, devido ao denso nevoeiro que se colava às ervas e arbustos, cheguei, como combinado, às 21h, à Casa do Povo. Deparei-me com jovens, carregando instrumentos musicais, que se dirigiam com o maestro d’ ”A Velha” para uma sala um tanto austera e desconfortável, onde iria decorrer um ensaio naquela sexta-feira. Pouco depois, chegou o presidente da direcção, Henrique Francisco, que é o coordenador da distribuição postal de Resende. Revelou-se um conversador nato. O diálogo decorreu sobre chuva intensa, numa sala da cave, onde têm lugar os ensaios da escola de música. Estava também presente o Sr. José Pinto, tesoureiro da banda e presidente da direcção da Casa do Povo. Com 78 anos, é a história viva da banda, pois é músico desde os doze anos e pertence aos órgãos directivos há trinta.
No dia seguinte, sábado, às 21h45, ao aproximar-me do pavilhão pré-fabricado, onde funcionou a tele-escola, já eram bem audíveis os sons dos vários instrumentos. Decorria então o ensaio da orquestra d’ “ A Nova”, numa sala sem condições para o efeito. A conversa com o presidente da comissão administrativa, António José Pereira Cardoso, teve lugar no pequeno átrio de entrada, sendo “obrigado” a escrevinhar em cima do assento de uma cadeira. Tinha preparado um pequeno dossiê, que me entregou após nos cumprimentarmos. Construtor civil, está nos antípodas da imagem que habitualmente temos desta classe empresarial. Pareceu-me um homem discreto e muito preocupado quanto à veracidade dos factos e exactidão dos dados e números.

Elementos comuns
Ambas as bandas apostam na formação de crianças e jovens. Mantêm, por isso, escolas de música, sendo ambas subsidiadas pela Câmara Municipal por igual montante mensal (€100,00). O ensino é gratuito, assumindo as bandas todas as despesas com a aquisição de instrumentos e fardas. Como curiosidade, refira-se que os monitores integram as respectivas bandas e frequentam cursos de música em estabelecimentos da especialidade, fora do concelho.
Vocacionadas para determinadas públicos e eventos específicos, autonomizaram orquestras ligeiras, sendo cada uma constituída por cerca de 20/25 elementos.
Muitos dos alunos das escolas de música e todos os componentes das orquestras integram as respectivas bandas, que nos habituámos a apreciar nas festas e romarias das nossas aldeias. O número de executantes anda à volta de cinquenta, variando as idades entre os 9 e os 70 anos. Cerca de metade é constituída por estudantes.
O número de contratos/saídas é equivalente: cerca de 30 por ano. Fazendo-se valer dos seus pergaminhos e qualidade, nenhuma festa é ajustada por menos de €2.000,00. Em Agosto, este valor pode chegar aos €2.500,00 e mesmo aos €3.000,00.
Relativamente às ajudas de custo, pagas aos músicos nestas deslocações, o intervalo dos respectivos montantes é semelhante: varia entre os €15,00 e os €50,00.
Ambas as bandas têm dificuldade em manter as contas equilibradas. Torna-se, por vezes, necessário o recurso a empréstimos de sócios ou gente amiga. As despesas são muitas: aquisição de fardamento, instrumentos musicais e partituras, seguros, subsídios a maestros, transportes, arranjos de material, manutenção das escolas de música, gastos com o autocarro, entre outras. Para lhes fazer face, cada banda só pode contar com as receitas dos contratos/saídas para festas, quotas dos associados e pequenos donativos. À excepção da Câmara Municipal que tem concedido a cada uma um subsídio à volta de €5.500,00/€6.500,00, não tem havido qualquer outra entidade oficial que tenha puxado os cordões à bolsa para este efeito.

segunda-feira, janeiro 08, 2007

Cultura etimológica

A leitura do artigo de Anselmo Borges no DN de ontem, em torno dos sentidos da experiência, é também uma lição de étimos e de semasiologia (link).

domingo, janeiro 07, 2007

E por último, o presépio da igreja de Paus

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Quem diremos nós que viva!

Quem diremos nós que viva,
No grãozinho do arroz?!
Vivam senhor's e senhoras,
Por muitos anos e bôs!

Viva o filhinho mais novo...
Quando põe no seu chapéu,
Põe-no no meio da sala,
Parece um anjo do Céu.

Quem diremos nós que viva,
Na folhinha do codesso?!
Viva a menina mais velha,
Qu'eu por nome não conheço.

(Cantiga de Reis, originária de Fazamões/Paus, "Cancioneiro de Resende")

Nota: Estão de parabéns os/as "obreiros/as" do presépio da minha terra, pois, ao contemplá-lo, conseguiu despertar em mim a mesma magia de antigamente.

sábado, janeiro 06, 2007

Presépio da capela de Sta. Catarina/S. Martinho de Mouros

Adorai o Deus Menino

Adorai o Deus Menino,
Adorai-o com profundo;
Antes que o bídeis pobre,
É Senhor de todo o mundo.

Vamos dar as bôs festas,
A estes nobres senhores,
É nascido o Deus Menino,
Em belém, entre os pastores.

Esta noite é bem feita,
Defronte tem uma guia:
A Virgem Nossa Senhora
Que a traz na companhia.

Noite ditosa,
Cheia de amor,
Já é nascido
O Redentor!

(Canção de Reis originária de Cavalhão/S. Martinho de Mouros, "Cancioneiro de Resende")

sexta-feira, janeiro 05, 2007

Presépio da igreja de Felgueiras

Ó da Casa Nobre Gente!

Ó da casa, nobre gente,
'Scuitareis e ouvireis:
As portas do Oriente
São chegados os três Reis.

Os três Reis são três c'roados,
Vinde ver quem nos c'roou
E mais quem nos ordenou
No vosso santo caminho.

Mandarem por uma estrela,
Que l'ensinasse o caminho,
A estrela foi pousar
Ao alto duma cabana...

A cabana era pequena,
Não cabiam todos três,
Adoraram o Deus Menino,
Cada um por sua vez.

No incenso, é Deus imenso,
No oiro, é Rei chamado,
Na mirra, se representa
Qu'há-de ser cruceficado.

Já escurecem nos baixos,
Amanhecem nos oiteiros;
Vivam os homens honrados,
Fidalgos e cavalheiros.

(Cantiga de Reis originária de Felgueiras, Cancioneiro de Resende")

Incêndio em casa de S. João de Fontoura

Cerca das 14h30 de ontem, deflagrou um incêndio numa casa antiga de Nadais de Baixo/S. João de Fontoura, deixando desalojados quatro homens de origem romena (link).

quinta-feira, janeiro 04, 2007

Presépio de S. Martinho de Mouros

É o único presépio do concelho, que se encontra na rua, em espaço aberto ( nas escadas da igreja do Senhor do Calvário). São as nossas tradições e a linguagem original do Natal à vista de todos.

quarta-feira, janeiro 03, 2007

Presépio da igreja de Miomães

Ó Meu Menino Pequeno!
(Cantiga de "engalhar" meninos)

Ó meu menino pequeno!
Todos te chamam pequeno,
Só para mim és tão grande
Pelo amor que te tenho!

O meu menino é d'oiro,
É d'oiro e doiradinho;
Hei-de entregá-lo ao Senhor,
Não quero mais ter menino!

(Canção originária de Miomães, "Cancioneiro de Resende")

terça-feira, janeiro 02, 2007

Troca de pontos de vista entre Anselmo Borges e Joana Amaral Dias

O nosso conterrâneo Anselmo Borges e Joana Amaral Dias trocam, no Diário de Notícias de hoje (não acessível por via electrónica), pontos de vista em torno de diversas questões.

Presépio da igreja de Ovadas


Nana, Nana, Meu Menino
(Cantiga de "ingalhar" as crianças)

Nana, nana, meu menino,
Qu'a mãezinha logo vem,
Foi lavar os teus paninhos
À fontinha de Belém.

Nana, nana, meu menino,
Nana, qu'eu nano também;
Quem seu menino imbela,
Já quer qu'ele druma bem.

(Canção originária de Ovadas de Cima, "Cancioneiro de Resende")

segunda-feira, janeiro 01, 2007

Presépios da Santa Casa da Misericórdia



Felizmente, ao contrário de outra grande instituição de Resende (os bombeiros em cujas instalações não foi feito nenhum presépio), a Santa Casa da Misericórdia tem vários (capelas, recepção do hospital, corredor do lar de idosos...), embora aqui se apresentem apenas três. São múltiplas facetas e expressões do Natal e do seu imaginário.