terça-feira, maio 30, 2006

"A Igreja católica e o protocolo de Estado" - Artigo de Anselmo Borges no DN do último domingo

Em virtude de não se encontrar disponível no site do DN , como é habitual, o artigo de Anselmo Borges, referente ao último domingo (28.05.2006), fazemos abaixo a reprodução do mesmo.
A Igreja católica e o protocolo de Estado
Anselmo Borges
Padre e professor de Filosofia

Nos Estados, há cerimónias oficiais, sendo natural que se estabeleça um protocolo de Estado. Em Portugal, está em debate um projecto de lei sobre a matéria, no qual a Igreja católica e as outras confissões religiosas deixam de ter lugar no protocolo.
É assim que há muito devia ser. De facto, a que título é que as autoridades religiosas haveriam de surgir na lista de precedências no protocolo, concretamente num Estado regido pelo princípio da não confessionalidade, portanto, da separação da(s) Igreja(s) e do Estado?
“Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”, foi programaticamente declarado por Jesus Cristo. Esta separação do político e do religioso não tinha sentido na Grécia, que não separava o cívico e o cultual, nem para o judaísmo, que unificava nação e religião. Como escreveu Régis Debray, em Jerusalém, Atenas e Roma, “o ritual cívico é religioso, e o ritual religioso é cívico”. Para as três culturas que estão na base da nossa, alguém que estivesse fora da religião estava fora da Cidade.
Contra o preceito de Cristo que delimitou campos de poder, Constantino, apesar da sua “conversão” ao cristianismo, não esqueceu a divinização imperial e intrometeu-se nas questões da Igreja, convocando concílios, condicionando ou mesmo determinando as suas decisões. O Papa Bonifácio VIII formulou a teoria das duas espadas, segundo a qual o Papa detém o poder espiritual e temporal, mas, se exerce o primeiro directamente, delega o segundo nos príncipes, que o exercem em representação do Papa. Para se defenderem dos Papas, os monarcas reivindicaram o direito divino dos reis. Mesmo Lutero afirmou o carácter divino de toda a autoridade estabelecida.
A modernidade impôs a secularização, pondo fim a equívocos próprios da Cristandade e de césaro-papismos. Mesmo que se não esteja completamente de acordo com autores que sustentam que a secularização é um fenómeno produzido pela fé cristã, é necessário afirmar que, ainda que, de facto, tenha tido de impor-se contra a Igreja oficial, a secularização, no sentido da autonomia das realidades terrestres e concretamente da separação da Igreja e do Estado, tem raízes bíblicas.
O monoteísmo desdivinizou a política e os detentores do poder político. O profeta Ezequiel advertiu o rei de Tiro: “Tu és um homem e não um deus”. Jesus deixou aquela palavra decisiva sobre Deus e César. Por isso, os cristãos opuseram-se frontalmente à divinização do imperador, proclamando que “só Deus é o Senhor” e recebendo em troca a acusação de ateísmo.
Em ordem à dessacralização da política e à consequente separação da Igreja e do Estado, foram decisivas as guerras de religião na Europa. De facto, só mediante essa separação, que significava a neutralidade religiosa do Estado, era possível a garantia da liberdade religiosa de todos os cidadãos sem discriminação. Com a desconfessionalização do Estado, os cidadãos tornaram-se livres de terem esta ou aquela religião ou nenhuma.
É, porém, importante perceber que essa exigência não deriva apenas da necessidade do estabelecimento da paz política e civil, mas da natureza do cristianismo. A própria fé impõe essa separação. De facto, sem ela, espreita constantemente o perigo de idolatria, isto é, de confusão ou até de identificação entre Deus e a política.
Um Estado confessional põe em causa a transcendência divina. Por outro lado, acaba por impor politicamente o que só pode ser objecto de opção livre. Ninguém nasce cristão, mas as pessoas podem livremente escolher o cristianismo. Só homens e mulheres verdadeiramente livres podem aderir à fé religiosa e a Deus.
Jesus recusou a tentação de ser um Messias político, embora tenha sido condenado à morte como blasfemo e subversivo social e político, pois a sua mensagem, que não se confunde com a política, tem consequências sócio-políticas. E é aqui que reside o núcleo da questão. A Igreja não pode fazer política partidária. Mas isso não significa que deva ou possa remeter-se para a tranquilidade beata das sacristias. O seu interesse e caminho é o Homem, e isso exige uma intervenção pública na denúncia das injustiças e na defesa e promoção da dignidade humana toda.
A Igreja não precisa nem quer privilégios, pois apenas pede para si o que exige para todos: liberdade. Antes de mais, liberdade para defender os mais desfavorecidos, os velhos, os reformados pobres, sem esquecer que 85% dos pensionistas recebem apenas até 374 euros. Aliás, de um modo ou outro, a factura das precedências no protocolo do Estado, do “empréstimo” de aviões presidenciais para a viagem de hierarcas e dos privilégios em geral acabaria sempre por chegar, tolhendo-lhe a independência crítica.

segunda-feira, maio 29, 2006

Lançamento de CD da autoria do P. Marcos Alvim

Vai ser lançado, no próximo dia 2 de Junho, pelas 21.00, no Seminário de Resende, o CD Presença (Edições Salesianas) da autoria do P. Marcos Alvim.
Este padre, natural do concelho de Armamar, ordenado em 2004, com grande apetência pela música e contacto fácil com os jovens, pretende, desta forma, dar um contributo para o enriquecimento das celebrações litúrgicas, através da renovação e apresentação de novos cânticos. As cerimónias religiosas tornar-se-ão, assim, mais apelativas, sobretudo para crianças e jovens.
Este acontecimento cultural, aberto a toda a comunidade, contará com a presença do Senhor Bispo de Lamego.
É com muita satisfação que Resende acolhe o P. Marcos Alvim, formador e prefeito de estudos do Seminário e professor de Educação Moral e Religião Católica.

sexta-feira, maio 26, 2006

Cereja de Resende

Estas cerejas já foram objecto de transformação gástrica e de dejecção. No acto da oferta, vinquei bem que eram cerejas de Resende. Este acção de charme fez crescer água na boca a cerca de 50 pessoas da Região Centro.
Pelas reacções, sei que tiveram o condão de transformar Resende, por acção do condicionamento, num "efeito salivante", indutor de sussurros e de palpitações pré-pecaminosas. Agora, sempre que me refiro a Resende, suspiram: Ai que ricas cerejinhas...

quarta-feira, maio 24, 2006

4.º Domingo de Maio-Peregrinação do concelho de Resende a N. Sra. de Cárquere

No próximo fim de semana, todos os caminhos vão dar a Cárquere para a "Peregrinação do Concelho de Resende a Nossa Senhora de Cárquere". A data (4.º domingo de Maio) já se encontra referenciada no séc. XVIII, encontrando-se a devoção a N. Sra. de Cárquere fortemente enraizada nas freguesias circundantes desde a Idade Média.

27 Sábado (Festa da catequese)
10H00-Procissão em direcção à igreja
10H30-Missa e Sermão/Cerimónia da 1.ª Comunhão
16H00-Grandioso Leilão com animação musical
21H00-Missa e Sermão a N. Senhora
22H00-Tradicional Procissão das Velas
28 Domingo
08H00-Missa na capela de Santa Luzia e Procissão para a igreja
09H30-Chegada do Sr. Bispo junto ao Mosteiro
10H30-Organização das Procissões nos locais tradicionais
10H45-Início das Procissões das freguesias do concelho (durante a procissão serão cantadas as Ladainhas de Todos os Santos, pedindo protecção divina para os campos e culturas)
11H15-Missa Campal
17H00-Procissão do Santíssimo
Notas:
i) Neste dia actuarão as bandas de música de S. Cipriano "A Nova" e "A Velha"
ii)Durante esta semana, há pregação

segunda-feira, maio 22, 2006

Nota de rodapé

A seguir ao concerto de ontem, deparámo-nos, no Caldas Bar, com o Sr. Presidente da Câmara e o Sr. Prof. António Marques, em amena cavaqueira, parecendo ambos muito bem dispostos.
Esta tão boa disposição residirá no facto de o primeiro ter sossegado o segundo quanto aos motivos para o seu atraso na chegada ao concerto?

Concerto musical no antigo celeiro das Caldas de Aregos

O antigo celeiro das Caldas de Aregos foi ontem, domingo, palco de um concerto musical, levado a efeito pela Orquestra de Metais do Instituto Piaget de Mirandela.
Foi com muito interesse que um número apreciável de resendenses acorreu a este evento cultural em que tiveram oportunidade de assistir à execução de excertos de Paul Dukas, Edward Grieg, Bach, Wagner, Benjamim Britten e Modest Mussorgsky, dirigidos por John Aigi Hum. Constituiu um bom momento musical em fim de tarde primaveril, embora chuvosa.
É pena que este espaço só tenha 76 cadeiras, quando lá cabiam bem mais. Assim, quem não chegar com antecedência ou não for vip, sujeita-se a ficar de pé. Contudo, a fruição artística exige condições mínimas de conforto.
Os interessados puderam ainda (re)visitar os quadros de pintura sobre motivos do Douro, cuja exposição estava patente num espaço ao lado.

domingo, maio 21, 2006

Anselmo Borges profere homilia em Paus e escreve sobre Judas no DN

Neste domingo, o P. Anselmo Borges celebrou missa na igreja de Paus, o que constituiu motivo de júbilo para os seus conterrâneos.
Depois de ler o Evangelho de S. João sobre o mandamento do amor, o P. Anselmo disse: O cristianismo resume-se a isto, ou seja, ao Evangelho de hoje. Numa homilia clara e sintética, desenvolveu o tema da relação com o nosso corpo e com os outros.
O artigo de opinião deste domingo no DN é sobre Judas.

sexta-feira, maio 19, 2006

quinta-feira, maio 18, 2006

Lançamento da 1.ª pedra do único hotel da região?

Alguma imprensa noticiou a presença do Ministro da Economia em Baião para o lançamento da 1.ª pedra de um empreendimento turístico, que inclui um hotel. Como o respectivo Presidente da Câmara referiu que iria nascer o primeiro hotel de 4 estrelas da região, vai daí (como sói dizer-se), alguns jornais informaram que iria ser construído o primeiro e único hotel da zona, incluindo Resende, Cinfães, Amarante e Marco de Canaveses, o que é manifestamente falso. Vide "Diário Regional de Viseu" e JN (link), ambos do dia 18 do corrente.
Estamos mal, mas não tanto...

quarta-feira, maio 17, 2006

62 crianças/jovens com NEE no concelho de Resende

Pelo que foi possível apurar, numa população que ronda os cerca de 1.800 crianças/jovens que frquentam estabelecimentos de educação e de ensino do nosso concelho, no presente ano lectivo, 62 são caracterizados como tendo necessidades educativas especiais (NEE), o que representa uma percentagem de 3,44% da população escolar. Cerca de 45 dos mesmos têm necessidades educativas de carácter prolongado. Para apoiar esta população há 10 docentes.
Refira-se que, no ano lectivo transacto, em todo o país (excluindo a Madeira e os Açores), beneficiaram de apoio educativo um total de 56.646 crianças e jovens, o que representa uma percentagem de cerca de 5% do total da população escolar, sendo esta percentagem menor na Região Norte, onde Resende se insere, talvez devido a um maior rigor na caracterização desta população.
A título de curiosidade, embora os casos de necessidades educativas especiais e de deficiência não sejam sobreponíveis conceptualmente e em termos etários, segundo o censo de 2001 do INE (Instituto Nacional de Estatística), o número de pessoas com deficiência, em todo o país, cifrou-se em 634.480, representando 6,1% da população. Com a idade, sobretudo a partir dos 70 anos, a incidência de pessoas com deficiência é muito maior.
A propósito, cumpre referir que, em boa hora, a Câmara de Resende tomou a decisão de garantir o transporte gratuito às pessoas portadoras de deficiência do nosso concelho que se desloquem à Associação Portas p'rá Vida de Lamego para reabilitação, frequência de actividades ocupacionais ou de cursos de formação.

terça-feira, maio 16, 2006

Tempo de cerejas

A cereja, pela variedade das cores (amarela, vermelha escura, preta e roxa) e pelo sabor, é uma tentação. Por isso, se diz que "a mulher e a cereja para seu mal se enfeita".
É um fruto de requinte. Mas compulsivo. Daí o ditado "as palavras são como as cerejas: vão umas atrás das outras" ou "as conversas são como as cerejas".
São um sereno deleite. Fluem naturalmente.

Clique para poder ver as cerejas que esta "majestática" cerdeira do fundo das Quintãs encerra.

segunda-feira, maio 15, 2006

Apanha da cereja

Mulheres empenhadas na apanha de cereja na Vinha Velha (Paus). Clique para ampliar.

sábado, maio 13, 2006

Factor religioso congrega pessoas em Maio

Na maior parte das aldeias do concelho, neste mês de Maio, as pessoas reúnem-se diariamente nas respectivas igrejas/capelas para rezarem o terço. É o caso de Moumiz, Sta. Eulália, Anreade, Felgueiras, Panchorra...Na capela das Quintãs-Paus, por exemplo, reúnem-se diariamente cerca de 20 pessoas. Este "movimento" parece ser maior este ano.
Refira-se a propósito que, amanhã, se realiza, em Paus, a festa (exclusivamente religiosa) em honra de N. Sra. de Fátima.

sexta-feira, maio 12, 2006

Serviço de restauração e afins no Festival da Cereja

Devido ao sucesso do festival da cereja, cafés e restaurantes locais não têm tido capacidade de resposta para as muitas solicitações em termos de comes e bebes, tendo-se notado, em edições anteriores, alguma insatisfação por parte de algumas pessoas.
Sugere-se que, no próximo festival, a realizar nos dias 3 e 4 de Junho, sejam convidados/concessionados serviços ligados à restauração e afins, capazes de, no local e comodamente, servirem e atenderem as pessoas interessadas.

quinta-feira, maio 11, 2006

Pelas curvas do Douro

Embora com atraso, veja aqui a descrição da viagem pelas curvas do Douro, entre Cinfães, Resende e Lamego, que foca, de uma forma especial, a gesta heróica dos alunos para vencer a distância entre a casa e a escola. É por isto que a desertificação do interior irá continuar.

quarta-feira, maio 10, 2006

Modernização do comércio de Resende

O comércio da vila poderá sofrer um novo dinamismo, caso os respectivos empresários, como principais beneficiários, adiram e se candidatem, até dia 10 de Julho próximo, ao Urbcom de Resende (Projecto Global de Urbanismo Comercial de Resende), com o objectivo de promover o arranjo e transformação estética dos estabelecimentos e modernização do sector.
Na sequência das obras de requalificação urbana, espera-se que a concretização deste projecto venha a ter um impacto positivo na atractividade de Resende.

terça-feira, maio 09, 2006

Descartes em Resende e D. Sebastião em Viseu?

O Eng. António Borges demonstrou conhecer bem O Discurso do Método de Descartes ao afirmar em reunião de Câmara, de 18.04.2006, o seguinte: Sou cartesiano. Nunca fico agarrado às dúvidas que eliminei. O que é preciso é,pois, determinação e pôr a razão a funcionar: Cogito ergo sum.
Por sua vez, o seu camara de partido, José Reis, colocada a hipótese do Eng. António Borges vir a suceder a José Junqueiro à frente da "Distrital de Viseu",
afirmou: "Parece que é o D. Sebastião que se espera mas tarda" (Jornal do Centro, de 28.04.2006).
Será que, sob o ponto de vista psicanalítico, este seu camarada estará a projectar algum receio?

domingo, maio 07, 2006

Anselmo Borges opina

Sobre a figura notável de D. António, bispo do Porto (link), cujo centenário de nascimento ocorre 4.ª feira, iniciando-se amanhã, aproveitando a efeméride, um congresso internacional.

sábado, maio 06, 2006

Porque amanhã é dia da mãe

Estávamos em Janeiro de 1972. Preparámos tudo o que era indispensável para a longa viagem rumo à guerra de Angola. Saímos apressados para apanhar a camioneta em Sto António, junto à Ponte de S.Martinho de Mouros. Carregados, o trajecto a pé demorava cerca de meia-hora. Já depois do Lugar, devido ao adiantado da hora e ao passo apressado, chegou-se à conclusão que era melhor a minha mãe voltar para trás.
Para que doesse menos, foi uma despedida rápida, em que não dizendo nada, dissemos tudo.
Em passo ainda mais apressado, a minha irmã e eu retomámos o caminho. Passados uns segundos, instintivamente, virei-me para trás. E os nossos gestos e os nossos olhares coincidiram, pois, nesse mesmo instante, a minha mãe acabava também de se voltar para trás. E dissemos um longo adeus. Passados alguns instantes, tornei a viarar-me para trás. E os nossos gestos e olhares coincidiram. E uma vez e outra vez e uma última vez.
Já, em Angola, compulsivamente, quantas vezes, nas estradas, caminhos e picadas, olhei para trás à espera que ela lá estivesse..., mas não estava. Mas este gesto reconfortava-me, pois talvez servisse para esconjurar medos e fantasmas.
Em Junho de 1974, regressei tranqilamente. Ao contrário de muitos, a tropa e a guerra em Angola tinham constituído uma experiência sem traumas.
Depois de chegar às Quintãs, voei para o Soito ao encontro da minha mãe. Ao ver-me, disse: Marinho, e desmaiou.
Contudo, no modo como disse o meu nome, disse o que faltava dizer. Disse todos os compêndios de ternura. Disse uma vida. Disse tudo.

sexta-feira, maio 05, 2006

Cartões jovem e sénior municipais

Numa das últimas reuniões de Câmara, foi apresentada a proposta da criação de um cartão jovem municipal e de um cartão sénior municipal.
Francamente, não se vislumbram quaisquer vantagens nesta iniciativa. Quanto aos descontos para jovens, será que as casas comerciais de Resende, pelas suas características, irão passar cartão aos seus detentores? Já quanto à possibilidade de os seus utilizadores (jovens e séniores) poderem beneficiar de apoios e da promoção de iniciativas da autarquia, os mesmos deverão obedecer a determinados critérios independentemente de as pessoas serem ou não detentoras de cartões municipais.

quarta-feira, maio 03, 2006

Atentado ao ambiente em Castro Daire

Junto à entrada/ saída norte de Castro Daire, os transeuntes deparam-se, desde há muitos anos, com um cemitério de carros, que é um cartão de visitas deplorável para quem pretenda visitar a região de Montemuro. Visto tratar-se de uma larga encosta, o "cenário" pode agora "desfrutar-se" da A24.
Lamentavelmente, é aqui que começa o Percurso1 -Conhecer o Montemuro, aconselhado no "site" da Câmara de Castro Daire.
Sendo da sua competência, apelamos à Sra. Presidente da Câmara para que resolva este grave problema, "deslocalizando" este cemitério para sítio mais recatado.
Todos os que gostam de Castro Daire e do Montemuro ficar-lhe-ão muito gratos.

terça-feira, maio 02, 2006

Resende com acessos a Norte mais facilitados

O governo anunciou a construção do IC26 entre Amarante e Peso da Régua, uma via rápida com 35 quilómetros de extensão, cujo custo é de 80 milhões de euros, com conclusão prevista para 2012.
Esta via facilitará as ligações ao Porto, via A4, aos municípios da margem direita do Douro e a toda a região Norte.
A conclusão da auto-estrada (A4) Amarante/Vila Real/Bragança (Quintanilha) está prevista para 2011. Até Vila Real, aproveitará o traçado do IP4 em 65%, com duplicação desta via.